- Algumas dicas da especialista podem ajudar os pequenos investidores e os mais conservadores a tomar as decisões mais adequadas para as metas de cada um
- Com o aumento da taxa Selic para 4,75% e previsão de alta para 6,75% até o fim deste ano, os investimentos em renda fixa podem voltar a ser um bom negócio para o segundo semestre de 2021
- Ela explica que, além da taxa Selic, outras taxas devem ser consideradas na hora de decidir o melhor investimento, principalmente as que dizem o real valor do seu dinheiro para o mercado
(Luiz Henrique Gomes, especial para o E-Investidor) – Com o aumento da taxa Selic para 4,75% e previsão de alta para 6,75% até o fim deste ano, os investimentos em renda fixa podem voltar a ser um bom negócio para o segundo semestre de 2021.
Leia também
De acordo com Nathalia Arcuri, especialista em finanças e fundadora da Me Poupe!, este pode ser o momento ideal para aproximar os pequenos investidores e os mais conservadores de melhores oportunidades de investimento.
Algumas dicas da especialista podem ajudar os pequenos investidores e os mais conservadores a tomar as decisões mais adequadas. Veja, de acordo com Arcuri, seis pontos essenciais para considerar na hora de investir.
Publicidade
Conteúdos e análises exclusivas para ajudar você a investir. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
1) Entenda o impacto da economia no seu dinheiro: Além da Selic, outras taxas devem ser consideradas na hora de decidir o melhor investimento, principalmente as que dizem o real valor do seu dinheiro para o mercado. Um exemplo é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado para medir a inflação e que também influencia na rentabilidade dos investimentos. Também fique de olho em análises e expectativas de mercado a respeito de alguns indicadores da economia brasileira. Uma dica é acompanhar o boletim ‘Focus’, relatório divulgado pelo Banco Central do Brasil.
2) Defina metas: definir metas é o básico para tomar as melhores decisões. Considere os seus desejos e separe o que é de curto, médio e longo prazo. Isso é essencial para decidir onde e em que investir, já que existem investimentos que podem ser retirados a qualquer momento e outros que exigem o dinheiro aplicado por mais tempo.
3) Garanta a reserva de emergência: o primeiro investimento a ser considerado, de acordo com a especialista, é a reserva de emergência, valor que irá garantir segurança para quaisquer eventualidades e que deve ser equivalente a seis meses do custo de vida de uma pessoa. Neste caso, é possível escolher uma opção de liquidez diária como CDBs, que paguem, ao menos, 100% do CDI – taxa que fica um pouco abaixo da Selic, mas sempre muito próxima.
4) Saiba onde estão as oportunidades: as corretoras de valores oferecem diferentes opções de investimento e por isso é necessário ter conta aberta em pelo menos uma. Existem opções para todos os perfis e o melhor jeito de fazer uma primeira seleção é pesquisar. Para garantir segurança, o site da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), disponibiliza a lista completa de todas as corretoras verdadeiramente registradas. Importante checar se a escolhida está entre as listadas para evitar cair em golpes.
5) Compare corretoras: o importante é ter conta aberta em uma corretora, porém existem vantagens em apostar em, pelo menos, duas. A principal delas é a comparação. Imagine que as corretoras de valores são os shoppings, as lojas são os tipos de investimentos e a calça é o investimento em si. Se alguém procura um CDB com vencimento daqui a 10 anos, por exemplo, pode encontrar mais opções, com rentabilidades e valores mínimos diferentes em cada lugar.
Publicidade
6) Para dobrar patrimônio, considere opções de longo prazo: se o dinheiro pode ficar investido por mais tempo, já que será destinado a uma meta de longo prazo, é possível considerar os CDBs prefixados. Com o aumento da Selic, há opções pagando cerca de 13% ao ano, e em um prazo de cinco ou seis anos é possível dobrar o patrimônio com esse investimento.