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Rede de hotéis de luxo Hilton vende US$ 1 bilhão em pontos de fidelidade

Valor de mercado na bolsa caiu 40,2%, para US$ 18,5 bilhões

Rede de hotéis de luxo Hilton vende US$ 1 bilhão em pontos de fidelidade
Fachada do hotel Hilton em Nova York (Foto: Jeenah Moon/Reuters)
  • A empresa informou que pré-vendeu US$ 1 bilhão em pontos de seu programa de fidelidade Hilton Honors para a American Express (AmEx)
  • A empresa suspendeu as operações em quase 1.000 hotéis, representando aproximadamente 16% de seu portfólio
  • Desde o início do ano, o valor de mercado da rede de hotéis na bolsa americana caiu 40,2%, para US$ 18,5 bilhões

(Patrick Clark, Molly Smith e Jenny Surane/Bloomberg) A rede de hotéis de luxo Hilton Worldwide Holdings está vendendo pontos de fidelidade e oferecendo títulos para enfrentar a crise do coronavírus. A empresa informou que pré-vendeu US$ 1 bilhão em pontos de seu programa de fidelidade Hilton Honors para a American Express (AmEx), e planeja usar o dinheiro como capital de giro e para cumprir com despesas corporativas em geral. A Hilton também planeja oferecer US$ 500 milhões em notas sênior sem garantia, informou a empresa em um comunicado.

Em uma declaração separada em seu site, a AmEx disse que a compra fazia parte de um contrato preexistente entre as empresas e já estava contemplada no planejamento de capital e liquidez da empresa. A Hilton é uma dos maiores parcerias de marca da AmEx, com os cartões representando cerca de 2% dos gastos na rede da empresa e 5% de seus empréstimos.

Como outras empresas hoteleiras, a Hilton está lidando com o impacto do coronavírus, que interrompeu as viagens globais. A empresa suspendeu as operações em quase 1.000 hotéis, representando aproximadamente 16% de seu portfólio. A receita por quarto disponível, responsável por ocupação e preços, caiu 58% em março, segundo estimativas preliminares da empresa. Desde o início do ano, o valor de mercado da rede de hotéis na bolsa americana caiu 40,2%, para US$ 18,5 bilhões.

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A Hilton foi uma das primeiras empresas a utilizar linhas de crédito para combater a pandemia provocada pelo coronavírus, obtendo um empréstimo de US$ 1,75 bilhão em meados de março. Desde então, quase 450 empresas americanas levantaram quase US$ 300 bilhões, retirando as linhas de crédito existentes ou levantando novos fundos.

Várias empresas atingidas pela crise invadiram o mercado de títulos nas últimas semanas, induzido o Federal Reserve a angariar novos fundos. A Marriott International vendeu US$ 1,6 bilhão em uma venda terça-feira (14), enquanto a Wynn Resorts levantou US$ 600 milhões na semana passada. Ambos foram capazes de aumentar o tamanho de suas ofertas e reduzir a taxa de juros em meio à forte demanda dos investidores. Separadamente, Marriott e Wynn também estão entre uma lista crescente de empresas que conseguiram obter perdão dos credores para afrouxar as restrições de empréstimos.

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