• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Investimentos

BC dos EUA corta os juros e analistas comentam o efeito da decisão no mercado

Decisão, já esperada pelo mercado, representa o segundo corte nas taxas americanas em 2024

Por Beatriz Rocha

07/11/2024 | 16:31 Atualização: 07/11/2024 | 17:04

Edifício do Federal Reserve nos EUA, em Washington DC (Foto: Envato Elements)
Edifício do Federal Reserve nos EUA, em Washington DC (Foto: Envato Elements)

O Federal Reserve (Fed), banco central americano, decidiu reduzir as taxas de juros americanas em 25 pontos-base, para o intervalo entre 4,5% e 4,75% em reunião realizada nesta quinta-feira (7) – o segundo ajuste para baixo realizado em 2024. O primeiro, feito no encontro de setembro, representou o primeiro corte nas taxas desde 2020, durante  pandemia da covid-19.

Leia mais:
  • Vitória de Trump impulsiona investimentos em títulos do Tesouro dos EUA
  • Donald Trump eleito. Veja o que acontece com os seus investimentos agora
  • Quais ações comprar e quais vender com a vitória de Trump?
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

A decisão do Fed não trouxe surpresas ao mercado, que já apostava em uma redução dessa magnitude. Em seu comunicado, a autoridade monetária destaca que a atividade econômica dos Estados Unidos continua se expandindo “em um ritmo sólido” e que, embora a taxa de desemprego venha subindo, “continua baixa”.

Ainda segundo o texto, a inflação “continua um tanto elevada”, apesar de registrar progresso rumo à meta de 2% ao ano. O comunicado pontua ainda que a autoridade segue empenhada em atingir o seus objetivos do duplo mandato para inflação e emprego, e que os riscos para ambos os lados estão “aproximadamente em equilíbrio”, com perspectiva econômica ainda incerta.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Para Evandro Alonso, CEO do Grupo Kaza, especializado em ativos imobiliários, a redução de juros mostra que o processo de desinflação da economia americana continua em curso, acalmando o mercado e reduzindo as variações de preços dos ativos no exterior. “Isso também significa que o dólar tende a diminuir sua força, abrindo uma oportunidade para investir em ativos nos Estados Unidos, em especial, imóveis, que funcionam como uma estratégia de hedge”, comenta.

Na visão de Victor Furtado, Head de Alocação da W1 Capital, a decisão unânime do Fed mostra clareza na cautela em que a autoridade monetária irá seguir nos próximos cortes. “Com os dados de atividade forte e uma inflação convergindo a meta, é possível que os Estados Unidos alcance o pouso-suave e consiga ter um ritmo tranquilo de cortes até chegar em sua estabilidade”, afirma o analista. O pouso-suave citado por ele significa reduzir a inflação com o menor custo possível para a atividade econômica e o emprego.

Já Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, ressalta uma mudança importante no texto do comunicado do Fed: a exclusão do trecho que citava uma maior confiança de que a inflação caminha à meta de 2% ao ano. “Essas alterações dão um tom mais cauteloso do que o esperado. Por enquanto, acredito que as mudanças são consistentes com cortes de juros não-consecutivos em 2025, mas elas também seriam consistentes com uma pausa no ciclo de cortes”, destaca.

Desde a última reunião, os dados da inflação nos Estados Unidos vieram praticamente em linha com as projeções. A exceção foi o payroll (relatório oficial de emprego) de outubro, divulgado na semana passada, que mostrou a criação de 12 mil vagas no mês, em termos líquidos. Analistas consultados pelo Projeções Broadcast esperavam geração de 70 mil a 180 mil vagas, com mediana de 100 mil. Apesar de ter vindo abaixo das expectativas, o dado não trouxe tantos efeitos para o clima dos mercados em Wall Street, já que foi impactado por fatores atípicos, como furacões e greves.

