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Investimentos

Maioria das empresas de capital aberto destina até R$ 1 mi para ESG

Segundo a Bravo Research, a definição de um orçamento revela que a agenda ESG tem conquistado relevância

Por Daniel Rocha

13/12/2021 | 12:59 Atualização: 13/12/2021 | 12:59

 (Foto: Envato Elements)
(Foto: Envato Elements)

Os investimentos voltados para as demandas de ESG (ambiental, social e governança, na tradução em português) de maior parte das companhias de capital aberto não ultrapassam o valor de R$ 1 milhão. É o que revela um levantamento feito pela consultoria Bravo Research, e divulgado com exclusividade ao E-Investidor. Embora os recursos ainda sejam considerados baixos, os analistas ressaltam que a destinação das verbas já representa um grande passo para as pautas de ESG no País.

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Ao todo, 139 empresas participaram da pesquisa. No entanto, apenas 21% das participantes possuem capital aberto. Embora não represente a realidade total das companhias listadas na Bolsa de Valores brasileira, os dados trazem um recorte sobre o comportamento do mercado financeiro em relação às demandas de sustentabilidade, sociais e de governança.

Segundo o levantamento, 68% das empresas de capital destinam um orçamento médio anual de até R$ 600 mil. Outros 16% reservam um investimento entre R$ 600 mil a R$ 1 milhão, enquanto o mesmo percentual de companhias possui um orçamento mais arrojado que supera o patamar de R$ 1 milhão.

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Para Suellen Alice da Silva, head de research da Bravo GRC, os números confirmam que a agenda ESG tem ganhado relevância e está se tornando obrigatória. “O fato de ter a necessidade de investimento ou uma visão de orçamento identifica a real necessidade das empresas investirem”, ressalta.

Orçamento das empresas de capital aberto para as pautas de ESG

Percentual de empresas de capital aberto* Investimentos
35% Entre R$ 50 mil a R$ 300 mil
33% Entre R$ 300 mil a R$ 600 mil
16% Entre R$ 600 mil a R$ 1 milhão
16% Acima de R$ 1 milhão

*Os dados não representam todas as empresas listadas na B3/Fonte: Bravo Research

Há também outro fator que pode ser considerado para justificar o baixo orçamento. Segundo Marcella Ungaretti, sósia e head de research ESG da XP, o Brasil ainda está no início da “jornada” para essas novas pautas que ganham espaço no mercado. “A gente sem dúvida ainda está no início dessa jornada. Mas como as outras regiões (do mundo) estão em estágios mais consolidados, é provável que o ritmo no Brasil avance de forma mais acelerada”, afirma Ungaretti.

Da mesma forma como acontece com os orçamentos, um relatório da XP, referente aos dados deste mês de dezembro, mostra que são poucas as empresas que possuem estruturas para lidar com as pautas de ESG. Segundo o documento, 66% das companhias não possuem estrutura separada para essas demandas. Além disso, 51% das empresas não possuem política de investimento responsável ou documento que formalize suas abordagens.

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Mas Ungaretti acredita que essa realidade deve mudar nos próximos anos. “Leva tempo e é feita de forma gradual. Não vai ser da noite para o dia que as mudanças vão acontecer”, acrescenta. O tempo também se refere ao processo de mudança das lideranças das companhias e até mesmo ao perfil dos investidores brasileiros que devem dar mais atenção às novas pautas. “As lideranças precisam mudar geracionalmente para que a gente consiga visualizar isso no nosso dia a dia”, avalia Matheus Spiess, analista da Empiricus.

Além disso, as demandas e os investimentos em ESG variam conforme a atividade econômica de cada empresa, o que pode dificultar ainda mais o processo de implementação de medidas mais sustentáveis. “O reaproveitamento de lixo, por exemplo, tem um peso muito maior para os hospitais do que para as companhias de varejo. É evidente que é importante para todas as empresas, mas têm pesos diferentes”, frisa Ilan Arbetman, analista de Research da Ativa Investimentos.

ESG no mundo?

A nível global as demandas ESG ganharam novos patamares ao longo dos anos. Ainda de acordo com o relatório da XP, cerca de US$ 35 trilhões em ativos são gerenciados por fundos que definiram estratégias sustentáveis. O valor representa um aumento de 54% em quatro anos. Os Estados Unidos são os que administram a maior fatia desse recurso ao ter em “mãos” cerca de U$ 17 trilhões, ou seja, quase 50% do total dos recursos.

“Esse crescimento tem sido exponencial, mas esses trilhões de dólares estão distribuídos de forma diferente em várias regiões”, explica Marcella Ungaretti, sócia e head de research ESG da XP. Os Estados Unidos concentram o maior percentual dos ativos geridos em fundos de ESG. Segundo relatório da XP, o país norte-americano tem em “mãos” cerca de US$ 17 trilhões, o que responde a quase 50% do total dos recursos. Logo depois, aparecem a Europa com 34%, Japão com 8% e Canadá com 6%.

ESG: fator decisivo para os investidores

Os investidores estão de olho nesse processo e mais exigentes com os compromissos das companhias com as pautas de ESG. De acordo com uma pesquisa feita pela PWC, network de firmas presente em 155 países, incluindo o Brasil, 79% dos investidores apontaram que os riscos de sustentabilidade correspondem a um fator importante na tomada de decisão de investimentos.

A redução das emissões de gases poluentes, garantias da saúde e segurança do funcionário mais a diversidade no ambiente corporativo são os pontos mais observados pelos investidores, segundo a pesquisa. No entanto, para os analistas, essas cobranças variam conforme a atividade econômica de cada empresa.

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O levantamento, divulgado no último mês de outubro, traz um recorte de como as pautas de ESG têm conquistado espaço no mercado financeiro. Segundo Kieran McManus, sócio da PWC Brasil, a relevância surge a partir do momento que o assunto ganhou peso na sociedade, repercutindo nas suas formas de consumo. “A sociedade em geral está acordando para o tema de ESG e até a forma de consumo está sendo impactada. Por isso, o tema se torna cada vez mais relevante”, afirma McManus.

O sócio da PWC Brasil cita a corrida das montadoras para mudar a matriz energética dos veículos automotivos como um exemplo de como o assunto tem feito parte do cotidiano das pessoas. “Na Europa, já está definido que não vai ter mais carros a gasolina a partir de 2035. A partir daí, todos os veículos serão elétricos”, acrescenta McManus sobre a decisão da Comissão Europeia em reduzir até 100% a venda de carros novos a combustão.

E quando as demandas de ESG não são atendidas ou não são expostas de forma transparente, as companhias correm o risco de perder investidores. Ainda de acordo com o levantamento, 49% dos entrevistados estariam dispostos a vender suas ações caso não enxerguem compromisso das empresas com os pilares de sustentabilidade, social e de governança.

Embora haja essa disposição, apenas 34% dos investidores estariam de acordo em aceitar uma taxa menor de retorno financeiro em troca de benefícios sociais ou ambientais. Na avaliação Kieran Mcmanus, essa percepção deve mudar nos próximos anos à medida que os relatórios das companhias mostrarem os resultados com os investimentos em ESG.

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“As empresas com uma postura melhor (em relação às demandas de ESG) vão automaticamente dar um retorno melhor porque terão uma demanda maior para os seus produtos e uma visão mais estratégica a longo prazo”, afirma. “Para mim, essa discussão é temporária porque o que os investidores têm hoje não lhes dá confiança para pagar mais por isso”, acrescenta.

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