É comum se deparar com dúvidas sobre quais tipos de ativos comprar, quando se está começando a investir. Ativos de renda fixa são, com frequência, as opções favoritas dos investidores mais novos, devido à maior segurança e previsibilidade que oferecem, uma vez que seu retorno está vinculado a uma taxa de juros.
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Um exemplo de aplicação de renda fixa muito popular no Brasil é a caderneta de poupança. No entanto, existe um leque muito mais diverso, com opções mais rentáveis, mesmo para quem está arriscando dar os primeiros passos nesse campo.
A emissão de ativos de renda fixa é feita por bancos, pelo governo federal ou por empresas. Essas instituições visam captar recursos para financiar seus projetos de prestação de serviços ou produção de bens.
Ao comprar um título, na prática, o investidor “empresta” recursos ao órgão, entidade ou instituição responsável pela emissão. Em troca, recebe uma remuneração como incentivo pelo “empréstimo”.
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Nem sempre é possível prever o retorno exato dos ativos de renda fixa, mas a margem é muito mais segura do que a dos ativos de renda variável. Mesmo assim, alguns investimentos podem ser pré-fixados. Um ativo que ofereça rendimento de uma porcentagem certa ao ano, por exemplo, é tido como um ativo de baixo risco e de previsibilidade alta.
Também existem aqueles investimentos de renda fixa pós-fixados, vinculados à taxa básica de juros, a Selic, ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI) ou ainda ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Uma modalidade híbrida, entre pré e pós-fixados, também está disponível no mercado. Nela, uma parte do ativo fica atrelada a uma taxa pré-fixada e outra vinculada a uma taxa de juros variável.
Os mais conhecidos
Os ativos de renda fixa mais negociados são: Certificado de Depósito Bancário (CDB), Títulos do Tesouro Direto, Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI), Letra de Câmbio (LC) e Letra Financeira (LF).
Alguns deles gozam de isenção de Imposto de Renda, como LCI, LCA e CRI. Também é possível encontrar condições que prevejam redução gradativa da alíquota do tributo, quanto mais tempo o investidor mantiver o ativo.
Como investir em renda fixa?
Assim como as aplicações em ativos de renda variável, esses investimentos podem ser realizados junto a instituições financeiras tradicionais e digitais, por meio de corretoras de investimentos ou ainda através de cooperativas de crédito.
No entanto, riscos menores não significa ausência completa deles. Ainda que sejam mais estáveis do que os ativos de renda variável, é aconselhável consultar profissionais preparados para assegurar a melhor escolha de investimento em renda fixa. Um planejamento financeiro também pode auxiliar na mitigação dos riscos e na maximização dos ganhos.
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