Publicidade

Além de acompanharem novos dados econômicos, investidores também estiveram de olho nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. Com Donald Trump eleito novamente para o comando da Casa Branca a partir de 2025, a percepção do mercado é de que o novo governo será mais estimulativo para a economia, gerando pressões inflacionárias adicionais. Entre as principais propostas do republicano, uma delas inclui a imposição de tarifas sobre as importações, o que, no curto prazo, tende a gerar um aumento da inflação.

“Além disso, Trump promete redução nos impostos internos, que tende a estimular a atividade e eventualmente pressionar os preços”, afirma a equipe de research do Banco Inter em relatório. “Portanto, o mercado precifica um mundo sob Trump em que a inflação será maior e mais persistente, o que forçará os juros também serem persistentemente mais altos”, complementa.

Outra questão decisiva para a política monetária no governo de Trump será a composição do Senado dos Estados Unidos. O Partido Republicano conquistou maioria na casa, o que deve impulsionar mudanças na direção do Fed daqui para frente. “Com o fim do mandato de Jerome Powell em 2026, uma maioria republicana expressiva poderá favorecer a indicação de um nome menos ortodoxo para liderar a autoridade monetária”, salienta o BTG Pactual em relatório divulgado nesta quinta-feira (7).

Agora o mercado aguarda com dúvida os próximos passos do Fed em 2024. “A ausência de pistas sobre o que pode vir pela frente levantou questionamentos sobre a decisão de dezembro. No momento as apostas estão divididas. Cerca de 65% esperam mais um corte de 0,25 ponto percentual enquanto 35% acreditam que o corte de hoje tenha sido o último do ano”, reforça Danilo Igliori, economista-chefe da Nomad.

Como a decisão do Fed impacta o mercado brasileiro?

Com os juros menores na maior economia do mundo, investidores globais passam a ter maior apetite por risco, o que pode levar o fluxo de capital americano de volta a mercados emergentes. O aumento do diferencial entre as taxas americana e brasileira também favorece operações de carry trade, aplicação financeira que consiste em tomar dinheiro a uma taxa de juros em um país e aplicá-lo em outra moeda, onde as taxas de juros são maiores – e, assim, lucrar com a diferença. Na prática, isso pode significar mais dólares entrando no País.

Publicidade

Vale lembrar que, na quarta-feira (6), o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu elevar a Selic em 0,5 ponto percentual, fazendo a taxa básica de juros brasileira alcançar o patamar de 11,25% ao ano. “O quadro atual é delicado. Inclusive, os dirigentes mencionam que a magnitude do ciclo de cortes e o ritmo vão ser ditados pela convergência da inflação para a meta. Com isso, eles dão a entender que se precisar acelerar vão ampliar o ritmo de redução 0,5 para 0,75 ponto percentual”, afirma Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master.

No cenário doméstico, outro foco dos investidores brasileiros é a questão fiscal. Investidores aguardam o anúncio do pacote de corte de gastos do governo. Fontes ouvidas pelo Broadcast Político afirmam que, com a agenda cheia, a cúpula do Congresso Nacional já teria sinalizado a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que nesta quinta-feira (7) seria muito difícil um encontro entre Legislativo e Executivo para tratar sobre o tema.

Com o mercado à espera das aguardadas medidas de contenção de gastos públicos, o Ibovespa recua 0,50% aos 129.694,79 pontos nesta tarde, enquanto o dólar sobe 0,07% a R$ 5,681, com o mercado também reagindo à decisão de política monetária do Fed. As bolsas de Nova York reagem com instabilidade: Dow Jones opera com baixa de 0,01%, após alternar leve queda e leve alta na sequência da decisão. O S&P 500 e o Nasdaq, por sua vez,  aceleram marginalmente alta a 0,64% e 1,39%, respectivamente, após terem, brevemente, perdido fôlego com o anúncio da decisão.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Conteúdo E-Investidor
  • Estados Unidos
  • Federal Reserve
  • Investimentos
  • Juros
  • Política monetária
Cotações
09/12/2025 0h47 (delay 15min)
Câmbio
09/12/2025 0h47 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Melhores salas VIP do Brasil 2025: onde ficam, como acessar e quais valem mais para as viagens de fim de ano

  • 2

    Por que Warren Buffett parou de presentear sua família com US$ 10 mil em dinheiro vivo no Natal?

