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Investimentos

Do escambo à criptomoeda: por que dois povos indígenas criaram a OYX

Historicamente rivais, os povos Surui Paiter e Cintas-Largas se uniram para superar as dificuldades trazidas pela epidemia de coronavírus

Por E-Investidor

20/11/2020 | 21:06 Atualização: 20/11/2020 | 21:06

Cesta de criptomoedas (Foto: Evanto Elements)
Cesta de criptomoedas (Foto: Evanto Elements)

(Murilo Basso, Especial para o E-Investidor) – Comunidades de Rondônia e Mato Grosso deixaram a rivalidade histórica de lado e se uniram em uma iniciativa inovadora: o lançamento de uma criptomoeda indígena. O objetivo da OYX, como foi batizado o criptoativo, é ajudar os povos Surui Paiter, também conhecidos como Suruís-aiqueuaras, e Cintas-Largas a superar as dificuldades trazidas pela pandemia da covid-19.

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A cripto foi lançada oficialmente em 11 de novembro na feira Blockchain Connect e tem características de token utilitário, vez que se trata de uma fração digital de um ativo real que possui destinação pré-definida – no caso, a arrecadação de recursos para as comunidades indígenas. Segundo dados da Fundação Nacional do Índio (Funai), as comunidades são constituídas por, aproximadamente, 4 mil pessoas. Além do coronavírus, esses povos precisam lidar com a ação de grileiros e as queimadas que assolam a região onde vivem.

A OYX foi idealizada por Elias Oyxabaten Surui, jovem Surui Paiter que atua como uma espécie de elo entre as duas comunidades. Ele trabalha no Distrito Sanitário da Saúde Indígena local em Rondônia e auxilia no desenvolvimento de projetos para a região.

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“Fomos abandonados à própria sorte pelo Governo Federal durante a epidemia de coronavírus. Queremos mudar essa história: tudo o que buscamos é um auxílio básico, que viabilize a retomada de trabalhos, artesanato e cuidados básicos de saúde. Na nossa aldeia, ninguém é assalariado. Todos têm condições precárias de vida. Durante a pandemia, sofremos muito, e queremos tentar dar autonomia aos indígenas para usufruir de todos os recursos naturais em suas terras”, afirma Elias.

O jovem conheceu a tecnologia de blockchain, o Bitcoin e as criptomoedas por meio de amigos. Decidiu, então, aprofundar-se no tema e concluiu que uma iniciativa do gênero poderia ser utilizada para reverter benefícios à sua comunidade. “É uma ideia minha de união. A intenção é trabalhar com os dois povos e mostrar serviço para auxiliar as duas comunidades na região”, completa o empreendedor.

A ideia é que a OYX garanta uma renda mínima, segurança alimentar e integração das aldeias. Assim, seria criado um efeito de união entre as tribos, bem como uma estrutura para possibilitar o desenvolvimento de outros projetos na região. Por enquanto, a empresa está limitada aos Surui Paiter e Cinta-Larga, mas a expectativa é que no futuro o projeto possa ser expandido também a outras etnias.

Diferenças entre OYX e demais criptos

A advogada e administradora Adriana Siliprandi atua como uma das consultoras técnicas da iniciativa indígena. Ela explica que a principal diferença entre a OYX e as criptomoedas convencionais, como o Bitcoin, é que ela não foi criada para especulação.

Não tem, portanto, características de investimento. A OYX foi criada na plataforma Ethereum, voltada a aplicativos descentralizados. É possível, portanto, que as pessoas interessadas transfiram recursos a fim de auxiliar as comunidades indígenas, como se fossem “fichas de um cassino”. A emissão inicial prevista da OYX é de 100 milhões de moedas, com valor de R$ 10 a unidade. A ideia, diz Adriana, é que o token seja pareado com o real, a moeda brasileira.

