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Educação Financeira

Saiba como investir para comprar o PS5 da Sony (SNEC34)

PlayStation 5 e PS5 Digital serão vendido por US$ 499 e US$ 399, respectivamente

Saiba como investir para comprar o PS5 da Sony (SNEC34)
PlayStation 5 e PS5 Digital. Foto: Divulgação/Sony
  • Sony revela preço do PS5 e PS5 Digital e consoles chegam aos mercados em novembro por R$ 4.999 e R$ 4.499
  • Em paralelo ao lançamento, entra em vigor a nova regra de acesso aos BDRs para o investidor pessoa física
  • Confira dicas de como investir para comprar o console e o que esperar do ativo da empresa com a chegada do PS5

Foi revelado oficialmente, nesta quarta-feira (16), o preço do PlayStation 5 e do PS5 Digital – versão do console sem suporte para jogos físicos. Pelo preço de R$ 4.999 e R$ 4.499, respectivamente, a nova geração dos videogames da Sony chega às lojas em 12 novembro deste ano.

Em dólares, os consoles serão vendidos a US$ 499 e US$ 399. Os valores são bem próximos ao do Xbox Series X/S, que custam US$ 499 e US$ 299 e tiveram seus preços divulgados na semana passada, apenas na moeda americana.

Próximo ao lançamento dos consoles entra em vigor as novas regra do acesso aos BDRs para pessoa física. A a partir de outubro, o pequeno investidor poderá aplicar nos 559 BDRs disponíveis para negociação na bolsa brasileira. O da Microsoft (MSFT34) e o da Sony (SNEC34) estão entre eles.

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Unindo o desejo dos consumidores pelo PS5 e a novidade de investimento em ações da Sony, o E-Investidor conversou com especialistas do mercado para indicar como se planejar financeiramente para comprar o console e o que esperar do BDR da empresa com o lançamento.

Investindo para comprar o PS5

Segundo especialistas do mercado, o investidor deve ter estratégias bem definidas e estar consciente dos riscos para não se endividar, seja adquirindo o console logo em seu lançamento, no Natal ou com um pouco mais de tempo, em seis meses ou um ano.

“Mesmo se o perfil do investidor não for conservador, eu não aconselho tomar riscos para um objetivo fixo em um curto espaço de tempo. Não dá para recuperar possíveis perdas”, diz Fábio Souza, gerente de produtos financeiros da Ágora Investimentos.

Neste cenário, é necessário o investidor entender sua situação para definir qual será o valor dos aportes mensais para conseguir comprar o console sem se prejudicar financeiramente. Para quem tem capacidade de realizar aplicações maiores e deseja comprar o PS5 em seu lançamento ou no Natal, a recomendação é procurar por produtos de baixíssimo risco e alta liquidez.

Entre as aplicações indicadas estão fundos de renda fixa, com baixa taxa de administração e no máximo até D+20, ou CDBs diários. “Nestes produtos a pessoa faz os aportes e saca tudo com ganhos quando o console for lançado ou no Natal”, afirma Souza.

No caso de quem aguardar mais tempo para adquirir o videogame, há mais produtos que podem ser aproveitados, como os títulos públicos e privados. Neles, no entanto, a rentabilidade maior também acarreta mais riscos, a liquidez não é imediata e é necessário saber quem é o seu emissor.

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“Se a companhia não for confiável, há o risco de calote”, comenta Eliane Tanabe, planejadora financeira pela Planejar.

Para quem já possui o investimento e vai comprar o PS5 em qualquer uma das datas, a orientação é analisar o portfólio e identificar de qual produto o valor pode ser sacado. “Tem que procurar a aplicação menos rentável para não desequilibrar a performance da carteira”, diz Tanabe.

O que esperar do BDR Sony (SNEC34)?

Além de disputar a atenção dos gamers com o PlayStation e o Xbox, a partir de outubro a Sony e a Microsoft também começaram a competir no âmbito dos investimentos no Brasil com seus BDRs SNEC34 e MSFT34, respectivamente.

Um BDR funciona como um “espelho” da ação original da companhia. Ou seja, ao apostar no ativo, o investidor está sujeito aos mesmos riscos de qualquer outra aplicação em renda variável.

Até o fechamento do mercado, a Microsoft (MSFT34) tem alta de 70,67% em 2020, cotado a R$ 1.083,22 e a Sony (SNEC34) de 46,50%, a R$ 403,90. De acordo com os especialistas, o lançamento da nova geração dos consoles não deve impulsionar o ativo das empresas no curto prazo.

“Em tese, não deve mudar nada, até porque, se analisarmos a receita das duas empresas, elas não são dependentes dos games”, afirma Breno Bonani, analista da Avenue.

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Além disso, as duas companhias têm sofrido com a queda em bloco de todas as ações de empresas de tecnologia listadas nas bolsas americanas, o que deve limitar os ganhos. “É um momento de pressão para elas. No curto prazo temos um pouco de pé atrás”, diz Gustavo Cruz, estrategista da RB investimentos.

Contudo, no longo prazo, os especialistas não descartam a valorização dos papéis. Afinal, a demanda pelos videogames deve se estender por alguns anos e contribuir para os resultados das empresas.

Neste cenário, considerando que as companhias são rivais diretas, o investidor deve escolher a ação da empresa que acredita ter as melhores perspectivas. O estrategista da RB ressalta que vender mais não significa que um console venceu o outro. Para ele, o ponto de atenção deve ser qual videogame vai gerar mais receita a sua provedora. “O investidor precisa ficar atento às estratégias de negócio”, afirma Cruz.

Na avaliação dos especialistas, a Microsoft sai na frente da Sony, pois a companhia está mais adiantada em tendências tecnológicas, com consoles cada vez mais virtuais e menos físicos. Como prova disso, Cruz cita o OneDrive, um sistema de armazenamento em nuvem.

“A empresa [Microsoft] já tem toda a estrutura necessária para aplicar no console. A Sony não. Ou seja, o seu console deve ser mais lucrativo mesmo que venda menos unidades. O Xbox dá acesso direto a tudo o que os jogadores precisam”, diz Cruz.

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