- Fundo Bradesco Inflação Longa, que está com perdas de 0,71% em abril até o dia 9, e baixa de 6,72% no ano
- Carteira de renda fixa Bradesco Debêntures Incentivadas mostra queda de 1,54% no mês e de 1,02% no ano de 2020
- Família de família de fundos Bradesco Alocação é voltada para quem possui um horizonte de tempo pelo menos seis meses e até um ano
Em tempos de risco elevado nas aplicações financeiras até mesmo naquelas mais conservadoras, a recomendação é a diversificação. “Converse com o seu consultor de investimentos, com o seu gerente de investimentos. Mantemos o otimismo para o médio e longo prazo e destacamos principalmente a importância da diversificação, que depende de cada perfil de risco”, orienta Marcelo Nantes, superintendente da Bradesco Asset Management (Bram).
Leia também
Na visão dele, após a queda de 29,9% do Ibovespa em março, os fundos de ações devem reagir em abril. “Temos o fator pandemia, muita coisa influencia nos preços dos ativos. Estamos vendo uma estabilização dos casos na Itália e na Espanha, mas a situação nos EUA ainda é grave. Mas as bolsas tendem a registrar uma performance melhor, deveria andar mais em abril”, aponta.
Questionado sobre os motivos para uma reação das bolsas em abril, Nantes relacionou essa possibilidade aos diversos pacotes econômicos em andamento ao redor do mundo e no Brasil. “Mas se os casos (de Covid-19) começaram a aumentar muito, a situação muda”, alerta Nantes.
Publicidade
Nesse cenário, para quem possui um horizonte de curto prazo e para investidores de perfil conservador, a Bram recomenda fundos DI. “Já nos multimercados, como há uma diversificação maior, é possível capturar essa perspectiva de reação dos juros nas posições de renda fixa”, afirma. Nesse exemplo de multimercados, ele menciona a família de fundos Bradesco Alocação, para quem possui um horizonte de tempo pelo menos seis meses e até um ano.
Na renda fixa, para o investidor de perfil moderado, Nantes cita os fundos de crédito privado. “Temos o fundo Bradesco RF Debêntures Incentivadas, onde há ativos de companhias de excelente qualidade na carteira, com muitas oportunidades interessantes (de preços) nesse momento”, diz. A carteira em questão mostra queda de 1,54% no mês e de 1,02% no ano de 2020, de acordo com dados do Broadcast.
Aos investidores de perfil arrojado, Nantes cita carteiras de maior volatilidade e maior risco como o fundo Bradesco Inflação Longa, que está com perdas de 0,71% em abril até o dia 9, e baixa de 6,72% no ano. E para o investidor com apetite ao risco, mas com horizonte para médio e longo prazo, a sugestão do superintendente é a carteira de dividendos.
“O fundo Bradesco Ações Dividendos reúne companhias que pagam regularmente os dividendos, são empresas com balanço mais sólido e robusto”, diz. Ele exemplifica que o fundo também é composto por papéis defensivos, como de companhias de energia, saneamento e de concessões rodoviárias. “São empresas de muita geração de caixa”, afirma. Pelos dados da Bram, a carteira Bradesco Ações Dividendos mostra reação positiva de 5,10% em abril, mas ainda acumula baixa de 32,15% no ano até o último dia 9.
Publicidade