• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Guias Gratuitos
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Guias Gratuitos
  • Newsletter
  • Análises Ágora
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Investimentos

Qual acordo está sendo fechado sobre o Banco Master após a reunião no Banco Central?

BC quer evitar liquidação do Master para não desgastar FGC, enquanto mercado debate formas de contribuição para o fundo. Veja opiniões de analistas

Bruno Andrade é repórter do E-Investidor
Por Bruno Andrade

06/04/2025 | 15:04 Atualização: 06/04/2025 | 19:58

CDBs do Banco Master lideram ranking de maiores taxas em 2025. Foto: Adobe Stock
CDBs do Banco Master lideram ranking de maiores taxas em 2025. Foto: Adobe Stock

Dois novos fatos surgiram neste fim de semana em relação à compra do Banco Master e os seus Certificados de Depósito Bancários (CDBs). A primeira é a tentativa do principal acionista do BTG Pactual (BPAC11), André Esteves, em conseguir apoio dos grandes bancos privados para usar o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) na compra do Master. A segunda é discussão entre os bancões e as fintechs sobre a contribuição para o FGC, visto que a entidade das fintechs alega que uma mudança no FGC enfraqueceria a proteção ao pequeno investidor. Esses dois cenários foram mostrados nesta reportagem do Estadão.

Leia mais:
  • BTG quer usar FGC na compra do Master e busca apoio de grandes bancos, dizem fontes
  • Mudanças no FGC podem enfraquecer proteção ao pequeno investidor, diz Abranet
  • CDBs do Master bombam no mercado secundário e oferecem 160% do CDI; especialistas explicam riscos
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Analistas ouvidos pelo E-Investidor comentam que mesmo com a indefinição sobre o futuro do Master, o pequeno investidor que possui até R$ 250 mil aportados no CDB da companhia não precisa se preocupar, pois deve receber o dinheiro que aportou. Já em relação às mudanças no FGC, os especialistas dizem que a medida que está sendo discutida pode reduzir e competitividade e a oferta de CDBs de alto nível de rendimento, mas que essa regulamentação é necessária para trazer mais credibilidade ao FGC.

Segundo informações do Broadcast, André Esteves fez reunião neste sábado com o Banco Central e os CEOs dos maiores bancos privados do Brasil — Itaú Unibanco (ITUB4), Bradesco (BBDC4), Santander Brasil (SANB11) — para buscar apoio dos grandes bancos devido à dívida da companhia relacionada aos Certificados de Depósito Bancários (CDBs). Somente em 2025, a dívida do Banco Master nesse quesito soma R$ 16 bilhões vencendo neste ano, dos quais R$ 7,6 bilhões devem ser pagos neste primeiro semestre.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Depois da proposta de compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB), anunciada no dia 28 de março, informações do Broadcast mostram que o Banco Central discute com os bancos soluções para evitar que o Master termine em uma eventual liquidação. A operação precisa do aval do BC e da aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica)  para ser efetivada.

São três cenários neste momento sobre a mesa:

  1. A compra é limitada apenas à parte que interessa ao BRB, nos termos já anunciados;
  2. A compra compartilhada entre BRB e BTG;
  3. E uma terceira alternativa, em que só haveria a compra pelo BTG.

Para ingressar no negócio, Esteves vem defendendo a necessidade de socorro por meio da linha do FGC. Em nota sobre a reunião deste sábado, o BC informou que realiza “periodicamente reuniões com integrantes do Sistema Financeiro Nacional para tratar de assuntos referentes à estabilidade financeira” e que o encontro ocorreu em São Paulo para “abordar temas atuais e especialmente para conciliar as agendas dos participantes”.

Um cenário extremo de liquidação poderia ocasionar perdas tanto para o FGC, que seria levado a indenizar investidores que compraram CDBs do Master, quanto para o sistema bancário, uma vez que poderia provocar uma aversão de investidores a papeis de bancos menores, asfixiando o financiamento dos bancos médios.

