• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Investimentos

O fundo imobiliário que nunca teve calote: o segredo da AF Invest para atravessar crises e entregar 74% de retorno até 2025

Em quatro anos, ativo enfrentou disparada da Selic sem registrar eventos de crédito. Agora, gestora planeja replicar sucesso em novo FII

Por Daniel Rocha

13/11/2025 | 5:30 Atualização: 12/11/2025 | 21:22

Lucas Araújo é sócio e gestor da AF Invest Real Estate (Foto: Af Invest/arte E-Investidor)
Lucas Araújo é sócio e gestor da AF Invest Real Estate (Foto: Af Invest/arte E-Investidor)

A estreia do fundo imobiliário AF Invest CRI (AFHI11) na Bolsa de Valores ocorreu em um momento singular para o mercado financeiro. Na época, o Banco Central (BC) mantinha a taxa Selic a 2,75% ao ano – um dos menores patamares da história do País. Afinal, era abril de 2021 e a autoridade monetária precisava amortecer os efeitos da pandemia de covid-19.

Leia mais:
  • FI Infra com desconto: fundos de infraestrutura isentos negociam abaixo do PL em 2025. Oportunidade ou alerta?
  • Fôlego dos fundos imobiliários não acabou e gigantes da Bolsa ditam seus preferidos
  • FIIs vão virar multimercados? Entenda a estratégia que desafia a gestão tradicional
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

De lá para cá, o ambiente econômico mudou por completo. Os juros, que antes alimentavam o apetite a risco dos investidores, subiram de tal forma que atingiram 15% ao ano, o maior em duas décadas e responsável por tirar o sono de qualquer gestor de investimentos. O AF Invest CRI, porém, conseguiu driblar as adversidades do ambiente doméstico sem registrar nenhum caso de inadimplência no portfólio.

A conquista é digna de comemoração. Isso porque, com a alta da Selic, a oferta de crédito fica mais restrita no mercado, pressiona o caixa das companhias endividadas e torna os títulos públicos mais atrativos para os investidores, reduzindo o fluxo de capital para os ativos de bolsa, como os fundos imobiliários.

  • Veja: Banco Central publica novas regras para criptoativos e inaugura nova era para o setor no Brasil

Esta dinâmica penalizou o portfólio de parte da indústria que, ao longo dos últimos três anos, foi obrigada a cortar a remuneração aos cotistas em função dos casos de default (calote) e atrasos no pagamento do aluguel, como mostramos nesta reportagem.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

A proteção contra esses eventos, segundo Lucas Araújo, sócio e gestor da AF Invest Real Estate, reflete os resultados de uma estratégia de investimento que, além de antecipar os movimentos do mercado, busca soluções práticas e sem performances fora da curva.

“O que fazemos é buscar proteção para eventos incertos. Como não sabemos o que de fato vai acontecer, buscamos uma melhor relação risco-retorno. É o famoso feijão com arroz. Não existe uma bala de prata para antecipação de eventos”, diz Araújo.

Quando o AFHI11 estreou na B3, todo o seu portfólio estava alocado em ativos de crédito indexados à inflação. Na época, era o investimento que apresentava a melhor relação de risco e retorno. Mas, em 2022, a composição da carteira ganhou uma nova configuração.

  • Leia também: Após sequência de recordes, Verde reduz alocação em bolsa brasileira e zera posição em real

A gestão decidiu reduzir a exposição à inflação e investir em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) indexados ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI, parâmetro de rentabilidade nos investimentos), que acompanha a taxa de juros. A mudança foi motivada pela percepção de que esses papéis estavam pagando prêmios (retornos) mais atrativos.

“Havia uma clara distorção entre a inflação e taxa Selic e acreditávamos que, em algum momento, a política monetária iria subir para conter a alta dos preços”, explica o gestor da AF Invest.

A projeção logo se confirmou nos meses posteriores. Desde março de 2021 até agosto de 2022, a Selic subiu 11,75 pontos porcentuais, saindo de 2% para 13,75%. A trajetória de alta sofreu uma pausa entre de agosto daquele ano a julho de 2023 e, em seguida, deu-se o início ao ciclo de corte de juros. Na época, havia até esperanças da taxa Selic retornar para o patamar abaixo dos dois dígitos, mas as projeções foram frustradas quando o risco fiscal  do País voltou a atormentar o mercado financeiro após o governo revisar as metas fiscais em abril de 2024.

