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Investimentos

Como ficam o dólar e outras moedas com a chegada de uma vacina

Em caso de avanços, o real e as demais moedas emergentes ganham força. Veja as boas oportunidades para o investidor

Por Thiago Lasco

23/09/2020 | 8:54 Atualização: 23/09/2020 | 10:58

Foto da banco de imagens combina uma seringa de vacina e algumas notas de dólares: investidores mundo afora apostaram alto em empresas que sinalizaram avanço no tratamento do coronavirus. (Gerd Altmann/ Pixabay)
Foto da banco de imagens combina uma seringa de vacina e algumas notas de dólares: investidores mundo afora apostaram alto em empresas que sinalizaram avanço no tratamento do coronavirus. (Gerd Altmann/ Pixabay)

As economias mundiais vivem em compasso de espera até que seja descoberta uma vacina eficaz que consiga derrotar a covid-19. Com a pandemia sob controle, será possível retomar as atividades produtivas e correr atrás do prejuízo acumulado nos meses mais críticos da crise. Sem esse elemento, todos os cenários que se possa traçar são passíveis de falha.

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No que diz respeito ao comportamento das moedas, porém, é possível identificar tendências e estabelecer relações que podem nortear os próximos passos do investidor. Se todos os caminhos passam pelo dólar, a boa notícia é que ele deve ficar menos caro para todo mundo quando surgir a vacina.

Enquanto as incertezas não se dissipam, o resultado é maior volatilidade para as cotações. Como algumas sofrem mais do que outras, há até quem não se abale muito, caso do iene japonês. Com a ajuda de especialistas, analisamos os movimentos das principais moedas e também o que deve acontecer com o real.

Questão da vacina tem impacto direto no dólar

A corrida pela descoberta de uma vacina contra a covid-19 vem alternando avanços e retrocessos, com testes clínicos frustrados e pesquisas científicas apontando novas esperanças. Para o mercado de moedas, as frequentes inversões de sinal fazem as expectativas alternarem entre um cenário mais positivo e outro mais negativo. E isso muda todo o comportamento das demais divisas perante o dólar norte-americano.

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Em caso de avanços concretos ou mesmo da chegada de uma vacina, o real e as demais moedas emergentes ganham força perante o dólar. Além disso, os contratos futuros EUR-USD (nos quais se pretende comprar euro e vender dólar) têm tendência de alta. Ou seja, o dólar perde força em cenários positivos.

Por outro lado, um cenário de expectativas mais negativas faz a moeda norte-americana subir perante todas as demais moedas. Para Victor Hugo Cotoski, gestor de novos negócios da inglesa Infinox Capital, tudo isso se resume a uma busca menor ou maior por proteção.

“No calor da crise, a tendência do dinheiro dos investidores, e nisso se incluem grandes bancos e fundos, é migrar para títulos 100% seguros. Os mais procurados são os bonds do Tesouro norte-americano, em que a chance de calote é praticamente zero”, diz.

Como todos esses gestores de várias partes do mundo necessitam de dólares para adquirir os tais bonds, o movimento de grande procura mundial pela moeda puxa a sua cotação para cima.

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“Se um banco decide investir US$ 1 bilhão em ações da Shell inglesa e surge a notícia de que pode haver um segundo lockdown no Reino Unido, ele adia os planos e deixa o dinheiro aplicado em bonds até ter 100% de certeza de que pode voltar para a renda variável”, afirma Cotoski.

A corrida pela maior segurança do dólar afeta todos os mercados, ainda que os fatores domésticos sejam diferentes em cada um deles. No Brasil, por exemplo, os riscos políticos do cenário e a possibilidade de que um prolongamento do auxílio emergencial agrave o quadro fiscal são alguns dos fatores que balizam as expectativas para baixo e fazem bancos e fundos buscarem posições mais voláteis.

Fabrizio Velloni, economista-chefe da Frente Corretora, diz que países europeus como França, Itália, Espanha e Inglaterra já veem o risco iminente de uma segunda onda de covid-19. E isso também permite esperar uma nova onda nos Estados Unidos e no Brasil.

“A questão é se essa segunda onda coincidirá ou não com o surgimento da vacina. Ela é o elemento ponderador do cenário. É por isso que não dá para traçar previsões tão conclusivas”, afirma. Ele explica que uma vacina tem o poder de frear a depreciação do câmbio dos demais países porque abre espaço para uma reabertura mais rápida das economias. “O retorno do capital investido é mais rápido do que em uma economia com ciclo de retomada mais longo. Isso traz mais investimentos externos para aquele país, o que fortalece a moeda local.”

Algumas moedas sofrem mais do que outras

Ainda que o fiel da balança seja mesmo o dólar norte-americano, e que todas as outras divisas ganhem ou percam força diante dele conforme a percepção de risco aumente ou diminua, a verdade é que nem todas descrevem esse movimento com a mesma intensidade.

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Em linhas gerais, as moedas de países desenvolvidos sofrem variações bem menores do que as de países subdesenvolvidos, que são mais voláteis. Para explicar por que isso acontece, Cotoski faz uma analogia com o mercado de ações. “Se eu compro R$ 1 milhão em ações de uma empresa produtora de caixa de sapatos que tem valor de mercado de R$ 5 milhões, por exemplo, o valor dela dispara. Por outro lado, se com o mesmo R$ 1 milhão eu comprar ações da Vale, isso não mudará o preço dela”, afirma.

