

Por Daniel Rocha
16/07/2025 | 8:02 Atualização: 15/07/2025 | 17:38

Publicidade
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
As tensões geopolíticas, com a escalada dos conflitos no Oriente Médio, e a agenda tarifária de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, adicionaram incertezas ao cenário internacional. No entanto, a instabilidade dos mercados, causada por esses eventos, não inibiu o interesse dos investidores em internacionalizar parte do seu portfólio. Como mostramos nesta reportagem, o volume de alocação dos brasileiros em direção aos EUA triplicou no primeiro trimestre deste ano em comparação ao mesmo período de 2024.
Atenta a esse movimento, a Avenue traz, nesta quarta-feira (16), uma alternativa de alocação aos brasileiros: os ETFs (fundos de índice) de UCITS (Undertakngs for Collective Investment in Transferable Securities), também conhecidos como “ETFs Irlandeses”. Negociados na bolsa de valores de Londres, esses ativos possuem estratégias variadas, que vão do mercado de ações, com foco em índices americanos, até investimentos em renda fixa internacional.
Publicidade
“A maioria desses ETFs replica índices que já são populares nos Estados Unidos, como o Nasdaq. A diferença é que os ativos estão dentro da regulamentação europeia”, diz Alexandre Artmann, diretor de Operações da Avenue. Para ele, a característica oferece uma vantagem tributária aos brasileiros. Pela legislação americana, os ETFs negociados em bolsas dos EUA são obrigados a distribuir proventos, o que resulta para o investidor em uma dedução de 30% de imposto sobre a remuneração.
Já no caso dos ETFs de UCITS, esse dividendo é reinvestido. Como mostra esta reportagem, a estratégia é capaz de ampliar em até 10 vezes o retorno final dos investidores no longo prazo. “Esse é um benefício enorme para o cotista porque, além de não pagar imposto, o retorno desses ETFs chega a ser bem superior aos produtos tradicionais no longo prazo”, afirma diretor da Avenue. Há também a vantagem tributária com a isenção do imposto sucessório americano (U.S. Estate Tax), que possui uma alíquota de até 40%. “Esses ETFs não entram no cálculo”, acrescenta Artman.
Com um aporte mínimo de US$ 5, o produto inicialmente estará disponível para uma base selecionada de investidores. Contudo, a expectativa da Avenue é de que os ETFs de UCITS sejam negociados de forma ampla na primeira quinzena de agosto deste ano.
Publicidade
Invista em informação
As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador