Netflix reduz preço, mas não no Brasil. Como economizar com streamings

Além da recente alta das ações em Nova York, a empresa de streaming Netflix (NFLX) confirmou ao The Wall Street Journal que irá reduzir o preço das assinaturas mensais para alguns países. Por ora, Brasil está de fora.

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Segundo o jornal norte-americano, os preços das assinaturas ficarão mais baratos para clientes de trinta países, como Quênia, Croácia, Líbia, Irã, Indonésia, Tailândia, Filipinas Eslovênia e Bulgária. Já na América do Sul, os únicos beneficiados serão a Nicarágua, Equador e Venezuela.

A Netflix conta com quatro opções de planos no Brasil, que variam de R$ 18,90 a R$ 55 por mês. A opção mais barata é o básico e com anúncios, que não permite fazer downloads e não inclui algumas séries e filmes com restrições de licenciamento. A resolução da imagem é de 720 pixels, assim como o básico sem anúncios, que sai por R$ 25,90 mensais.

Os dois últimos planos são o padrão e o premium, que custam, respectivamente, R$39,90 e R$ 55,90.

Como economizar com streamings

Compreender os hábitos de consumo e ter controle do orçamento mensal é o segredo para evitar gastos desnecessários com streamings.

Enquanto uma eventual redução de valores não chega por aqui, vale a pena organizar as finanças e colocar os seus gastos mensais na ponta do lápis. Faça uma divisão em seis categorias: despesas essenciais (55%), reserva de emergência (10%), educação (10%), investimentos de longo prazo (10%), entretenimento (10%) e presentes ou doação (5%).

Como os gastos com streaming podem ser considerados entretenimento, apenas 10% da sua renda mensal deve ser usada para o setor.

Segundo Ana Gabriela Graças, educadora financeira do banco Neon, uma estratégia para economizar é aproveitar os serviços que oferecem desconto em uma assinatura anual.

“Uma possibilidade é juntar valores menores a cada mês com a meta de, por exemplo, em seis meses alcançar o valor da anuidade”, propõe. Mas atenção: antes de comprar, é importante estudar o tamanho do impacto que a compra teria no seu orçamento em um ano.

Por fim, é importante lembrar que a empresa ainda está em fase de testes com algumas mudanças, como o lançamento da cobrança por compartilhamento de senha.

A Netflix pode então passar a cobrar uma taxa extra para quem compartilhe a conta em diferentes locais, como amigos que moram em casas separadas, por exemplo. O recurso ainda não tem data de lançamento planejada, mas é realizado para aumentar a receita da companhia.

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