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Investimentos

Férias e 13º salário: veja opções de renda fixa e variável para investir

Nesta época do ano os brasileiros costumam receber algum dinheiro extra. Aqui estão formas de faze-lo render

Férias e 13º salário: veja opções de renda fixa e variável para investir
(Foto: Envato Elements)
  • O uso desse dinheiro pode variar de acordo com as necessidades e objetivos individuais.
  • O pagamento de dívidas e a formação de uma reserva de emergência devem vir ates.
  • Na sequência, a opção inicial é renda fixa e, por fim, renda variável.

O uso do dinheiro das férias e do 13º salário pode variar de acordo com as necessidades e objetivos individuais. Boa parte dos especialistas consultados pelo E-Investidor, no entanto, foram unânimes em apontar o pagamento de dívidas como primeiro passo, seguido da formação de reserva de emergência ou aporte, caso esta já exista.

A primeira dica traz um benefício imediato à família e, neste caso, a prioridade deve ficar com as dívidas cujos juros são maiores. Já a segunda se refere ao ato de separar uma quantia de dinheiro para cobrir despesas inesperadas, como problemas de saúde, reparos na casa ou situação de desemprego.

Na sequência, os especialistas destacam que se não há dívidas ou já existe uma reserva de emergência, o próximo passo do trabalhador ocorre em direção à renda fixa.

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A planejadora financeira do C6 Bank, Larissa Frias, explica que aqueles que entram no universo dos investimentos pela primeira vez devem buscar, preferencialmente, produtos conservadores. “Porque eles acompanham a taxa de juros do País”, diz.

E recomenda:

  • Tesouro Selic: título pós-fixados que possui rentabilidade atrelada à taxa Selic;
  • Certificado de Depósito Bancário (CDB) DI: título emitido por uma instituição financeira. Ao comprar este ativo, o investidor empresta seu dinheiro para um banco e, em troca, recebe uma rentabilidade por este empréstimo;
  • Fundo DI: fundo de investimentos em títulos atrelados aos principais indexadores – Certificado de Depósito Interbancário (CDI) ou Selic. Com ele, é possível comprar títulos públicos e privados tendo como principal objetivo alcançar, e também ultrapassar, os 100% do CDI.

A especialista lembra que o trabalhador precisa checar a rentabilidade atrelada ao prazo do produto financeiro que está adquirindo.

Investimentos em longo prazo

Para investimentos em longo prazo, ou seja, aqueles que ultrapassam os cinco anos, o analista da Ouro Preto Investimentos Sidney Lima aponta que os “clássicos” títulos do Tesouro Direto podem representar uma boa opção para investidores iniciantes, principalmente por conta da segurança e da rentabilidade.

Outros ativos que têm crescido consideravelmente no mercado, diz, são os fundos de investimentos. Nesse caso, o investidor entrega nas mãos de um gestor a decisão estratégica de alocação do dinheiro.

O fundo de renda fixa Ouro Preto Real FIC FIRF, por exemplo, entregou rentabilidade de 13,70% nos últimos 12 meses, superando o CDI. O fundo possui uma política de investimento que consiste em aplicar, no mínimo, 95% de seu patrimônio em outros fundos de investimento de renda fixa. “Esse tipo de investimento é estratégico, já que diversifica muito bem o risco e preza pela segurança histórica”, destaca.

O Ouro Preto FIC FIM CP, por sua vez, acumula uma rentabilidade de 15,10% nos últimos 12 meses, retorno que chega a superar o mais alto patamar recente da taxa Selic.

Fundo cash

O gestor da Trópico Investimentos, Fernando Camargo Luiz, indica que um investimento interessante para o dinheiro das férias ou do 13º salário é o chamado fundo cash, ou fundo de caixa. “Eles são multimercados de crédito privado corporativo, que contam com alta liquidez e investimento mínimo baixo”, diz.

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Um exemplo, elenca, é o Trópico Cash Plus FIM, com rentabilidade acumulada nos últimos 12 meses ao redor de 110% do CDI. O fundo permite o saque dos recursos em D+2, ou seja, 2 dias após o pedido de resgate, e o investimento mínimo parte de R$ 100.

O especialista explica que esse produto serve para investidores que procuram retorno superior ao CDI, exposição zero ao risco de crédito privado corporativo e baixa volatilidade. “Atende tanto pessoas físicas quanto outros fundos e empresas que procuram opções para alocarem seu caixa de curto prazo”, frisa.

Investimento em ações

Para Jansen Costa, sócio fundador da Fatorial Investimentos, se o trabalhador gosta de risco, vale a pena comprar ETF ( fundo de investimento negociado como se fosse uma ação) de Bolsa ou comprar ações diretamente. Neste caso, já se trata de investimento em renda variável.

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