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Investimentos

Abrimos a carteira de fundos da Bradesco Asset e mostramos as estratégias por trás da alocação

Em entrevista ao E-Investidor, o head da gestora traça o panorama do momento e das oportunidades na Bolsa

Por Luíza Lanza

17/07/2024 | 3:00 Atualização: 18/07/2024 | 9:36

Aplicativo do Bradesco (Foto: Adobe Stock)
Aplicativo do Bradesco (Foto: Adobe Stock)

Ações em queda, resgates bilionários e até algumas demissões nos times de gestão têm desafiado os fundos de ações no Brasil. Dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) mostram que a categoria acumula uma saída líquida de R$ 100 milhões no primeiro semestre do ano.

Leia mais:
  • O que tem dado certo na carteira da maior gestora de fundos do Brasil
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Para entender o que está dando errado e o que tem elevado os lucros nessa classe de ativos, o E-Investidor preparou uma série exclusiva para abrir os portfólios das principais gestoras do País. A ideia é entender, do ponto de vista de alocação, como gestores profissionais estão posicionados para superar o momento de volatilidade – e quais dessas escolhas entregam resultados positivos para o investidor. Você pode conferir a primeira reportagem, focada na BB Asset, e a segunda, da Itaú Asset, aqui.

A terceira e última reportagem desta série é sobre a Bradesco Asset Management, a terceira maior gestora do Brasil com cerca de R$ 707 bilhões em patrimônio líquido. Para esta análise, foram considerados apenas os fundos de ações, sem restrição de investidores, em funcionamento normal e ativos há mais de 12 meses. Os dados, levantados pela Economatica, mostram a rentabilidade acumulada em 1 ano, até o fechamento do dia 14 de junho, e as três principais posições em cada carteira até maio.

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Melhor para techs e BDRs, pior para small caps

As pontas positivas e negativas da Bradesco Asset em 12 meses seguem um padrão de desempenho comum às outras grandes gestoras do mercado. Na ponta positiva, predominam ativos ligados a Brazilian Depositary Receipts (BDRs) de ações de tecnologia e ações globais.

Os dois fundos da casa que mais sobem, com altas acima de 40% em 12 meses, são o Bram FIA Bdr Special Equities Ie e o Bradesco FIA Bdr Nivel I, ambos focados em BDRs e com exposição ao exterior. É a estratégia que tem dado mais certo para todas as gestoras, em um momento em que as Bolsas no exterior, sobretudo as dos Estados Unidos, operam em patamares recordes impulsionadas pela expectativa pelo corte da taxa de juros por lá e o boom de inteligência artificial que fez as techs dispararem.

Na ponta negativa, o fundo da Bradesco Asset que tem pior desempenho em 12 meses é o Agora Small Caps Index FIA, um fundo de gestão passiva que segue um índice da S&P baseado na carteira de ações small caps recomendadas pela Ágora Investimentos, a corretora do Bradesco. Os principais papéis da carteira são MRV (MRVE3), Banco Pan (BPAN4) e Vulcabras (VULC3); todos em queda em 2024.

Os ativos focados em small caps também tiveram os piores desempenhos da carteira da BB Asset e da Itaú Asset, refletindo o momento negativo das ações de menor capitalização na B3. Por serem empresas em crescimento, esse grupo tem seu valor justo, o valuation, calculado a partir da projeção do mercado para seu lucro no futuro. Isso leva em conta, dentre outras coisas, as estimativas para a evolução da taxa de juros no longo prazo, também chamada de curva de juros futuros. Quanto maior a projeção para os juros, maior o desconto no valor presente dessas ações.

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"Nos últimos 12 meses, os juros futuros abriram bastante e isso tem um efeito negativo no valuation", diz Max Bohm, estrategista da Nomos. "A continuidade de resgates por parte de pessoa física dos fundos de ações que estavam bem alocados em small caps também pesa. Os gestores tiveram que vender esses papéis para pagar os resgates, mesmo não querendo vender."

O que pesa negativamente nos fundos de ações

O desempenho negativo dos fundos ligados a ativos da Bolsa brasileira não são exclusividade da Bradesco Asset, mas a terceira maior gestora do País tem um ativo diferente figurando entre as maiores quedas: o Bradesco FIA Bradesco, um produto mono ações que investe cerca de 95% da carteira em BBDC4, as ações preferenciais do Bradesco. O ativo cai 18,99% em 12 meses, em linha com o desempenho do papel na Bolsa.

Já há algum tempo, as ações do banco vêm enfrentando certo ceticismo de investidores. Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, explica que os últimos resultados trimestrais mostraram uma deterioração nos números recentes do Bradesco. "Os bancos digitais têm gerado um incômodo cada vez maior no mercado e o Bradesco precisa se reinventar", destaca.

Recentemente, a companhia fez um "choque de gestão" para tentar mudar esse cenário. Em fevereiro deste ano, o Bradesco anunciou uma reestruturação para reduzir custos nos cargos de diretoria, estipular metas de digitalização e ampliar a base de clientes de alta renda. Tudo isso sob a nova direção do CEO Marcelo Noronha. O movimento foi bem visto no mercado, mas, como as ações já vinham em queda desde 2023, ainda não foi suficiente para amenizar as perdas da BBDC4. Em 12 meses, o papel cai 16,81%, cotado a R$ 12,62.

As estratégias da Bradesco Asset para o momento do mercado

Boa parte do desempenho negativo das ações brasileiras este ano tem a ver com uma saída massiva de capital estrangeiro da B3. Nos seis primeiros meses de 2024, os gringos retiraram R$ 42,4 bilhões do País; o pior acumulado semestral desde 2020, o ano de início da pandemia da covid-19. Boa parte desse movimento é fruto de uma combinação de cenário de juros mais altos por mais tempo nos EUA somado às incertezas fiscais no ambiente doméstico.

Uma somatória de fatores que levou o mercado a recalcular as projeções feitas na virada do ano. E essa fuga de apetite a risco também impacta no trabalho da gestão. "O mercado tem sido influenciado pelo macro e é um ambiente muito difícil em termos de expectativa de juros aqui e no exterior", destaca Rodrigo Santoro, head de renda variável da Bradesco Asset.

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O mercado passou por uma reprecificação das projeções otimistas que embalaram a virada do ano. Em janeiro, esperava-se que a Selic poderia cair a 9% ao final de 2024; lá fora, a expectativa era por um corte de juros nos Estados Unidos já no primeiro semestre do ano. Chegamos agora no 2º semestre com um cenário bem diferente: os juros brasileiros estacionaram em 10,5% ao ano e a taxa americana só deve começar a cair, com sorte, em setembro.

Não bastasse o contexto macro, o mercado brasileiro viu ainda a escalada do risco fiscal nas últimas semanas, uma incerteza em relação à capacidade do governo federal de reduzir os gastos públicos, aumentar a arrecadação e assim entregar a meta de déficit zero prometida para 2025. Tudo isso explica boa parte do desempenho negativo da renda variável – tanto a Bolsa, quanto os fundos de ações e multimercados – até aqui.

Mas vai continuar tão negativo assim? Santoro vê espaço para uma melhora no médio prazo. "Acreditamos que a volatilidade foi causada mais por ruídos do que efetivamente um problema. Estamos otimistas com o médio prazo, porque temos ações muito baratas com desconto elevado e uma atividade econômica ainda resiliente, os fundamentos dessas companhias estão ainda muito bons", explica.

O entendimento do head de renda variável da Bradesco Asset é que o contexto atual tem espaço para melhorar. A taxa de juros nos EUA deve começar a cair e, ainda que não seja em setembro, isso trará um movimento positivo para ativos de risco e mercados emergentes como o Brasil. E o momento técnico também contribui: tanto investidores estrangeiros quanto institucionais estão desalocados em Bolsa brasileira, o que pode impulsionar o fluxo comprador quando o momento checar.

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"O stock picking vai prevalecer. Cada vez mais deve ter essa migração do macro para o micro", diz Santoro. "É uma oportunidade de comprar boas empresas a valuations baratos e estamos acompanhando de perto essas companhias."

Os fundos de small caps da gestora que contam com gestão ativa já estão passando por esse movimento, concentrando as carteiras em nomes de qualidade, consolidados, em detrimento daqueles mais alavancadas. E esta deve ser a grande oportunidade para o horizonte de um a dois anos, diz o head da Bradesco Asset. "Foram as empresas afetadas pelos fluxos de resgate, mas que temos visto um crescimento de lucros. A maior oportunidade está no segmento de small caps", diz.

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