- O investimento no varejo tradicional apresentou a maior alta: 5,9%, chegando a R$ 1,6 trilhão. Em seguida, aparece o varejo alta renda, com alta de 5,4% e volume de R$ 1,3 trilhão
- Os investimentos em renda fixa representam 61, 3% das carteiras dos brasileiros no primeiro semestre, afirma a Anbima, ante 57,5% no final do ano passado
- Já a renda variável caiu de 19,5% para 16,7% no mesmo período
(Abel Serafim, especial para o E-Investidor) – Os investimentos dos brasileiros cresceram 2,8% no primeiro semestre deste ano e chegaram ao volume de R$ 4,6 trilhões, informou a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). O levantamento tem como base dados de 140 milhões de contas de investidores (não indivíduos, já que cada pessoa pode ter mais de uma conta).
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O investimento no varejo tradicional apresentou a maior alta: 5,9%, chegando a R$ 1,6 trilhão. Em seguida, aparece o varejo alta renda, com alta de 5,4% e volume de R$ 1,3 trilhão.
Já o patrimônio líquido aplicado dos investidores de perfil private passou de R$ 1,8 trilhão em dezembro de 2021 para R$ 1,7 trilhão em junho deste ano, uma queda de 1,7%.
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Os investimentos em renda fixa representam 61, 3% das carteiras dos brasileiros no primeiro semestre, afirma a Anbima, ante 57,5% no final do ano passado. Já a renda variável caiu de 19,5% para 16,7% no mesmo período.
“Os clientes fazem esse movimento em direção à renda fixa procurando um porto mais seguro diante de momentos de turbulência no mercado, como o atual cenário macroeconômico de pós-pandemia, queda das bolsas e guerra da Ucrânia”, afirmou Ademir Correa, presidente do Fórum de Distribuição da Anbima, em comunicado à imprensa.
Você pode conferir os dados de investimentos por região do País nesta reportagem.
A Anbima também anunciou que o volume de aplicação em Certificados de Depósito Bancário (CDBs) superou o das ações. O avanço dos CDBs alcançou 13,6%, totalizando R$ 647,7 bilhões. Com soma de R$ 576,9 bilhões, as ações registraram queda de 10,7%.
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As Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e Imobiliárias (LCIs) expandiram mais no primeiro semestre deste ano em relação aos doze meses de 2021. As altas foram de 38,5% e 25,4% nos primeiros seis meses, ante 24,2% e 12,3% em 2021, respectivamente.
Os fundos de investimento em renda fixa atingiram R$ 473,8 bilhões, alta de 4,5%, enquanto os imobiliários fecharam com R$ 85,1 bilhões e expansão de 5,3%.
Já os multimercados e de ações caíram 5,1% e 18%, com patrimônio líquido de R$ 649,7 bilhões e R$ 176 bilhões no semestre, respectivamente.