Educação Financeira

Veja por onde não começar seus investimentos

Transmissão começa às 11h30, no canal do E-Investidor no YouTube

Veja por onde não começar seus investimentos
É possível investir em startups diretamente, seja em um projeto ou por meio de um fundo. Foto: Pixabay
  • A principal dica de especialistas é a diversificação de investimentos. Quanto mais variada é a carteira, melhor é o resultado para o investidor
  • Para desmistificar o medo do prejuízo, que pode deixar passar importantes oportunidades de fazer o dinheiro render mais, a especialista em finanças Nathalia Arcuri vai participar de uma live do E-Investidor nesta quarta-feira (19)

Começar a investir nem sempre é uma decisão fácil. Principalmente para os brasileiros, sem histórico de educação financeira e acostumados anos a fio com a segurança da poupança.

Durante anos, os investimentos também eram concentraram nos grandes bancos e com as melhores aplicações restritas aos clientes mais seletos. Entretanto, a popularização dos investimentos no varejo, somada a um cenário econômico desfavorável às alternativas conservadoras, força os pequenos investidores a buscarem opções mais arriscadas. A grande dúvida é: por onde começar?

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A principal dica de especialistas é a diversificação da carteira. Quanto mais variado é o portfólio de investimentos, com aplicações de diferentes natureza (pública ou privada) e prazos (curto, médio e longo), melhor é o resultado. Lembrando que é preciso entender o perfil de risco e os seus objetivos.

Por que investimentos conservadores perderam atratividade?

A taxa básica de juros caiu para 2% ao ano, atingindo um piso histórico que alguns anos atrás era difícil de se imaginar. Isso fez com que investimentos considerados mais seguros, como a renda fixa, perdessem atratividade, já que usam a Selic como referencial para calcular a rentabilidade.

Em agosto de 2016, por exemplo, a Selic estava em 14,25% ao ano. O que permitia prêmios mais satisfatórios. Além dos juros, a inflação também pesa na conta e afeta o poder de compra, levando o dinheiro investido valer menos no momento do saque.

Quando este cenário deve mudar?

Apesar de o Banco Central não descartar novos ajustes na Selic em 2020, o mercado financeiro confia que não haverá mais cortes neste ano.

Contudo, os agentes do mercado financeiro no Brasil já reduziram a projeção para a Selic, no fim de 2021, de 3% para 2,75%, de acordo com o último Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (17) pelo BC.

O que o investidor deve fazer para ter melhor retorno?

A máxima de quem entende do assunto é não deixar “todos os ovos na mesma cesta”. Isso significa diversificar os investimentos. Na prática, também tem a ver com se expor a investimentos com mais risco, pois estes têm mais chances de melhores retornos.

Um dos resultados visíveis dessa recomendação é a corrida para a bolsa de valores. Por conta da pandemia, a B3 ganhou 900 mil pessoas físicas entre março e julho, elevando o total para quase 3 milhões de investidores.

Mas, assim como a bolsa, existem outras opções de maior risco, como fundos de investimentos, em que gestores profissionais administram uma grande quantidade de investimentos. Apesar da palavra risco assustar, ela deve deixar o investidor ciente da possibilidade de perdas, mas é preciso entender que essas chances podem ser calculadas e minimizadas com ajuda profissional.

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Para desmistificar o medo do prejuízo, que pode deixar passar importantes oportunidades de fazer o dinheiro render mais, a especialista em finanças pessoais Nathalia Arcuri vai participar de uma live do E-Investidor nesta quarta-feira (19) para debater por onde não começar a investir.

Em um papo inédito, a também CEO do Me Poupe! vai responder dúvidas ao vivo pelo YouTube e LinkedIn do E-Investidor, do Estadão. Inscreva-se!

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