Prédio do Banco Central (BC) em Brasília; nos últimos quatro anos a autoridade monetária subiu os juros Selic de 2,75% ao ano para 15%.
Prédio do Banco Central (BC) em Brasília; nos últimos quatro anos a autoridade monetária subiu os juros Selic de 2,75% ao ano para 15%. (Imagem: alison em Adobe Stock)

De lá para cá, os juros voltaram a subir e contrair a economia até estacionar no seu nível atual de 15% ao ano. É neste contexto que o otimismo deu espaço para a aversão ao risco na Bolsa de Valores.

Ao longo desses anos, cada vez mais empresas têm optado pela saída da Bolsa, enquanto os episódios de calotes em fundos imobiliários se tornaram mais frequentes. Para Araújo, essas mudanças bruscas de cenário que são acompanhadas por vários eventos de estresse reforçam a necessidade das diligências (análises de risco) dos papéis antes de incluir no portfólio.

  • TAG Investimentos anuncia fundo focado em IA: “Estamos no início da maior revolução desde a internet”

Ele explica que, além de avaliar o potencial de risco e retorno, a gestão estuda a viabilidade econômica do projeto que o CRI vai ou está financiando e as garantias que protegem o credor de eventuais episódios de inadimplência.

“Eventos podem ocorrer, mas buscamos uma operação que se pague sem a gestão precisar acionar o caixa do emissor do título. Os CRIs são focados em projetos específicos e avaliamos se aquele projeto tem capacidade de cobrir a dívida. Analisamos ainda a empresa por trás da emissão”, ressalta.

Desde a Oferta Pública Inicial de ações (IPO) até outubro deste ano, as cotas do AFHI11 subiram 74,19%, enquanto o Ifix –índice de referência para fundos imobiliários – subiu 25,81% durante o mesmo período, segundo dados da Economatica. Os números consideram a variação de cotas mais o pagamento de dividendos.

Hoje, o AF Invest CRI possui 37,8 mil cotistas e patrimônio líquido de R$ 428,74 milhões.

O segundo FII da AF Invest

Em julho, a AF Invest, gestora de investimentos com R$ 4 bilhões no portfólio, lançou o segundo fundo imobiliário da casa para replicar o mesmo sucesso do AFHI11, mas em uma nova estratégia.

Com um mandato diferente ao do FII pioneiro, o AF Invest Real Estate Multiestrategia (AFHF11) tem a possibilidade de alocar capital tanto em cotas de outros FIIs e em CRIs quanto em ações de companhias listadas na Bolsa, além de imóveis físicos.

  • Bolha de IA, queda do dólar e o futuro dos juros nos EUA: a opinião da BlackRock sobre as dúvidas globais dos investidores

Até o momento, porém, a gestão ainda não usufruiu dessa liberdade. Segundo o relatório gerencial mais recente do fundo, 85% dos recursos do AFHF11 estão alocados em CRIs, enquanto restante está posicionado em cotas de outros FIIs.

Publicidade

Araújo explica que a meta é mudar a composição da carteira nos próximos meses com a compra de imóveis logísticos e de renda urbana. Para o gestor, a pandemia mostrou que esses segmentos costumam ser mais resilientes aos ciclos econômicos.

“Em um cenário de estresse, [imóveis logísticos e de renda urbana] são ativos que podem ser facilmente relocados para outro inquilino”, diz o gestor

A possibilidade, no entanto, vai depender da localização dos imóveis. Os gestores esperam adquirir galpões logísticos que estejam em um raio de 30 km dos grandes centros urbanos, especialmente da Grande São Paulo.

  • Confira ainda: O fundo imobiliário que o mercado subestima, mas já rendeu 26% no ano

A mesma lógica se aplica aos imóveis de renda urbana, que são pontos comerciais locados para farmácias, supermercados entre outras empresas de serviços essenciais. O FII busca ativos que estejam em regiões com alto fluxo de pessoas. Os critérios são necessários para que os empreendimentos sejam capazes de entregar ao fundo imobiliário uma taxa de retorno de 9% ao ano acima da inflação.

“O nosso objetivo é comprar 100% dos imóveis ou ser sócio majoritário e esperamos alcançar essa meta porque, se não conseguirmos revender em dois a três anos, vamos estar confortáveis em carregar o imóvel no portfólio”, acrescenta.

A previsão é que essas aquisições ocorram a partir de 2026 à medida que oAFHF11 entregar resultados e conquistar a confiança do investidor.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Bolsa de valores
  • Conteúdo E-Investidor
  • fundo imobiliário
  • Investimentos
Cotações
28/12/2025 13h09 (delay 15min)
Câmbio
28/12/2025 13h09 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Aluguel em Nova York é tão caro que uma estagiária passou a ir ao trabalho de avião — e ainda economiza

  • 2

    Geração Z bate recorde de dívida no cartão de crédito. O que mudou?

  • 3

    Os campeões de 2025: FIIs batem recorde na Bolsa; veja os que mais renderam

  • 4

    Crédito privado em 2026: onde estão as oportunidades

  • 5

    PIS/Pasep: abono salarial terá novas regras a partir de 2026; confira o que muda

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o FGTS: antecipação de parcelas do saque-aniversário pode diminuir em 2026; entenda
Logo E-Investidor
FGTS: antecipação de parcelas do saque-aniversário pode diminuir em 2026; entenda
Imagem principal sobre o Veja a data do saque de até R$ 1,8 mil do FGTS de dezembro
Logo E-Investidor
Veja a data do saque de até R$ 1,8 mil do FGTS de dezembro
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: saiba onde assistir ao sorteio do prêmio de R$ 1 bilhão
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: saiba onde assistir ao sorteio do prêmio de R$ 1 bilhão
Imagem principal sobre o IPVA SP: como será a isenção para veículos duas rodas?
Logo E-Investidor
IPVA SP: como será a isenção para veículos duas rodas?
Imagem principal sobre o Quina de hoje (26): TEM NOVO HORÁRIO APÓS FERIADO DE NATAL; veja
Logo E-Investidor
Quina de hoje (26): TEM NOVO HORÁRIO APÓS FERIADO DE NATAL; veja
Imagem principal sobre o FGTS: moradores de Dolcinópolis (SP) podem solicitar saque calamidade até 2026
Logo E-Investidor
FGTS: moradores de Dolcinópolis (SP) podem solicitar saque calamidade até 2026
Imagem principal sobre o STF decide que vítimas de violência doméstica recebam benefício do INSS
Logo E-Investidor
STF decide que vítimas de violência doméstica recebam benefício do INSS
Imagem principal sobre o R$ 1 bilhão na Mega da Virada 2025: edição já sorteou prêmio bilionário antes?
Logo E-Investidor
R$ 1 bilhão na Mega da Virada 2025: edição já sorteou prêmio bilionário antes?
Últimas: Investimentos
Confira os 10 melhores fundos multimercados de 2025
Investimentos
Confira os 10 melhores fundos multimercados de 2025

Ouro, metais e inteligência artificial; ranking mostra que fundos temáticos se destacaram este ano

26/12/2025 | 19h17 | Por Luíza Lanza
Itaú Asset lança LFTI11, ETF de Tesouro Selic com prazo menor na carteira
Investimentos
Itaú Asset lança LFTI11, ETF de Tesouro Selic com prazo menor na carteira

Os ETFs de Tesouro Selic são produtos populares pela liquidez e ausência de cobrança de IOF e come-cotas

26/12/2025 | 14h00 | Por Luíza Lanza
Os campeões de 2025: FIIs batem recorde na Bolsa; veja os que mais renderam
Investimentos
Os campeões de 2025: FIIs batem recorde na Bolsa; veja os que mais renderam

IFIX termina o ano nas máximas, com valorização acumulada de 20%; ranking mostra quais fundos mais subiram e os dividend yields de cada um

26/12/2025 | 09h30 | Por Luíza Lanza
XP e Genial veem privatização da Copasa avançar; ainda vale investir em CSMG3?
Investimentos
XP e Genial veem privatização da Copasa avançar; ainda vale investir em CSMG3?

Com mudanças políticas e regulatórias, privatização da Copasa deixa de ser hipótese e divide análises de XP e Genial sobre se ainda vale investir na ação

26/12/2025 | 09h15 | Por Isabela Ortiz

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador