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Investimentos

Como deve ser o novo comportamento do investidor após a covid-19 e como isso deve afetar os mercados de capitais

E como a covid-19 deve afetar os mercados de capitais

Por E-Investidor

20/04/2020 | 8:48 Atualização: 20/04/2020 | 13:21

"O E-Investidor vai entregar a informação com olhar do que fazer nos momentos de mercado com a percepção jornalística", diz Miranda (Foto: Egberto Nogueira/Imã Foto Galeria)
"O E-Investidor vai entregar a informação com olhar do que fazer nos momentos de mercado com a percepção jornalística", diz Miranda (Foto: Egberto Nogueira/Imã Foto Galeria)
Leandro Miranda
Por Leandro Miranda
Opinião

Responsável pela Ágora Investimentos, Miranda é diretor-executivo e de Relações com Investidores do Bradesco

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Após crescer a uma média de 3,76% ao ano nos últimos 10 anos, a economia global sofre uma retração extremamente significativa em um nível que não sentia desde 1930, pós-crash da Bolsa de Valores de Nova York em 1929, que arrastou o mundo todo para uma grande depressão. Segundo o FMI, caso o vírus não seja contido no segundo semestre, se não houver uma retomada a economia mundial pode encolher, pelo menos, 3% em 2020; no Brasil, há especialistas que indicam níveis de até 5% de retração neste ano. Como os economistas consideram recessão como ausência de crescimento por dois trimestres consecutivos, e temos visto que deverá haver retração econômica por muito mais tempo, não se iludam, estamos vivendo uma depressão.

A prolongada e forçada quarentena horizontal fecha empresas, causa demissões ou redução de salários e, assim, reduz remuneração e consumo, além de arrecadações de tributos, e gera inadimplência ou piora do perfil de risco, criando um ciclo vicioso. Governos, bancos centrais e bancos comerciais se unem para criar mecanismos e canais que façam a liquidez chegar a todos os indivíduos e empresas que a necessitam de forma tempestiva, de fácil acesso e no volume necessário e reverter ou minimizar os efeitos deste ciclo vicioso. Os programas de ajuda financeira se multiplicam e atingem volumes recordes, mas as cifras não parecem ser suficientes para satisfazer as enormes e crescentes necessidades. Afinal, quando uma cura para combater a covid-19 vai ser encontrada? Quando haverá uma reabertura da economia? E o nível de endividamento dos indivíduos, famílias, empresas e Estados que aumenta progressivamente, ao final do período, é financiável ou não? Se sim, quanto tempo será necessário para tal? O vírus é natural ou fabricado, caso que daria início a uma segunda guerra fria? Muitas incertezas.

Ao mesmo tempo, há muitos consensos (para evitar chamá-los de certezas). A solidariedade da humanidade poucas vezes esteve tão alta, bem como o compartilhamento de informações e experiências. O mesmo mal atinge a todos ao mesmo tempo e estamos em um mundo globalizado com mercados e cadeias de produção interdependentes; além disso, as experiências das diferentes sociedade e economias são replicáveis e aprendemos muito uns com os outros. A preocupação com a saúde e o valor à vida humana poucas vezes foi tão intensa, pois nós, nossos familiares e pessoas queridas podemos vir a morrer rapidamente. As empresas e indivíduos nunca se sentiram tão responsáveis e determinados a ajudar a sociedade em vários níveis e nas suas várias necessidades. A economia será diferente, com muitos setores perdendo a importância, alguns outros perdendo demanda, outros se fortalecendo e outros surgindo. A saúde financeira dos financiados e dos que tiveram seus negócios com queda de demanda estará mais débil. Deflação será algo cada vez mais comum. E será cada vez mais constante taxas de juros reais negativas nos vários países do globo e por bastante tempo. A recuperação será lenta e não em uma curva V.

Nasce um novo investidor e um novo mercado de capitais

Obviamente, seria possível escrever um compêndio com outras incertezas e consensos, mas esses são suficientes para entender como deve ser o novo comportamento do investidor após a covid-19 e como isso deve afetar os mercados de capitais.

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Os historiadores costumam apontar que as sociedades se transformam lentamente ou abruptamente. Neste caso, normalmente, por três motivos: guerras, inovações tecnológicas ou graves pandemias, como a que estamos vivendo agora. Assim, é de se esperar que o mesmo aconteça com a nossa sociedade global.

Então, será igual com os investidores. Em primeiro lugar, os investidores não deverão se preocupar em recuperar a parte de seu patrimônio que foi perdida tão rapidamente e em níveis tão altos como se viu nesta grande crise, mas, sim, proteger o seu capital contra futuros eventos, pois estarão receosos de novas ondas desta ou de outras pandemias, falências de empresas e indivíduos ou grandes remarcações negativas em seus investimentos – portanto, estarão mais avessos a riscos.

