Diversos nomes notórios, de atletas a políticos, foram alvos de uma fraude que utiliza, indevidamente, dados pessoais para solicitar o auxílio emergencial.
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Diversos nomes notórios, de atletas a políticos, foram alvos de uma fraude que utiliza, indevidamente, dados pessoais para solicitar o auxílio emergencial.
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Pago em três parcelas de R$ 600, o dinheiro é um socorro do Governo Federal para amenizar os efeitos da pandemia da covid-19 para trabalhadores informais, autônomos, microempreendedores e desempregados. Mas como saber se você foi vítima do golpe?
A verificação da fraude é simples e pode ser realizada no site da Dataprev. Com alguns dados e cliques, é possível saber se alguma solicitação – negada, aprovada ou sob análise – está atrelada ao CPF. Veja o passo a passo mais adiante.
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Os crimes vêm acontecem devido à capacidade do governo analisar, em tempo hábil, o enorme volume de pedidos. Segundo um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), 8,1 milhões de brasileiros podem ter recebido indevidamente o auxílio emergencial.
Vale lembrar também o governo deve pagar mais duas parcelas com um valor de R$ 300 mensais, segundo apurou o Estadão/Broadcast.
Neymar foi uma das vítimas mais recentes do golpe, que utilizou os do jogador do Paris Saint-Germain e da Seleção Brasileira para pedir o auxílio. A Caixa aprovou o benefício do atleta, mas está revisando a solicitação. “Seu cadastro foi identificado com indícios de desconformidades com a Lei 13.982/2020 e está sendo reavaliado”, diz o comunicado.
Na quinta-feira, 21 de maio, o jornalista William Bonner informou que dados de seu filho também caíram nas mãos de criminosos. “Pelos critérios do programa, alguém nas condições socioeconômicas do meu filho não tem direito aos 600 reais da ajuda”, escreveu o editor-chefe e apresentador do Jornal Nacional, da TV Globo.
Nem o presidente Jair Bolsonaro e figuras do alto escalão do governo escaparam da fraude. A Dataprev, empresa de processamento de dados do governo federal, notou um falso pedido de auxílio emergencial, feito em 8 de maio em nome do presidente da República. A solicitação foi feita em Capistrano, município do Ceará.
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Outro nome do governo que teve os dados fraudados foi Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.
O pedido foi realizado em 7 de abril, processado pela empresa em 12 de abril e enviado à Caixa em 22 de abril, segundo a Revista Época. O benefício, no entanto, foi cancelado após comprovado que Heleno não se enquadra nos critérios do benefício.
1 – Acesse o site da Dataprev, e forneça os campos com seus dados pessoais (CPF, nome completo, nome da mãe e data de nascimento). Em seguida, confirme o captcha e clique em “Enviar”.
2 – Se nesta etapa uma mensagem informar “Requerimento não encontrado”, significa que o CPF informado não está associado a uma solicitação.
3 – Caso na pesquisa surja como resultado “Benefício aprovado”, “Benefício não aprovado”, “Requerimento retido” ou “Dados inconclusivos”, significa que os dados foram usados para pedir o auxílio emergencial.
O Ministério da Cidadania informa que casos suspeitos de fraude no auxílio emergencial podem ser denunciados no sistema Fala.Br, plataforma integrada de Ouvidoria e Acesso à Informação da Controladoria Geral da União (CGU), através do site ou pelos telefones 121 ou 0800-7070-2003.
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