Da poupança às ações: Geração Z lidera nova onda de investimentos, segundo JPMorgan

E entre 2015 e 2025, uma nova demografia emergiu para conduzir o grupo à sua próxima era: os Gen Zers e, mais especificamente, os homens.

De acordo com um estudo divulgado pelo JPMorgan Chase esta semana, o número de jovens de 25 anos usando contas de poupança em 2015 era de 6%. Até 2024, isso disparou para 37%, com o maior banco da América esperando que a tendência permaneça.

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“O crescimento na parcela de jovens com investimentos acelerou nos anos até e durante a pandemia. Após esse ponto, nossa medida mostra um modesto recuo”, escreveram os autores Chris Wheat, presidente do Instituto JPMorgan Chase, e George Eckerd, diretor de pesquisa de riqueza e mercados no instituto.

“Como contexto, a participação na força de trabalho aumenta acentuadamente para pessoas na população de final da adolescência, início dos vinte anos. Para pessoas sem rendas significativas durante a pandemia, suas finanças eram menos propensas a serem diretamente afetadas pelo boom de poupança.

“O aumento nos investimentos para indivíduos mais jovens pode, portanto, capturar um efeito de corte temporário, mais forte para aqueles com rendas significativas durante o período único de 2020–21. Embora a participação em investimentos para jovens de 25 anos possa continuar a declinar desse pico, a nova norma parece permanecer substancialmente mais alta do que durante a era pré-pandemia.”

Alguns podem assumir que os jovens, presos em suas casas e com dinheiro próprio para gastar pela primeira vez, podem ter gastado seus fundos da pandemia esbanjando em compras online. O JPMorgan não acredita que este seja o caso—pelo menos não inteiramente; eles acreditam que os ganhadores também passaram tempo nas redes sociais vendo como outras pessoas estavam investindo seu dinheiro.

Referenciando uma carta de pesquisa de 2022 sobre os traders de varejo envolvidos na frenesi da GameStop, os autores escreveram: “Mudanças demográficas nos fluxos de investimento durante a pandemia—impulsionadas em parte por modismos de investimento nas redes sociais—foram muito maiores do que a modesta diferenciação mês a mês que apareceu nos anos seguintes.”

Um interesse aumentado em produtos financeiros entre os mais jovens oferece uma oportunidade de melhoria, acrescentaram Wheat e Eckerd: “A expansão no investimento das gerações mais jovens destaca a importância da educação financeira adaptada a esses novos entrantes nos mercados financeiros para apoiar resultados de longo prazo para uma população maior. Em mercados em alta, uma parte mais ampla da população enfrentará implicações fiscais de ganhos de capital, o que pode ser uma fonte de surpresas financeiras negativas na época do imposto se a educação financeira não se adaptar.

“Em quedas de mercado, veremos um número significativo de novos investidores enfrentando perdas—visíveis diretamente para eles em tempo real. Novos investidores, ou mesmo os experientes, podem não estar adequadamente bem equipados para gerenciar suas respostas, sugerindo papéis potencialmente mutáveis para os assessores financeiros.”

A lacuna de investimento

Muitos dos indivíduos atraídos para investir durante a pandemia eram homens. A pesquisa do JPMorgan descobriu que, embora o número de clientes do sexo feminino fazendo transferências para contas de investimento tenha aumentado durante a pandemia (de cerca de 15% em 2020 para 20% em 2021), em última análise, sua participação como uma parcela dos investidores de varejo como um todo permaneceu relativamente estável em pouco mais de 35%.

Por outro lado, o número de homens transferindo dinheiro para contas de investimento disparou de cerca de 20% para aproximadamente 30%—e ainda está significativamente (aproximadamente 7%) à frente de suas contrapartes femininas.

“Embora os fluxos de investimento dos homens tenham aumentado em novembro de 2024 em relação às mulheres, eles subsequentemente retornaram perto de sua média de 2024. Mudanças no otimismo econômico, potencialmente relacionadas a resultados políticos, poderiam explicar a mudança temporária de gênero”, acrescentou a dupla do JPM.

Embora estudos tenham mostrado que as mulheres podem se provar melhores investidoras do que os homens, elas também são relatadas como mais avessas ao risco e perdem ganhos como resultado. Um estudo de 2024 da gigante de seguros e pensões Aviva mostrou que quase quatro em cada dez mulheres não investem, com 18% delas dizendo que o risco é alto demais para elas considerarem.

Mas outros desequilíbrios estão sendo abordados, descobriu o JPMorgan, com plataformas de investimento acessíveis como aplicativos móveis facilitando para os ganhadores de menor renda se engajarem com os mercados.

Embora lacunas “consideráveis” permaneçam entre os ganhadores mais altos e mais baixos, o relatório descobriu que a parcela de investidores com renda abaixo da mediana em 2014 estava em torno de 22%, que disparou para aproximadamente 35% durante a pandemia. Atualmente, essa figura normalizou para cerca de 30%.

“O maior crescimento entre indivíduos de baixa renda estreitou a homemlacuna de investimento entre os grupos de renda”, observou a dupla. “Isso significa que na primeira metade dos anos 2010, indivíduos com renda abaixo da mediana compunham aproximadamente 20% daqueles investindo em um determinado mês, enquanto em maio de 2025 sua parcela era de 31%. Fora dos meses influenciados pelos pagamentos de estímulo em dinheiro da pandemia, esse foi o valor mais alto na série que remonta à Grande Recessão.”

Esta história foi originalmente apresentada em Fortune.com e foi traduzido com o auxílio de ferramentas de inteligência artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

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