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“O objetivo inicial é gerar a base, garantir o mínimo necessário para sobrevivência [dos povos tradicionais] com dignidade. Passada essa fase, serão realizados estudos de potenciais projetos que possam virar um empreendimento, como a venda de artesanato e a produção de alimentos com produtos da região em larga escala, por exemplo, tudo usando a tecnologia blockchain como meio de rastreamento, segurança e transparência”, comenta a advogada.

Além disso, por enquanto, a OYX não se destina à utilização como meio de pagamento. Acrescentar essa aplicação a uma etapa futura da iniciativa, contudo, não está descartada. “Não se trata de investimento financeiro, e sim de um incentivo aos povos indígenas para que possam com dignidade evoluir para os novos passos do projeto que ainda estão na fase de planejamento”, completa Adriana, acrescentando que a construção de escolas, compras de sementes e equipamentos e ações de saneamento também estão nos planos.

Criptomoedas e blockchain

As criptomoedas consistem em moedas digitais baseadas em criptografia, tecnologia de segurança que “bagunça” a informação enviada a um receptor. Os dados são embaralhados em uma ponta e desembaralhados na outra. Isso para que um terceiro, no caso hipotético de interceptação, não consiga decodificar o conteúdo. A criptografia, portanto, confere segurança aos ativos digitais.

“Qualquer um pode criar criptomoedas. Eu posso conferir o valor que eu quiser, desde que haja demanda para aquele valor, e eu consigo continuar vendendo. Depois, quando os compradores tiverem essas criptomoedas dentro de suas carteiras, podem negociar com outros que quiserem comprar”, explica Johnny Silva Mendes, professor nos cursos de Economia e Administração da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap).

Já a tecnologia blockchain serve como uma espécie de livro contábil das transações digitais. É no blockchain que são registradas informações como a quantidade de criptomoedas transacionada, data da transação, quem é o emissor e quem é o receptor, entre outras. Armazena-se esses dados em blocos, e a cada 10 minutos no blockchain, um novo bloco de transações é formado, ligando-se ao anterior. Isso justifica, inclusive, o nome da tecnologia: “cadeia de blocos”. Essa lógica torna praticamente impossível a modificação de qualquer informação.

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No blockchain, as informações não ficam armazenadas em um computador central, mas em milhares de máquinas espalhadas por todo o mundo. Cada máquina uma possui cópia integral do banco de dados, fazendo com que não exista um único ponto de ataque, como ocorreria em uma instituição financeira centralizada e tradicional.

“Se eu quiser fazer um ataque ao Banco Central, uma instituição centralizada, todas as informações estarão em um sistema. A partir do momento em que as criptomoedas ou blockchains são descentralizados, é como se tivesse vários ‘Bancos Centrais’. Cada um deles possui as informações de todas as operações. É descentralizado no sentido de que esses bancos centrais, que possuem todas as informações, vão acumulando dados e se por acaso algum deles sumir, os Bitcoins continuarão sendo reconhecidos. Há mais segurança”, diz Mendes.

Coronavírus e indígenas

O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) aponta que até 6 de novembro a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) contabilizou 32,7 mil casos confirmados de covid-19 entre os povos tradicionais. Segundo a Sesai, o número de óbitos é de 478. A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), por sua vez, indica 870 óbitos, desconsiderados os indígenas em contexto urbano.

A Funai afirma que investiu mais de R$ 37 milhões no combate ao coronavírus junto aos povos indígenas, com ações como a entrega de 425 mil cestas de alimentos a 207 mil famílias. O órgão também diz que distribuiu cerca de 70 mil kits de higiene e limpeza às comunidades tradicionais e que investiu R$ 10,4 milhões em ações que têm como objetivo a autossuficiência das comunidades, como a aquisição de materiais de pesca, ferramentas e máquinas agrícolas, mudas, insumos e sementes. Outros R$ 11,8 milhões foram destinados, de acordo com a Funai, na proteção territorial das áreas indígenas.

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