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Como investir R$ 10 mil em renda fixa para ter retorno rápido: veja as melhores opções

Descubra as opções para investir R$ 10 mil em renda fixa e alcançar um retorno rápido e seguro em 24 meses

Como investir R$ 10 mil em renda fixa para ter retorno rápido: veja as melhores opções
Na renda fixa alguns investimentos permitam liquidez diária, outros exigem um prazo de carência para resgate sem perdas (Foto: Envato Elements)
  • Com um pouquinho de paciência é possível ter boa lucratividade em dois anos sem os riscos de uma renda variável
  • Tesouro Selic e o CDB de 100% do CDI permitem o resgate a qualquer momento sem risco de marcação a mercado
  • LCIs e LCAs são isentas de Imposto de Renda, mas comas mudanças de regras, esses títulos perderam a liquidez diária

Se você tem R$ 10 mil disponíveis para investir e busca um retorno rápido, a renda fixa pode não ser a melhor alternativa, mas com um pouquinho de paciência é possível ter boa lucratividade em dois anos sem os riscos de uma renda variável. Os ganhos podem chegar a 0,83% por mês no caso de quem adquirir um título que pague 120% do CDI.

Os títulos de renda fixa, por outro lado, oferecem segurança e previsibilidade. Porém, como são taxados pela tabela regressiva do Imposto de Renda, o melhor é esperar a menor alíquota de 15% para aplicações acima de dois anos. “O prazo de dois anos é vantajoso para minimizar o impacto do Imposto de Renda sobre a rentabilidade líquida, especialmente em investimentos como CDBs e Tesouro Direto“, ressalta o planejador financeiro CFP pela Planejar Carlos Castro.

Além disso, Castro diz que a definição de “retorno rápido” é relativa, pois, embora alguns investimentos permitam liquidez diária, outros exigem um prazo de carência para resgate sem perdas.

Castro preparou uma simulação para ajudar a entender as melhores estratégias para alcançar uma boa rentabilidade em 24 meses para poder igualar os títulos que não são líquidos. “CDB a 120% do CDI não é um título que você encontra com liquidez, diferentemente de um que paga 90% ou 100% do CDI”, adverte.

Tesouro Selic e CDB 100% do CDI, segurança e liquidez

Começando a comparação, o Tesouro Selic e o CDB de 100% do CDI apresentam uma combinação favorável de segurança e liquidez, já que permitem o resgate a qualquer momento sem risco de marcação a mercado.

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Em 24 meses, o Tesouro Selic renderia um montante líquido de aproximadamente R$ 11.817,18, enquanto o CDB de 100% do CDI atingiria R$ 11.806,86. Ambos os produtos destacam-se por serem alternativas seguras, recomendadas para quem deseja liquidez e não quer correr riscos de variação de preços ao longo do tempo.

Por outro lado, o CDB a 120% do CDI oferece um retorno mais expressivo, com um montante final de R$ 12.186,23, mas com menor liquidez, já que geralmente esses títulos têm carência de resgate antecipado. Essa opção pode ser mais interessante para investidores dispostos a abrir mão do dinheiro no período em troca de uma rentabilidade superior.

LCIs e LCAs perderam liquidez, mas ainda há emissões antigas

As Letras de Crédito Imobiliário e Agrícola  (LCIs e LCAs) são isentas de Imposto de Renda, o que aumenta sua atratividade. No entanto, Castro alerta que esses títulos perderam a liquidez diária que tinham no passado, apesar de ainda haver oferta de títulos antigos com a vantagem da disponibilidade instantânea. Com as novas regras do Conselho Monetário Nacional (CMN), alteradas este ano, o resgate é permitido apenas a partir de nove meses. Na simulação, uma LCI de 90% do CDI alcançou um montante final de R$ 11.917,82 em dois anos.

Títulos de inflação e prefixados têm marcação a mercado

Os títulos do Tesouro IPCA e Tesouro Pré-fixado são opções de renda fixa que oferecem potencial de retorno maior ao longo do tempo. Na simulação, o Tesouro IPCA com uma taxa de 6,60% ao ano resultou em um montante líquido de R$ 11.892,10 após 24 meses, enquanto o Tesouro Pré-fixado, com taxa de 12,90%, alcançou R$ 12.313,23 no mesmo período.

No entanto, Castro faz um alerta importante: ambos os títulos estão sujeitos ao risco de marcação a mercado. “Estes realmente são produtos para mais longo prazo, pelo menos acima de 5 anos. Não que não tenham liquidez, e que não possam ser resgatados a qualquer momento, mas aquela rentabilidade que está ali pré-fixada não necessariamente acontecerá”, diz.

Em outras palavras, esses títulos, caso resgatados antes do vencimento, vão oscilar o valor devido a variações nas taxas de juros. Essa volatilidade pode impactar negativamente o investidor. Confira a simulação:

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