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Como investir em esportes eletrônicos? Veja dicas do fundador da Loud

Com a ajuda de Bruno PlayHard, elencamos diversas possibilidades para quem deseja começar a investir no setor

Como investir em esportes eletrônicos? Veja dicas do fundador da Loud
Foto: Envato Elements
O que este conteúdo fez por você?
  • Em 2022, o mercado gamer  brasileiro movimentou cerca de R$ 13 bilhões
  • O E-Investidor entrevistou o fundador da Loud para elencar as possibilidades para quem deseja começar a investir em esportes eletrônicos
  • Dentre as diversas opções de receita na indústria de esports, é possível aplicar dinheiro em ações de empresas do mercado com capital aberto

Os e-sports, ou esportes eletrônicos, vão muito além do entretenimento. No ano passado, o mercado gamer  brasileiro movimentou cerca de R$ 13 bilhões (US$ 2,7 bilhões), posicionando o País em 10º no ranking global, segundo dados da consultoria Newzoo.

Os 101 milhões de jogadores brasileiros também classificam o mercado nacional como o 5º maior do mundo. Além disso, cerca de 43% dos jogadores entrevistados pelo ranking afirmaram ter gastado dinheiro em jogos nos últimos seis meses — sendo as duas principais razões desbloquear conteúdo extra e adquirir itens de personalização. Ou seja, já existem diversas opções de investimentos.

“Por ser uma indústria que parece ser muito distante e que às vezes parece ser mais focada em ‘diversão’, os games e os e-sports foram um pouco desvalorizados como negócio”, diz o fundador da equipe Loud, Bruno Bittencourt Carvalho Oliveira, mais conhecido como Bruno PlayHard.

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Com a ajuda do fundador da Loud, o E-Investidor elencou diversas possibilidades para quem deseja começar a investir em esportes eletrônicos.

Como investir em e-sports?

Ações na Bolsa de valores

Dentre as diversas opções de receita na indústria de e-sports, é possível aplicar dinheiro em ações de empresas do mercado com capital aberto. Dois exemplos são a Tencent, proprietária da Riot Games e de League of Legends (LoL), e a Activision Blizzard, desenvolvedora de jogos como Overwatch e World of Warcraft. Recentemente, a Microsoft concluiu a compra de US$ 69 bilhões da Activision Blizzard, que deve começar a incluir seus jogos no serviço Xbox Game Pass a partir de 2024.

Patrocínio de times e eventos

Assim como na indústria de esportes tradicionais, os patrocínios geram grande parte da receita de e-sports. Segundo a Newzoo, a estimativa em 2022 foi a de que 64,5% da renda do mercado era proveniente desse financiamento. Neste ano, a MaxMilhas, patrocinadora oficial da BGS 2023, ofereceu um cupom de desconto em passagens aéreas para os visitantes da feira.

Entretanto, para obter o melhor retorno, o ideal é não se prender a essa opção. Bruno PlayHard, que participou do time de jurados do Shark Tank Brasil em episódio que foi ao ar em setembro, explica: “Com o passar do tempo as empresas percebem que não é escalável manter apenas esse modelo. A gente tem que exercitar essa criatividade em como ter um modelo de receita que gere crescimento para a empresa ano a ano”.

Vendas de produtos licenciados e itens cosméticos

A estimativa da Newzoo é de que microtransações (ou seja, compras e vendas de itens dentro dos jogos) sejam responsáveis por 26% da receita global de games. Além disso, fora do ambiente digital, a venda de produtos licenciados de times também é uma parceria possível.

A Loud possui um modelo de receita compartilhada com organizações sobre a venda direta de itens como uniformes e roupas casuais de temporadas para a torcida. “Isso também ajuda a ter uma receita mais planejada e crescente, e dependendo do nosso calendário, pode ser mais fácil ter uma previsibilidade do lucro da empresa”, diz o fundador da Loud.

Equipe LOUD, tricampeã do Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLOL) em 2023 / Foto: Bruno Alvares / Divulgação: Loud Gaming

Capacitação também é oportunidade de investimento

Para Bruno PlayHard, embora o cenário não seja novo, ainda há carência de mão de obra especializada — e essa pode ser uma grande oportunidade de investimentos. Ele afirma que alguns dos desafios que encontrou quando fundou a Loud, há quatro anos, são os mesmos até hoje. “A gente passa muita dificuldade para encontrar talentos e posições de liderança. Ao mesmo tempo que a indústria é muito apaixonante, as pessoas ainda não têm muito conhecimento técnico”.

Atualmente, algumas instituições privadas de ensino como Fundação Getúlio Vargas (FGV), Fundação Cásper Líbero e Udemy oferecem cursos na área de e-sports direcionados para comunicação, psicologia esportiva, gestão, entre outras.

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PlayHard também chama atenção para a necessidade de criação de mais ligas amadoras, que ajudam a treinar jovens talentos para se tornarem atletas profissionais. Ele propõe “um modelo de negócio onde jogadores sejam mais facilmente descobertos pelas principais organizações, e isso pode ser uma grande oportunidade (para profissionais, empresas e investidores) no Brasil”.

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