O planejamento previdenciário privado é uma parte importante da educação financeira, já que é um investimento de longo prazo, que serve como reforço ou complemento para a aposentadoria oficial. Ela é fiscalizada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep).
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Vale destacar que esse investimento não é somente para aposentadoria. Também é possível receber os rendimentos da aplicação no futuro e continuar trabalhando.
Como funciona a previdência privada
O fornecimento desse tipo de previdência pode ser fechado (fundos de pensão), oferecido pela empresa apenas a seus funcionários por meio de uma fundação, ou aberto (previdência individual), disponível a qualquer pessoa em bancos ou corretoras.
Ela é normalmente montada por meio de aportes periódicos por parte do investidor em aplicações de baixo risco, como títulos de renda fixa ou do Tesouro Direto, como o Tesouro RendA+, por exemplo. Vale destacar que, normalmente, o valor pago é diretamente proporcional à idade do contribuinte desse sistema.
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A previdência fechada segue as determinações da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), também ligada ao Ministério da Fazenda.
Já a aberta precisa seguir as regras estabelecidas pela Susep, havendo duas possibilidades de planos: o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) e o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL).
- VGBL: contribuições mensais para garantir uma quantia final, que consiste na soma das aplicações e dos juros sobre elas. É normalmente indicado para investidores que fazem a declaração de Imposto de Renda no modelo simplificado ou para quem não declara;
- PGBL: acréscimo à renda da aposentadoria social. As contribuições podem ser deduzidas do Imposto de Renda, contanto que não ultrapassem 12% da renda bruta anual. Esses planos também costumam ser indicados para quem entrega a declaração do Imposto de Renda usando o modelo completo, que aproveita mais os benefícios fiscais. Isso ocorre porque há uma dedução da contribuição de forma semelhante como é feito com educação ou despesas médicas.
Além disso, existem três principais taxas cobradas na previdência privada: a administrativa; de carregamento, que incide sobre cada um dos aportes feitos na conta; e de saída, quando há retirada antecipada do dinheiro.
Também é preciso estar atento à tributação sobre os planos de previdência. O valor da tributação pode ser dado regressivamente, quando as alíquotas diminuem de acordo com o tempo passado, ou progressivamente, quando elas aumentam.
Confira esta reportagem para saber mais sobre como montar uma carteira de dividendos focada em previdência privada com dicas de Luiz Barsi, um dos maiores investidores do Brasil, e sua filha, Louise.
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