Roberta Picinin – O volume de emissões de debêntures chegou a R$ 60,2 bilhões entre maio e junho, valor 15,5% maior em relação ao mesmo período de 2021, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). Os CRIs e CRAs também acompanharam, com crescimento de 41%.
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Na modalidade de crédito privado, os investimentos de renda fixa tiveram as melhores taxas de retorno no primeiro semestre do ano. Dados divulgados apontam que a taxa interna de retorno (TIR) da Ulend, fintech especializada em investimentos em crédito privado, ficou em 18,5% ao ano, e seu Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) teve rentabilidade de CDI + 6% ao ano nas cotas sêniores e CDI + 8% ao ano na mezanino.
Enquanto a rentabilidade mensal da carteira chega a 1,48%, o Tesouro ficou em 0,92%. Já a média dos CDBs atingiu apenas 0,73% e a poupança 0,50% mensal.
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De acordo com Gabriel Nascimento, co-fundador da Ulend, a inflação pressionada e a alta da Selic contribuíram para elevar a atenção dos investidores para essa classe de investimentos. O que por consequência causou migração de capital dos fundos multimercado, de ações e demais modalidades de renda variável para a renda fixa.
“Enquanto os fundos multimercado e carteiras de ações registraram saídas de R$ 61,8 bilhões e 49,5 bilhões, os fundos de renda fixa acolheram R$ 88,8 bilhões”, afirma Nascimento.