Ricardo Salim, analista da Lumi Research, diz que essa reunião ainda é muito preliminar e a decisão se o BTG ficará com uma fatia do Master continua longe de ser decidida. No entanto, ele diz que, com ou sem BTG, o investidor que possui até R$ 250 mil deve receber os valores, o que não deve ser a grande preocupação do momento.

Publicidade

“O investidor não deve ficar preocupado, mas precisa ficar de olho. Na pior das hipóteses, ele já deve fazer o cadastro no FGC. Caso a compra seja feita pelo BTG com o uso do FGC, ele deve demorar um pouco mais para receber. Caso o banco que comprar o Master assuma essas dívidas, ele deve demorar menos para ter o dinheiro”, diz Salim.

Guilherme Áthia, estrategista internacional em governança e confiança, diz que o FGC é uma proteção concreta, mas não elimina a necessidade de atenção do investidor. Segundo ele, o simples fato de o fundo ser acionado já indica que a instituição emitiu sinais de fragilidade antes. Ele vê uma questão de confiança sistêmica — aquela que sustenta a percepção de estabilidade do setor financeiro em sua totalidade.

“Quando o próprio mercado precisa se unir para evitar a liquidação de uma instituição, o sinal enviado aos investidores e clientes é ambíguo: há capacidade de reação, sim, mas também a confirmação de que falhas sérias de governança e supervisão podem colocar em risco o elo mais frágil da cadeia — a confiança do público”, explica Áthia.

Mudanças no FGC podem enfraquecer a proteção ao pequeno investidor?

Após o caso do Master, algumas mudanças no FGC estão sendo discutidas no mercado. Uma das discussões é aumentar a contribuição proporcional de bancos pequenos e médios. A justificativa é de que eles oferecem maior risco ao sistema financeiro. Assim, o modelo atual incentiva o uso do FGC como uma chancela para que elas ofereçam ativos mais arriscados, e o investidor compre sabendo que estará protegido, como no Master, que oferecia CDB com altas taxas e prazos mais longos.

A proposta em discussão diz que se a captação ultrapassar 50% do seu patrimônio líquido da fintech, ela teria de fazer uma contribuição adicional — hoje, essa linha de corte é de 75%. Além disso, também seria apertada a norma que obriga as instituições a manterem em seus balanços títulos do governo. As propostas ainda não têm resposta do BC.

Publicidade

No entanto, a Associação Brasileira de Internet (Abranet), que representa fintechs e alguns bancos, incluindo nomes como Mercado Pago, PicPay e PagBank, defende que qualquer mudança no Fundo Garantidor de Crédito (FGC), como pedem os grandes bancos, envolva “ampla discussão e debate” com a sociedade.

Para a entidade, essa discussão é necessária para não ameaçar os progressos recentes ao aumentar o acesso das pessoas ao sistema financeiro. “Eventuais alterações de regras precisam ser amplamente debatidas, sob pena de enfraquecer a proteção ao pequeno investidor”, afirma em nota a Abranet.

Para Reinaldo Boesso, CEO da TMB (fintech especializada em inteligência de crédito), essa questão precisa ser debatida. Na visão dele, se os grandes bancos impuserem essa norma, isso reduziria o rendimento pago pelas médias e pequenas instituições financeiras aos investidores, o que seria positivo para os grandes bancos conseguirem captar a um preço baixo.

“Isso pode diminuir a concorrência, mas a discussão é importante. Isso porque as pequenas e médias empresas do setor não podem oferecer retornos muito audaciosos sem trazer a garantia para o investidor. O próprio caso dos CDBs do Banco Master é um exemplo. A empresa trouxe taxas elevadas, arrecadou muito dinheiro e não alimentou o FGC para compensar o dano que deve causar no fundo”, diz Boesso.

Publicidade

Guilherme Áthia diz que é natural que as entidades defendam seus associados e que a discussão é legítima. Para ele, o sistema precisa de equilíbrio. “Se todas as instituições se beneficiam da credibilidade do FGC, é razoável que também compartilhem a responsabilidade por sua sustentabilidade. A governança do setor deve evoluir para refletir a nova composição do mercado financeiro”, diz Áthiam.