  • 3

    Quando começar a investir para a aposentadoria? Especialistas mostram como construir renda para viver bem após os 60

  • 4

    Ibovespa hoje fecha em alta com efeito “Flávio Bolsonaro 2026” e ‘Super Quarta’ no radar

  • 5

    B3 lança aplicativo com gráficos, extratos e notícias personalizadas para o investidor

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Resultado da Quina: HORÁRIO ALTERADO HOJE (08); saiba que horas será o sorteio
Logo E-Investidor
Resultado da Quina: HORÁRIO ALTERADO HOJE (08); saiba que horas será o sorteio
Imagem principal sobre o Feriados 2026: veja os dias e se podem emendar
Logo E-Investidor
Feriados 2026: veja os dias e se podem emendar
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: veja os números mais sorteados da história
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: veja os números mais sorteados da história
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: até que horas apostar nos R$ 850 milhões?
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: até que horas apostar nos R$ 850 milhões?
Imagem principal sobre o Netflix: quanto custou acordo para adquirir a Warner?
Logo E-Investidor
Netflix: quanto custou acordo para adquirir a Warner?
Imagem principal sobre o Linhas de metrô de SP passam a aceitar cartão de crédito como pagamento; veja quais
Logo E-Investidor
Linhas de metrô de SP passam a aceitar cartão de crédito como pagamento; veja quais
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: vendas exclusivas começam em dezembro; veja data
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: vendas exclusivas começam em dezembro; veja data
Imagem principal sobre o Bolsa Família: veja calendário de pagamento de dezembro de 2025
Logo E-Investidor
Bolsa Família: veja calendário de pagamento de dezembro de 2025
Últimas: Investimentos
Onde investir em 2026: XP aposta em renda fixa, vê valorização na Bolsa e lista ações favoritas
Investimentos
Onde investir em 2026: XP aposta em renda fixa, vê valorização na Bolsa e lista ações favoritas

Casa enxerga 2026 como um ano de transição, marcado pela busca de equilíbrio entre captura de oportunidades e gestão de riscos

08/12/2025 | 18h14 | Por Beatriz Rocha
Ações são o investimento mais promissor de 2026, mas continuidade do rali depende do fiscal, diz UBS
Investimentos
Ações são o investimento mais promissor de 2026, mas continuidade do rali depende do fiscal, diz UBS

Banco projeta bom início de ano para o mercado no Brasil, mas proximidade das eleições traz incertezas para as projeções do 2º semestre

08/12/2025 | 03h00 | Por Luíza Lanza
Dividendos em dezembro: bancos e analistas ajustam carteiras em meio a recordes do Ibovespa e expectativa de corte de juros
Investimentos
Dividendos em dezembro: bancos e analistas ajustam carteiras em meio a recordes do Ibovespa e expectativa de corte de juros

Allos entra no radar do Itaú BBA, Planner promove ampla reestruturação e Empiricus reforça foco em negócios resilientes enquanto investidores buscam renda na reta final de 2025

03/12/2025 | 08h15 | Por Isabela Ortiz
Novo imposto sobre renda na Bolsa atrai investidor para ETFs de dividendos; veja o que gestoras e analistas projetam para 2026
Investimentos
Novo imposto sobre renda na Bolsa atrai investidor para ETFs de dividendos; veja o que gestoras e analistas projetam para 2026

Tributação de 10% sobre proventos de ações traz igualdade entre estratégias, mas o mercado já enxerga razões adicionais para sonhar alto no ano que vem

03/12/2025 | 05h30 | Por Katherine Rivas

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador