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Investimentos

Fundos de crédito deixam os de ações para trás e miram R$ 1 trilhão; veja como aproveitar essa tendência

Os fundos de direitos creditórios (FIDCs) atraíram R$ 200 bilhões em recursos do início do ano passado até agosto deste ano; conheça a modalidade

Por Jenne Andrade
Editado por Geovana Pagel

29/09/2025 | 5:30 Atualização: 26/09/2025 | 16:48

Entenda o que atrai capital para os FIDCs (Foto: Adobe Stock)
Entenda o que atrai capital para os FIDCs (Foto: Adobe Stock)

Os fundos de direitos creditórios (FIDC) conseguiram um grande feito em menos de dois anos. Atraíram R$ 203 bilhões de capital entre janeiro de 2024 e agosto de 2025, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), e desbancaram os fundos de ações em patrimônio líquido.

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Isso significa, em outras palavras, que já tem mais dinheiro dentro dos FIDCs (R$ 715,9 bilhões) do que em fundos de ações (R$ 612,3 bilhões), considerando dados da Anbima até agosto deste ano. Apesar de um certo receio gerado pela Operação Carbono Oculto, que identificou o uso de fundos de investimento, entre eles pelo menos 10 FIDCs, para lavar dinheiro fruto do crime organizado, essas estruturas seguem entre as preferidas dos investidores.

Um cenário bem diferente do que se via há menos de uma década, quando “direitos creditórios” era um termo que causava resistência no mercado. “A Carbono Oculto gerou muito barulho, mas é importante separar ruído de fundamento. O caso envolveu um grupo específico de FIDCs estruturados de forma irregular e direcionados a um propósito criminoso. Não teve efeito sistêmico sobre a indústria. O investidor sofisticado entendeu rapidamente que se tratava de exceção, não de regra”, afirma Gustavo Assis, CEO da Asset Bank.

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Em linhas gerais, os FIDCs ganham dinheiro comprando créditos que uma empresa tem para receber, os chamados “recebíveis”. Por exemplo, uma loja tem R$ 100 mil em vendas de cartão de crédito para receber em 30 dias, mas quer embolsar esse dinheiro antes do prazo. Assim, a loja vende a carteira para um FIDC por R$ 90 mil e antecipa o recebimento. Já o FIDC ganha na diferença entre o valor real da carteira e o preço pago por ela. O risco está na inadimplência: ou seja, dos clientes da loja não pagarem o que compraram ao FIDC, novo dono dos créditos.

Apesar das perspectivas de retorno mais altas do que os da renda fixa, a falta de transparência e regulação específica aumentava os riscos e afastava investidores. Antes, esses “recebíveis” eram documentos em papel, registrados manualmente, o que tornava o caminho mais amplo para erros e fraudes. Hoje, os recebíveis são digitalizados e registrados em sistemas centralizados, como na Câmara de Custódia e Liquidação de Ativos (CLC), o que aumenta a transparência e confiabilidade dos ativos.

Os FIDCs também ganharam em governança após a publicação da CVM 175, uma nova regra da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que estabeleceu padrões para divulgação de informações periódicas por esses fundos, como a composição das carteiras e os riscos. Também abriu os fundos de direitos creditórios para o varejo.

Soma-se a isso a profissionalização das empresas de cobrança, no caso de créditos vencidos. Esse “amadurecimento” do mercado e um empurrãozinho da escalada da taxa básica de juros Selic — que fez empresas buscarem alternativas mais baratas de captação ao passo que empurrou investidores para produtos mais rentáveis fora da renda variável — criou o ambiente para que os FIDCs crescessem.

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“Esses fatores reduziram atritos e aumentaram confiança”, afirma Gustavo Assis, CEO da Asset Bank. “As empresas encontraram nos FIDCs um canal mais inteligente para transformar recebíveis em caixa. O investidor encontrou prêmio real atrativo em lastros que ele entende.”

Todo mundo ganhou. “Esse avanço reflete a busca das empresas por soluções de financiamento mais competitivas e, ao mesmo tempo, o interesse crescente de investidores em um ativo capaz de gerar retornos consistentes e diversificação”, afirma Pedro Da Matta, CEO da Audax Capital.

Como escolher um FIDC?

Para escolher um FIDC, é necessário saber como funciona a estrutura desse produto. Diferentemente de um fundo comum, um FIDC tem três tipos de cotas: júnior, mezanino e sênior. A júnior tem potencial de retorno mais alto, mas risco maior, já que em caso de inadimplência são os últimos a serem pagos e podem absorver as perdas. A mezanino tem risco e retorno menor do que a júnior, enquanto a sênior tem prioridade de pagamento, mas o menor potencial de retorno entre as três.

Os investidores de varejo só podem acessar as cotas sêniores, que são mais seguras, com rendimentos menores e mais previsíveis. Ainda assim, os especialistas recomendam atenção à carteira, além de sempre analisar o perfil dos gestores responsáveis pelos ativos.

“Quem avalia investir em FIDCs deve observar aspectos como a qualidade dos recebíveis da carteira, a estrutura de cotas e a experiência da gestora responsável. É recomendável também analisar relatórios e acompanhar indicadores como a pontualidade dos pagamentos e o perfil dos devedores”, diz Da Matta, da Audax Capital.

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Uma sinalização ruim é, justamente, a falta de transparência — uma característica observada nos FIDCs envolvidos na Operação Carbono Oculto, por exemplo. “Rentabilidade muito fora do padrão ou comunicações pouco detalhadas devem ser tratadas como sinais de alerta, levando o investidor a buscar mais esclarecimentos antes de aplicar. Essa postura preventiva torna a experiência mais segura e permite aproveitar o melhor que os FIDCs oferecem, sem abrir mão da prudência”, diz o CEO da Audax Capital.

Essa também é a visão de Assis, da Asset Bank. Em caso de dúvida, ele recomenda que o investidor peça evidência dos lastros dos ativos e confirme o registro dos recebíveis. “Evite estruturas com grande parte relacionada, concentração extrema em um único cedente, auditorias rotativas sem explicação e ofertas prometendo retorno muito acima do mercado sem volatilidade”, diz o especialista.

Atrasos recorrentes em informes, assembleias adiadas e reforços frequentes de capital para inadimplência também devem ser vistos como alerta. “Transparência não é discurso, é documentação, registro e rotina de monitoramento”, aponta Assis.

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