O Tesouro Direto contempla títulos com diferentes opções de rentabilidade, sendo prefixados (ou seja, definida previamente), ligados à variação da inflação ou à taxa básica de juros (Selic). Os papéis contam ainda com diversos prazos de vencimento e fluxos de remuneração, a depender das necessidades do investidor.
Leia também
O programa Tesouro Nacional, desenvolvido em parceria com a B3, traz títulos públicos nos quais o governo retira dinheiro para financiar gastos e investimentos e, em troca, devolve o valor acrescido de juros.
Por estar associado à União, o Tesouro Direto pode trazer mais segurança e rentabilidade, além de preparar o bolso do investidor para eventuais emergências, aposentadoria e ainda financiamento de estudos.
Publicidade
Conteúdos e análises exclusivas para ajudar você a investir. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Isso porque o Tesouro Selic acompanha taxa básica de juros e pode ser resgatado a qualquer momento. Já o Tesouro Renda+ funciona como um complemento à aposentadoria, e o Tesouro Educa+, que reserva dinheiro para o pagamento das mensalidades de uma universidade privada. É possível investir ainda em Tesouro Prefixado e Tesouro IPCA.
“Os títulos prefixados e os atrelados ao IPCA, como Tesouro IPCA, Renda+ e Educa+, não são indicados caso o investidor tenha a necessidade de utilizar o recurso antes da data de vencimento. Caso seja esse o cenário, o Tesouro Selic seria a opção mais recomendada”, aponta Alexandre Marques, gerente de produtos de renda fixa da Ágora Investimentos.
Como se preparar para a aposentadoria com o Tesouro Direto
O que é o Tesouro Renda+
O Tesouro Renda+ é um programa do Tesouro Nacional, em parceria com a Secretaria de Previdência e a B3, feito para adaptar o conceito da previdência privada para os títulos públicos.
Com ele, o investidor aplica dinheiro periodicamente para formar uma reserva por 5 a 40 anos, a depender da data de vencimento do ativo. Esse montante é remunerado pela variação da inflação mais uma taxa prefixada.
Ao chegar ao momento da aposentadoria (e, consequentemente, do vencimento do título), o investidor passa a receber os frutos desse investimento mensalmente por 20 anos também corrigidos pela inflação.
Esse fluxo mensal de 240 parcelas (por 20 anos) assegura que os investidores receberão todos os recursos aplicados até o último pagamento. Além disso, durante o período de acumulação, o investidor poderá fazer várias aplicações, o que permite um planejamento. A cada investimento, você vai adquirindo títulos (ou frações) do RendA+, que serão pagos todos a partir da data escolhida. Quanto mais títulos puder comprar, maior vai ser a renda na aposentadoria.
Os investidores que não realizarem resgates antecipados, ou seja, fora do fluxo de pagamento do título, terão isenção da taxa de custódia, cobrada pela B3 — entenda mais sobre as taxas e impostos em Tesouro Direto nesta matéria. Entretanto, se a pessoa optar pelo resgate, terá de esperar 60 dias após iniciar o investimento.
Publicidade
Já com relação ao Imposto de Renda (IR), assim como nos outros títulos do Tesouro Direto, o Tesouro RendA+ tem alíquota regressiva de IR. Nesse título, o IR é descontado no recebimento da sua renda extra mensal sobre a parcela referente ao rendimento.
Como investir no Tesouro Renda+
É possível iniciar seus investimentos em RendA+ a partir de aproximadamente R$ 30 por mês. No simulador, disponível no site do Tesouro, o investidor responde a apenas três perguntas e já sabe qual o título mais apropriado para investir e realizar os aportes mensais.
Em seguida, preenche a sua idade, com quantos anos quer se aposentar e qual o valor ideal para sua renda extra no futuro. Se o investidor já tiver recursos disponíveis e quiser começar a investir com um aporte inicial maior, também é possível, mas não é obrigatório.
O investidor pode acessar o Portal do Investidor, no site do Tesouro Direto, para investir ou procurar o título na lista de investimentos disponíveis na sua instituição financeira.