Em linhas gerais, com ou sem as mudanças, a mensagem dos especialistas que fica para os investidores é de que devem comprar CDBs pensando no risco de crédito que a instituição financeira oferece e não só na garantia do FGC. Medidas como essa podem evitar a entrada de investidores em CDBs de alto risco, como os do Banco Master.

(Com informações do Broadcast)

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Banco Central
  • banco master
  • Bancos
  • CDBs
  • Conteúdo E-Investidor
  • Empresas
  • FGC
  • Investimentos
Cotações
22/05/2025 21h04 (delay 15min)
Câmbio
22/05/2025 21h04 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Qual banco tem a menor taxa de juros para empréstimo e cheque especial?

  • 2

    Dólar cai 3,5% em março e mercado começa a revisar projeções. O que esperar para abril?

  • 3

    Os 12 melhores cartões de crédito de 2025 com milhas, cashback e anuidade zero

  • 4

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 5

    Consórcio vale a pena? Consórcio é uma forma de investimento? Especialistas respondem

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Mega-Sena: Números sorteados do concurso 2866 de hoje, quinta-feira (22)
Logo E-Investidor
Mega-Sena: Números sorteados do concurso 2866 de hoje, quinta-feira (22)
Imagem principal sobre o Por que os filhos não querem herdar o negócio dos pais? Entenda a lição financeira da geração Z
Logo E-Investidor
Por que os filhos não querem herdar o negócio dos pais? Entenda a lição financeira da geração Z
Imagem principal sobre o Como saber se tenho direito à energia elétrica gratuita em casa?
Logo E-Investidor
Como saber se tenho direito à energia elétrica gratuita em casa?
Imagem principal sobre o Bitcoin bate novo recorde: o que está por trás da alta?
Logo E-Investidor
Bitcoin bate novo recorde: o que está por trás da alta?
Imagem principal sobre o Como calcular o valor das férias? Entenda os detalhes
Logo E-Investidor
Como calcular o valor das férias? Entenda os detalhes
Imagem principal sobre o Motoristas de app e taxistas podem ganhar isenção em estacionamento; veja proposta
Logo E-Investidor
Motoristas de app e taxistas podem ganhar isenção em estacionamento; veja proposta
Imagem principal sobre o 5 hábitos financeiros indispensáveis para empreendedores que buscam sucesso
Logo E-Investidor
5 hábitos financeiros indispensáveis para empreendedores que buscam sucesso
Imagem principal sobre o Estes trabalhadores podem ter adicional mensal e aposentadoria especial; veja lista
Logo E-Investidor
Estes trabalhadores podem ter adicional mensal e aposentadoria especial; veja lista
Últimas: Investimentos
BNP Paribas lança fundos offshore na Avenue e prepara novos ativos
Investimentos
BNP Paribas lança fundos offshore na Avenue e prepara novos ativos

Fundos de investimentos da gestora trazem estratégias diversificadas com foco em ações globais

22/05/2025 | 19h04 | Por Beatriz Rocha
Dividendos hoje: Vivara (VIVA3) paga mais de R$ 155 mi em proventos; veja quem recebe
Investimentos
Dividendos hoje: Vivara (VIVA3) paga mais de R$ 155 mi em proventos; veja quem recebe

Confira os detalhes do repasse de proventos a investidores programado para esta quinta-feira (22)

22/05/2025 | 06h00 | Por Manuela Miniguini
Dividendos hoje: Klabin (KLBN11) paga R$ 279 mi em proventos nesta quinta-feira (22)
Investimentos
Dividendos hoje: Klabin (KLBN11) paga R$ 279 mi em proventos nesta quinta-feira (22)

Confira os detalhes do repasse de proventos a investidores programado para esta quinta-feira (22)

22/05/2025 | 05h00 | Por Manuela Miniguini
Como garantir bons juros na renda fixa sem abrir mão de segurança e liquidez
Investimentos
Como garantir bons juros na renda fixa sem abrir mão de segurança e liquidez

Buscar rentabilidades mais atrativas atreladas à inflação depende de atenção ao risco de crédito

22/05/2025 | 03h00 | Por Leo Guimarães
Ver mais

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador