- Investidores abriram uma ação coletiva contra a Coinbase devido a possíveis falhas na plataforma. O processo representa os compradores de 114.850.769 ações ordinárias classe A da empresa, que abriu capital em abril deste ano na Nasdaq
- As informações foram divulgadas pelo escritório de advocacia Robbins Geller Rudman & Dowd LLP. A firma é especializada em casos complexos com ênfase em títulos, derivativos de acionistas, antitruste e ações coletivas de consumidores
Investidores abriram uma ação coletiva contra a Coinbase devido a possíveis falhas na plataforma. O processo representa os compradores de 114.850.769 ações ordinárias classe A da empresa, que abriu capital em abril deste ano na Nasdaq.
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A ação coletiva afirma que os “materiais da oferta” da Coinbase eram falsos e enganosos, pois omitiam que a plataforma poderia ter interrupções à medida que a empresa ampliava seus serviços para uma base maior de usuários. Antes mesmo de abrir capital, no início de abril, a companhia já enfretava queixas.
As informações foram divulgadas pelo escritório de advocacia Robbins Geller Rudman & Dowd LLP. A firma é especializada em casos complexos com ênfase em títulos, derivativos de acionistas, antitruste e ações coletivas de consumidores. O caso foi entregue à justiça da Califórnia, estado norte-americano onde a empresa é sediada. O E-Investidor entrou em contato com a Coinbase, que preferiu não se posicionar sobre o caso.
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Em 17 de maio de 2021 , a Coinbase revelou planos de levantar cerca de US$ 1,25 bilhão por meio de uma venda de títulos conversíveis (“Oferta de títulos”). Porém, a empresa abriu capital em abril por meio de uma listagem direta, ou seja, sem emissão de novas ações ou levantamento de capital.
Dois dias depois, com a queda do valor das criptomoedas, a Coinbase relatou problemas técnicos experimentados pelos usuários em sua plataforma, incluindo “atrasos devido ao congestionamento da rede” que afetam aqueles que desejam retirar seu dinheiro. Com esta notícia, o preço das ações da Coinbase caiu quase 6%, prejudicando ainda mais os investidores.
O problema não é exclusivo da plataforma. Outros sites também ficaram fora do ar, prejudicando investidores. Em 22 de julho, a provedora de serviços Akamai relatou interrupção que afetou empresas como Fidelity Investments e Oracle, como afirmou o Wall Street Journal.
A plataforma Coinbase, disponível no Brasil, funciona como uma corretora de criptoativos. Nela, os investidores podem comprar e vender moedas como Bitcoin, Bitcoin Cash, Ethereum, Ethereum Classic e Litecoin.
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