O que este conteúdo fez por você?
- Contar com informação de qualidade é fundamental para qualquer investidor, mesmo que você inicie devagar e com o perfil mais conservador
- É preciso também organizar suas finanças pessoas e destinar parte da sua renda para as aplicações financeiras
- Diversificar os seus investimentos também é outra dica para quem deseja ter uma renda extra com investimentos
(Por Carlos Pegurski, especial para o E-Investidor) – Provavelmente você já pensou em ter uma renda extra, além do seu salário, que permita ter ótimos ganhos de forma passiva. Esse é o objetivo de boa parte das pessoas que desejam aumentar e aprimorar seus investimentos.
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Engana-se quem parte do pressuposto de que isso significa ter dinheiro fácil, sem trabalhar.
Afinal, para ter retorno é necessário realizar análises bem fundamentadas, conhecer o mercado, saber de tendências, acompanhar as principais movimentações e uma série de outras medidas.
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Por isso, quem deseja investir e ter uma renda extra precisa estar atento a alguns elementos básicos. Confira mais sobre o assunto e conheça quais são os primeiros passos que todo investidor precisa ter em mente.
O que é preciso para gerar renda extra com investimentos?
Antes de pensar em ter renda extra com investimentos, é importante organizar a vida financeira e criar as condições para essa finalidade. (Fonte: Rafastockbr/Shutterstock/reprodução)
1. Informação
Contar com informação de qualidade é fundamental para qualquer investidor, mesmo que você comece devagar e seu perfil seja mais conservador.
Isso é importante para ter mais nitidez sobre o que é mais relevante e realmente funcional em meio a um universo de dados, siglas, operações, moedas e porcentagens.
Além disso, você verá que esse é um hábito que pode conviver com outras atividades, como as tarefas cotidianas de um trabalho formal.
2. Organização das finanças pessoais
Outro passo importante é organizar o meio de campo em relação a suas finanças. A regra é simples: é preciso olhar para suas fontes de receita e seus gastos e criar uma economia superavitária. Em termos simples: você precisa ganhar mais do que gasta.
Comece priorizando o pagamento de contas. Fugir das dívidas precisa ser sua prioridade porque a carga de juros costuma ser alta. E, tão logo seja possível liquidá-las, é importante manter uma fatia do orçamento dedicada a poupar e investir.
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Existem alguns cursos gratuitos de finanças pessoais online. Eles podem ser bastante úteis, já que geralmente as pessoas têm dificuldade em visualizar os principais problemas pelos quais elas passam e algumas saídas simples que podem melhorar sua dinâmica financeira.
3. Reserva de emergência
Enquanto você aprende mais sobre o mercado e faz a lição de casa com suas finanças, é hora de cumprir sua primeira meta: ter uma reserva de emergência.
Isso permitirá que você tenha uma poupança caso ocorram imprevistos e não se endivide ou precise tirar renda dos investimentos.
Mas quanto poupar? Bom, costuma-se sugerir que você tenha o suficiente para ao menos três meses de sobrevivência. Se você for mais organizado ou tiver mais facilidade em poupar, seis meses podem ser um parâmetro ideal.
Lembre-se apenas de que a poupança não é a melhor solução. Existem opções mais rentáveis com a mesma liquidez, ou seja, que permitem que você saque o dinheiro quando for preciso.
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Deixar dinheiro em contas de fintechs, que remuneram uma taxa do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), é uma dica interessante e fácil de executar.
Como gerar renda extra com investimentos, na prática
Tesouro Direto é um exemplo de como é possível ter resgate periódico quando falamos sobre renda extra com investimentos. (Fonte: Tesouro Direto/reprodução)
1. Tenha um plano para sua renda extra
O ideal é ter um plano para a renda que vai entrar. Ela pode ser para engordar sua reserva de emergência, para ajudar com despesas cotidianas ou para reinvestir, que é o melhor cenário.
Só não pode ficar com o dinheiro sem destino certo. Afinal, o risco de ele ser mal-empregado é maior, nesse caso.
2. Conheça seu perfil e sua disponibilidade financeira
O planejamento dos seus investimentos deve partir da sua disponibilidade: afinal, você dispõe de quanto mensalmente para investir?
Isso é importante para saber como direcionar sua renda para contratos de dólar futuro ou para os títulos menores, chamados minidólar, por exemplo.
Além disso, é importante reconhecer o seu perfil entre conservador, moderado ou mais ousado.
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Você prefere correr mais riscos e eventualmente ter ganhos maiores ou prefere trabalhar com mais segurança, mesmo que os ganhos sejam moderados? Isso precisa ser considerado logo de saída.
3. Diversifique seus investimentos
Diversificar os investimentos significa combinar aqueles de renda fixa ou de renda híbrida com os de renda variável, que costumam atrair perfis mais agressivos.
Seja qual for seu perfil, é indicado que você tenha ações básicas, como o Tesouro Direto (que tem remunerado bem sob a alta da inflação e da Selic), e outras mais ousadas.
A questão é o quanto você vai pesar a mão entre essas opções.
Vale a pena conhecer mais sobre FIIs, LCIs, LCAs, CDBs, Tesouro e algumas ações da bolsa de valores com um bom histórico e bom prognóstico.
4. Priorize ativos com bons dividendos
Uma última dica se refere ao perfil de rendimento. Algumas pessoas investem sem a expectativa de ter ganhos imediatos.
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Elas estão mais preocupadas com a valorização do título em si.
Mas quem quer auferir uma renda extra o quanto antes deve priorizar os papéis que pagam dividendos regularmente.
É possível optar por isso em ativos mais seguros, como no caso do Tesouro.
Algumas modalidades pagam juros semestralmente, o que é uma boa para quem deseja contar com a renda durante a aplicação do título. Aliás, isso também vale para o mercado de ações.
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Bom, com essas informações, já é possível organizar a vida financeira para colher os primeiros frutos nos seus investimentos, não é?