Pelo menos dois novos golpes visando investidores de criptoativos foram identificados pela empresa de cibersegurança Kaspersky. Para tornar a fraude mais verossímil, golpistas estão utilizando a estética, o nome e até a logomarca da nova rede social Threads, lançada há menos de um mês pela gigante estadunidense Meta.
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A rede Threads, que pertence ao bilionário Mark Zuckerberg, começou a operar no último dia 5. Atraiu em apenas sete horas nada menos que dez milhões de novos usuários. Com a euforia em torno da mais nova concorrente do Twitter, criminosos enxergaram a possibilidade de aplicar golpes em quem está explorando a ferramenta.
As fraudes que miram investidores se valem de um método conhecido. Um link malicioso redireciona o usuário para uma página falsa, onde é levado a fazer um cadastro e fornecer dados pessoais. Sob o nome de “Threads Token” ou “Threads Coin”, a página induz a vítima a comprar criptoativos que não existem. Ao realizar o depósito, o investidor está, na verdade, transferindo a quantia aos golpistas.
Outros 200 links que utilizavam o Threads como isca já haviam sido identificados pela empresa de segurança na web, nas primeiras 24 horas de operação da rede social. O primeiro golpe em português levava o nome de Threads Lucrativo e vendia uma suposta licença para o app pelo valor de R$ 147, apenas dois dias após o lançamento da plataforma.
A fraude identificada e descrita acima se assemelha com outra que chamou a atenção dos usuários e compradores on-line há pouco tempo: o golpe da Shein, que foi explicado nesta reportagem do E-Investidor. Vale ressaltar ao leitor cuidados redobrados: na data em que a reportagem foi apurada, a página “Threads Token” seguia operando e acessível.
Proteja-se
A Kaspersky recomenda cuidado ao acessar links desconhecidos ou que redirecionam o usuário para fora do domínio oficial da rede social. Além disso, é preciso cautela com os downloads que são sugeridos. Atenção à URL (endereço da página) e a erros ao longo de toda página pode ser útil para identificar a fraude.
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Além disso, a empresa ressalta que sites oficiais de empresas e órgãos idôneos tendem a se apresentar com o nome da marca ou instituição logo de início. Títulos vagos ou sem a identificação adequada podem ser um sinal de que o usuário está diante de uma tentativa de golpe.