Com as moedas, ocorre algo parecido. Para movimentar o euro ou a libra perante o dólar, seria preciso ter posições muito grandes. Já para manipular a cotação do real frente ao dólar, é mais fácil. “Com apenas 20 mil contratos de swap, o Banco Central já consegue reduzir a cotação do dólar em R$ 0,05”, diz o gestor da Infinox.

Na prática, as moedas mais fracas são sempre mais voláteis. Para uma moeda ficar mais estável, ela precisaria ganhar mais escala e liquidez, tornando-se mais relevante e aceita no mercado.

“Isso só ocorreria com o real se o Brasil tivesse uma mudança política que desse uma confiança muito grande para o investidor estrangeiro. Aí ele compraria ativos brasileiros, deixando dólares aqui, o que valorizaria a moeda brasileira”, diz Cotoski. “Ou então, se a taxa básica de juros Selic voltasse a subir e tornasse o retorno do investimento na dívida brasileira mais atrativo para o estrangeiro.”

Aonde o dólar vai, o iene vai atrás

Talvez o iene seja a única moeda com tendência de valorização proporcional à do dólar, e não na direção inversa. A verdade é que a moeda japonesa e o dólar não andam juntos, não há uma correlação direta entre essas moedas. Mas, em momentos de crise, o iene também é considerado um ativo de refúgio, exatamente como o dólar. Por isso, o comportamento das divisas acaba sendo parecido.

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“Neste ano foi reportado um recorde histórico na compra de iene, com 1 trilhão de contratos futuros JPY-USD (nos quais se compra iene e vende dólar). O Japão tem uma política monetária muito controlada, sem inflação e com indicadores muito estáveis. Por isso os bonds japoneses estão no mesmo patamar de solidez dos americanos”, diz Cotoski.

O que vai acontecer com o real

Essa é a pergunta de um milhão de dólares (ou R$ 5,5 milhões, na cotação atual). Enquanto este texto era redigido, a moeda americana estava cotada a R$ 5,47, alta de 0,98% sobre o fechamento de segunda-feira (21).

Na opinião do gestor da Infinox, três fatores poderiam ajudar o real a se valorizar perante o dólar: um cenário político mais favorável,  o andamento das reformas, sobretudo a administrativa; a elevação da taxa básica de juros para patamares mais elevados e avanços concretos no controle da covid-19.

“Por outro lado, ainda que os juros subam com força, em caso de ruído político muito grande, como um impeachment, nem com juros de 10% o estrangeiro vai querer investir em um país sem governança política, com risco exagerado”, pondera Cotoski.

Já o economista-chefe da Frente Corretora está convicto de que o fortalecimento da moeda brasileira é apenas uma questão de tempo. Havendo um cenário de melhora sanitária sem vacina, ele calcula que o dólar recuará para uma faixa entre R$ 4,80 e R$ 5,20 logo após a eleição presidencial norte-americana.

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Se houver vacina, porém, a projeção é ainda mais otimista, com dólar entre R$ 4 e R$ 4,70, faixa que ele considera o “preço de equilíbrio” da moeda.

“O cenário de privatizações é muito positivo, pois gera receita para os cofres do governo, alivia o déficit público e tira pressão sobre o dólar”, avalia Velloni.

Com a recuperação da economia, a tendência é de maior pressão inflacionária, o que levará a um aumento na taxa de juros. “Um dólar caro inflaciona o custo dos combustíveis e também as importações. O governo não vai conseguir manter a banda do dólar tão alta com a economia rodando mais forte. Ele deve arrumar uma solução macroeconômica para buscar um equilíbrio e fomentar o crescimento no pós-pandemia”, diz o economista.

Outras moedas também guardam oportunidades

É verdade que todos os olhares se voltam para o dólar norte-americano, mas as moedas de outros países também podem guardar boas oportunidades para o investidor.

Quem fizer um cálculo que antecipe corretamente a trajetória de valorização de uma divisa pode ganhar muito dinheiro em contratos de mercado futuro, em que essa expectativa (positiva ou negativa) esteja embutida.

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No caso de uma moeda emergente, por exemplo, o investidor que vislumbrar um cenário negativo mais adiante, em que essa divisa vá perder valor, pode investir em um contrato que lhe permita vender essa moeda a um preço mais alto. “A coroa sueca tem movimento muito parecido com o do real. Assim como ela, o peso mexicano e a coroa norueguesa são muito relacionadas com a covid-19. Qualquer notícia ruim faz com que elas desabem perante o dólar”, diz Cotoski.

O gestor da Infinox diz que a libra esterlina merece estar no radar do investidor, por causa do desfecho do brexit. Embora tudo indique que ocorrerá a chamada “saída dura”, sem acordo com o bloco europeu, a moeda britânica vem ganhando força, e não perdendo.

“Vale a pena ficar atento ao movimento dessa moeda, que pode surpreender nas duas direções. O investidor precisa fazer uma leitura dos fatos mais imediatos para tentar concluir se a libra vai explodir ou derreter”, afirma.

Já a aposta do economista da Frente Corretora é no rublo russo. A moeda tem forte correlação com o preço do petróleo, que ainda não se recuperou completamente dos abalos sofridos da pandemia. “Com o reaquecimento da economia, ele pode subir 20% ou 30% facilmente. Vejo aí uma boa possibilidade de investimento para o curto prazo”, avisa.

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