Publicidade

Investimentos

Conheça a criptomoeda que valorizou 6.394% no semestre

Veja o ranking das moedas digitais que mais valorizaram de janeiro a junho deste ano

Conheça a criptomoeda que valorizou 6.394% no semestre
Para quem deseja investir no mercado de bitcoins, taxas podem ser um ponto que gera bastante dúvida. (Foto: Evanto Elements)
  • A criptomoeda Polygon, antiga Matic, por exemplo, mesmo com o período turbulento nos últimos dois meses, obteve uma valorização de 6.394,44% no semestre, segundo informações do levantamento feito pela QR Asset Management
  • O levantamento analisou as top 40 moedas por capitalização de mercado entre os dias 31 de dezembro de 2020 e dia 30 de junho de 2021
  • Segundo Theodoro Fleury, gestor da QR Asset e responsável pela análise, o semestre em linhas gerais foi um período positivo, com muitas notícias de adoção da tecnologia por players tradicionais do mercado, com muitas empresas anunciando M&A em empresas focadas no setor de cripto

Desde que as criptomoedas atingiram o seu pico de US$ 2,55 trilhões, no dia 12 de maio, o mercado perdeu cerca de 42% do seu tamanho e hoje é avaliado em US$ 1,46 trilhão. Mas isso não significa que os ganhos com os ativos digitais caíram por terra.

Mesmo com o período turbulento nos últimos dois meses, a criptomoeda Polygon, antiga Matic, registrou uma valorização de 6.394,4% no acumulado do primeiro semestre deste ano. Só para se ter uma ideia, quem investiu R$ 1 mil em Matic no começo de 2021, teria atualmente R$ 64,9 mil.

As informações fazem parte de um levantamento feito pela QR Asset Managment, que analisou as top 40 moedas por capitalização de mercado entre os dias 31 de dezembro de 2020 e dia 30 de junho de 2021.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Segundo Theodoro Fleury, gestor da QR Asset e responsável pela análise, a valorização impressionante da Polygon se deu por causa de sua usabilidade. O criptoativo é uma solução de algo conhecido como segunda camada da rede Ethereum, que tem mais escalabilidade e roda em paralelo à rede principal. Na prática, ela opera puxando transações da Ethereum, processando as transações de forma mais rápida e jogando tudo de volta para a rede mãe.

“No primeiro semestre começamos a ter uma adoção grande desse protocolo. Vários projetos de finanças descentralizadas (DeFi) entraram nessa, como a maior plataforma de empréstimos cripto, a AAVE, que está lançando suas aplicações na Polygon e não só no Ethereum”, diz Fleury.

Os meses de maio e junho foram marcados por uma alta volatilidade e um fenômeno conhecido como FUD (fear, uncertainty, and doubt) ou, no português, medo, incertezas e dúvidas. A expressão é utilizada para explicar a insegurança dos investidores de ativos digitais em períodos de muita turbulência.

A penalização nos ativos pode ser explicada pela maior repressão do governo chinês com as criptomoedas, em especial o Bitcoin. No mês de maio, a China disse que a mineração de BTC e as atividades relacionadas ao comércio serão reprimidas. “Membros de instituições financeiras, instituições de pagamento e outras agências não devem usar moeda virtual para precificar produtos ou serviços”, informaram as autoridades, em nota.

Para o gestor, o saldo do semestre foi positivo, com muitas notícias de adoção da tecnologia por players tradicionais do mercado e empresas anunciando M&A em companhias focadas no setor de cripto.

Publicidade

“Foi um semestre mais positivo para os outros ativos do que para que o Bitcoin, pois foi um período marcado pela queda da dominância da moeda. A cripto perdeu market share em relação ao total do mercado, começando o ano com cerca de 70% da capitalização total e terminando com 45%”, diz Fleury, da QR Asset.

Já em relação ao Dogecoin, que foi a segunda maior valorização do semestre e obteve seus ganhos por motivos menos nobres. “Foi basicamente pelo festival de memes na internet e pelas investidas do Bilionário Elon Musk, que teve um peso bem grande na valorização do ativo”, diz Fleury.

Veja as criptomoedas que mais valorizaram no semestre

Símbolo Nome Preço inicial Preço final Variação %
MATIC Polygon US$ 0,018 US$ 1,169 6.394,44%
DOGE Dogecoin US$ 0,005 US$ 0,254 4.980,00%
SOL Solana US$ 1,51 US$ 35,19 2.252,25%
TFUEL Theta Fuel US$ 0,033 US$ 0,412 1.148,48%
ETC Ethereum Classic US$ 5,69 US$ 57,555 911,51%

 

Na ponta negativa, chama atenção que apenas dois dos cinco piores desempenhos no período ficaram com saldo negativo. Isso mostra que, em horizontes de tempos maiores, as criptomoedas tendem a garantir bons retornos.

Segundo o gestor, entre os piores desempenhos, temos protocolos antigos que sobrevivem, de certa forma, sem explicação, e nitidamente ficaram para trás, com exceção da Synthetix, que é um projeto de DeFi novo e até bastante promissor, na visão de Fleury.

“A Synthetix subiu muito em determinado momento do semestre. Então, o mercado começou a cair muito e, no final das contas, ficou no zero a zero, com 1,45% no semestre”, diz Fleury.

As criptomoedas que mais desvalorizaram

Símbolo Nome Preço inicial Preço final Variação %
XEM NEM US$ 0,206 US$ 0,135 -34,47%
BSV Bitcoin SV US$ 163,269 US$ 147,017 -9,95%
SNX Synthetix US$ 7,241 US$ 7,346 1,45%
ZIL Zilliqa US$ 0,083 US$ 0,088 6,02%
LTC Litecoin US$ 124,382 US$ 144,299 16,01%

Por que o Bitcoin não está na lista?

Apesar de ser a maior criptomoeda do mundo, o Bitcoin não se encontra nem na ponta vencedora e nem na perdedora. “Ele não se encontra no levantamento por ser o maior criptoativo e o mais consolidado. As variações dele são mais comportadas, com isso, o BTC raramente aparece em algum extremo”, diz Fleury, da QR Asset.

Publicidade

No acumulado do semestre, a criptomoeda registrou uma valorização de 21,49%. Nesta quinta-feira (8), o Bitcoin está em queda de 6,17%, cotado a US$ 32.572,33.

Web Stories

Ver tudo
<
>

Informe seu e-mail

Faça com que esse conteúdo ajude mais investidores. Compartilhe com os seus contatos