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Investimentos

Com guerra comercial de Trump, dólar tem pior primeiro semestre em mais de 50 anos

Tarifas mais altas geralmente significam menos importações, e menos importações significam menos dólares pagos a empresas estrangeiras, por isso o desempenho do período

Por Joe Rennison, do New York Times

01/07/2025 | 18:00 Atualização: 01/07/2025 | 17:55

Notas de dólar. Foto: Adobe Stock
Notas de dólar. Foto: Adobe Stock

O dólar se desvalorizou mais de 10% nos últimos seis meses em relação a uma cesta de moedas dos principais parceiros comerciais do país. A última vez que o dólar caiu tanto no início de um ano foi em 1973, após os Estados Unidos abandonarem o padrão ouro, encerrando a vinculação da moeda ao preço do metal.

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Desta vez, o “terremoto” econômico vem dos esforços do presidente Donald Trump para remodelar a ordem mundial, com uma política externa mais isolacionista e a imposição agressiva de tarifas comerciais.

A combinação das propostas comerciais de Trump, preocupações com a inflação e o aumento da dívida pública pesaram sobre o dólar, que também vem sendo afetado pela queda gradual da confiança no papel dos EUA como centro do sistema financeiro global.

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Isso significa que viajar para o exterior ficou mais caro para os americanos, e investir nos EUA se tornou menos atraente para estrangeiros — reduzindo a demanda justamente quando o governo precisa captar mais recursos. Por outro lado, o dólar mais fraco tende a favorecer exportadores americanos e encarecer as importações, embora esses efeitos clássicos estejam em transformação por causa das ameaças tarifárias.

Mesmo com Trump recuando em relação às tarifas mais extremas e os mercados de ações e títulos se recuperando das perdas do início do ano, o dólar continua em queda.

“Ter um dólar fraco ou forte não é a questão”, disse Steve Englander, chefe global de pesquisa de câmbio do G10 no Standard Chartered. “A questão é: o que isso está dizendo sobre como o mundo vê suas políticas?”

Inicialmente, o dólar disparou após a reeleição de Trump. Assim como no mercado de ações, investidores viram o presidente como pró-crescimento e pró-negócios, o que deveria atrair capital estrangeiro e elevar a demanda pela moeda americana.

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Mas esse entusiasmo durou pouco. Depois de atingir o pico em meados de janeiro, o índice do dólar começou a cair. As expectativas de um governo pró-mercado deram lugar a temores persistentes com a inflação e os efeitos das altas taxas de juros sobre a economia e as empresas.

Então veio o anúncio inesperado de tarifas muito superiores ao que economistas, investidores e analistas previam — levando mercados de ações, títulos e câmbio ao pânico.

Investidores temeram que o impacto inflacionário das tarifas mantivesse os juros elevados por mais tempo, pressionando ainda mais uma economia que já mostrava sinais de fraqueza.

À medida que o governo dobrava a aposta nas tarifas, as preocupações econômicas evoluíram para dúvidas sobre a segurança dos ativos dos EUA em meio à turbulência no comércio global. O que começou como um receio com inflação e emprego passou a se concentrar no efeito potencialmente devastador das tarifas sobre todo o sistema financeiro.

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Analistas passaram a temer uma migração mais ampla de recursos para fora do dólar e dos ativos americanos — uma mudança em relação aos últimos anos, quando os EUA dominaram o cenário de investimentos. Mesmo assim, após esse início de ano fraco, o dólar ainda não está em um patamar historicamente baixo, já que partiu de um nível muito elevado.

“Acho que há uma preocupação de que os EUA, que pareciam excepcionais, estejam agora se nivelando ao resto”, disse Englander.

Tarifas mais altas geralmente significam menos importações. E menos importações significam menos dólares pagos a empresas estrangeiras. Isso pode reduzir o volume de dólares reinvestidos nos EUA — especialmente em títulos públicos —, tanto por conveniência quanto pela confiança dos investidores nos mercados americanos.

Os impactos da recente queda do dólar são amplos. A última vez que a moeda começou o ano com uma desvalorização tão forte foi em 1973, quando outras moedas deixaram de ser atreladas ao dólar — movimento que veio dois anos após o presidente Richard Nixon encerrar o vínculo entre o ouro e o dólar.

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Para alguns, o dólar mais fraco reduziu os ganhos da bolsa americana, que voltou a crescer. O índice S&P 500 bateu recorde na semana passada, acumulando alta de 24% desde que o governo recuou da maior parte de seu plano tarifário inicial.

Mas, ao converter esse retorno para euros, a valorização cai para 15%, ainda 10% abaixo do recorde histórico.

Para investidores americanos, a fraqueza do dólar estimula o interesse em mercados internacionais. O índice Stoxx 600, que reúne ações europeias, subiu cerca de 15% no mesmo período, mas convertido em dólares esse ganho salta para 23%. Fundos de pensão e doações universitárias, entre outros investidores, já sinalizaram maior atenção a mercados fora dos EUA por causa disso.

A queda na demanda por ativos americanos, provocada pelas tarifas, também colide com os planos do governo de ampliar os gastos — frustrando as esperanças de que Trump cumprisse sua promessa de campanha de reduzir o déficit.

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Apesar da resistência no Senado, um projeto de política econômica e doméstica voltou a tramitar no Congresso, e deve adicionar trilhões de dólares ao déficit ao longo de uma década.

Para cobrir esse rombo, o governo planeja captar mais recursos com investidores no mercado de títulos públicos — justamente no momento em que esses investidores começam a recuar, levantando dúvidas sobre a estabilidade do mercado.

Essas incertezas minam o papel dos títulos do Tesouro e do próprio dólar como refúgios seguros em tempos de crise.

Normalmente, quando há turbulência nos mercados, investidores buscam ativos considerados estáveis. Mas as dúvidas sobre o dólar têm enfraquecido sua atratividade até mesmo em períodos voláteis, indicando que a moeda pode estar deixando de cumprir seu papel clássico de porto seguro.

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“A desdolarização completa, se acontecer, ainda está longe”, disse Rick Rieder, diretor de investimentos em renda fixa global da BlackRock, no relatório trimestral da gestora. “Mas há uma dinâmica que pode elevar muito esse risco: o aumento da dívida pública.”

A reportagem foi publicada e distribuída por The New York Times Licensing Group. 

*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

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