Nesta linha, depósito bancário, poupança, renda fixa bancária, renda fixa corporativa de empresas de elevadíssimo rating, ouro, dólar norte-americano, seguros, proteções com derivativos e ações de empresas que se beneficiam da nova economia deverão voltar a ter destaque e despertar maior interesse. Os portfólios deverão ser bem mais pulverizados e não buscarão elevados retornos que importem em elevados riscos; alavancagem em investimentos será bem menor e bem menos frequente. As pessoas trabalharão por mais anos e buscarão obter uma boa parte da sua aposentadoria por meio da poupança dos seus proventos, com redução de consumo, e não através de baixos juros, dividendos mínimos e ganhos de capital em grandes e arriscadas apostas.

Os recursos financeiros para empreendimento serão mais escassos e caros. Num mundo em que a economia cresce sempre e sem grandes solavancos como vimos nos últimos 10 anos e a liquidez é abundante, corre-se risco, não se investe em assessoria financeira e tende-se a bater a renda fixa nos investimentos arriscados. IPOs de quase qualquer empresa atrai grande interesse e a elevada liquidez propicia compras alavancadas em múltiplos altíssimos para os padrões históricos.

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A abundância e capital para ideias ou startups que não possuíam horizonte de lucro de forma sólida e clara acabou. Serviços financeiros gratuitos ou a preços simbólicos e ausência de corretagens e comissões deixarão de existir. As novas ofertas de valores mobiliários de renda fixa que encontrarão demanda serão a de ratings mais altos. Os grandes bancos atrairão mais depósitos. Os custos de captação serão maiores e por prazos mais curtos. A performance será analisada com mais escrutínio e haverá uma exigência maior de garantias. Os múltiplos serão mais baixos. As empresas precisarão ser mais organizadas, mais transparentes, mais conservadoras em suas projeções e mais socialmente responsáveis.

As corretoras de valores mobiliários e bancos de investimento serão mais valorizados pela qualidade da sua educação financeira, do seu conteúdo, do seu research, da sua assessoria financeira, da sua capacidade e seriedade na seleção e recomendação de produtos em uma plataforma aberta de investimentos, uma execução rápida digital e um atendimento digital, bem como o pessoal quando o cliente precisar. Entendimento do perfil de risco, necessidade, objetivos e liquidez disponível dos vários clientes, além de domínio do conteúdo, dos produtos e dos mercados, serão fundamentais.

As áreas de conteúdo, de produtos e de assessoria financeira deverão estar intimamente ligadas. A maior complexidade do ambiente de investimentos fará com que haja equipes dedicadas ao investidor de baixa, média e alta renda na própria corretora, independentemente de ele ser um cliente coberto por um segmento comercial que cuida de empréstimos, aplicações e conta-corrente, ou se ele é o presidente ou diretor de uma grande empresa, pois todos irão exigir e preferir pagar por um trabalho individualizado.

Execução de ordens por valor simbólico ou gratuito por conta da inexistência de tudo o que foi descrito acima, expondo o cliente a mais risco, terá cada vez menos apelo. Se houve uma revolução tecnológica e depois abertura das plataformas de investimento com diversos produtos de vários ofertantes, a Nova Era trará uma revolução no conteúdo e outra na assessoria financeira.

Revolução no acesso ao conteúdo

Segundo Eric Schmidt, ex-CEO do Google, a cada dois dias, nós produzimos tanta informação quanto foi produzida no início da civilização até 2003. No entanto, elas são fragmentadas, contraditórias, de fontes que podem não ser críveis, muitas vezes enviesadas e em vez de esclarecer; confundem. O excesso de informação traz a quase incapacidade de combiná-las de forma efetiva. Assim, os investidores mais receosos buscarão somente conteúdo de alta qualidade, isento, verídico, completo e tempestivo e, prioritariamente em um único lugar.

Revolução na assessoria financeira

A nova forma de acesso ao conteúdo não prescindirá da assessoria financeira individualizada. Ao contrário, ela será mais necessária, não só na individualização do serviço, bem como na disponibilidade dele. O atendimento aos investidores trará novas questões trabalhistas, pois ele será remoto via Webex, Zoom, Teams, Facetime ou similar seja por redução de custos, de maior necessidade de atendimento ao cliente 24 horas, 7 dias por semana (24×7) ou simplesmente porque as pessoas darão valor a trabalhar em casa perto de seus filhos ou cachorro. E para uma empresa que eles se orgulhem por ser plural, igualitária, justa, além de social e ambientalmente responsável porque agora todos se preocupam mais com o vizinho e com seus parentes e amigos.

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Mas, esses valores e ações corporativas têm que ser para valer pois as redes sociais serão implacáveis com as que não forem desse novo jeito. E a destruição de imagem poderá ser tão rápida quanto à contaminação pela covid-19. Tempos de verdade, seriedade, tratamento individualizado, respeitoso e humano.

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