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Investimentos

IPOs 2020: As 6 ações que caíram após estrearem na Bolsa

A maior queda foi de 53% desde a abertura de capital

Por Jenne Andrade

16/09/2020 | 20:42 Atualização: 17/09/2020 | 18:04

Obras de construção civil na quarentena: Prédios sendo erguidos na região de Pirituna, na zona norte da capital paulista. (Foto: Werther Santana/Estadão)
Obras de construção civil na quarentena: Prédios sendo erguidos na região de Pirituna, na zona norte da capital paulista. (Foto: Werther Santana/Estadão)

A crise do coronavírus não intimidou as companhias e as aberturas de capital na Bolsa de Valores em 2020 seguem a todo vapor. Até o momento, a B3 já teve 13 estreantes e outras 44 empresas aguardam na fila de ofertas em análise pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

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No entanto, abrir capital na Bolsa não é garantia de sucesso e uma série de fatores pode influenciar o apetite dos investidores em relação aos papéis das novatas. Entre as companhias que realizaram IPOs este ano, pelo menos seis viram suas ações se desvalorizarem desde a primeira precificação. A maior queda foi da incorporadora Moura Dubeux (MDNE3), de 53,68% em pouco mais de sete meses.

Veja a lista de empresas que não foram tão bem recebidas pelo mercado, conforme levantamento exclusivo realizado pela plataforma Economatica até esta quarta-feira (16). Por ser muito recente, o IPO da construtora Plano&Plano, realizado no mesmo dia do levantamento, não foi considerado para as análises.

Moura Dubeux (-53,68%), Mitre (-19,22%) e Lavvi (-13,68%): setor de construção cai forte após IPO

Até o momento, todas as três empresas do setor de construção que realizaram abertura de capital na Bolsa experimentaram quedas expressivas. A construtora e incorporadora com atuação forte no nordeste do país, Moura Dubeux (MDNE3), é inclusive a companhia com pior performance após IPO, com desvalorização de 53,68%.

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Precificados em R$ 19,00 na oferta inicial de ações, os papéis MDNE3 entraram em declínio logo no primeiro dia de negociações, até chegarem aos R$ 8,80 no fechamento desta quarta-feira (16). A oferta inicial de ações da empresa levantou R$ 1,25 bilhão.

Para Mario Goulart, analista de investimentos da Polyface, o sinal amarelo surgiu no mercado logo no prospecto preliminar da empresa, que apontava que entre 65% e 85% dos recursos captados no IPO seriam destinados à amortização de dívidas.

“A Moura Dubeux é bem tradicional no Nordeste, mas fez IPO para arrumar o caixa”, explica Goulart. “A empresa tem margens extremamente negativas e tinha uma dívida líquida de dez vezes o valor do patrimônio, então abriu capital para saldar um pouco desse valor”, afirma.

No primeiro semestre de 2020, a construtora teve prejuízo de R$ 127,9 milhões – mais que dobro do registrado na primeira metade de 2019, de R$ 47,4 milhões. Para o especialista, o investidor precisa ter um perfil de risco mais arrojado para apostar em uma empresa com endividamento tão alto. “Eu não recomendaria comprar dívida, mas tem gente que tem estômago e, caso o mercado no nordeste se recupere, pode até ser que a ação retome”, diz Goulart.

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Marcello Dubeux, CFO da Moura Dubeux, explica que a incorporadora é dominante no mercado do nordeste, tem capacidade operacional e está cumprindo o plano traçado na abertura de capital. Apesar de ter tidos lançamentos postergados por conta do coronavírus, a companhia vai lançar R$ 269 milhões neste terceiro trimestre de 2020. “Após o IPO nossa dívida é de cerca de 10% do patrimônio líquido e desde agosto já lançamos três empreendimentos”, diz.

Um dos lançamentos, feito em 25 de agosto, foi na cidade do Recife, com valor geral de vendas potencial (VGV) de R$ 29 milhões e 75% das unidades vendidas. Outro, também na capital pernambucana, com VGV líquido de R$ 92 milhões, atingiu 100% de vendas no primeiro final de semana após lançamento. O terceiro foi feito em Fortaleza, com potencial de R$ 60 milhões e 17% das unidades vendidas. De acordo com o executivo, a baixa nas ações se deu, majoritariamente, pelo pânico gerado com a saída de investidores estrangeiros.

“Esse pânico atingiu todo o setor, não só a Moura Dubeux, mas demoramos mais a recuperar por conta do desconhecimento do mercado do nordeste, já que a maioria dos investidores atua no eixo Rio-SP”, diz. “Mas se formos olhar, nossas ações são as mais descontadas do segmento, o que não é necessariamente negativo”, conclui.

As construtoras Mitre (MTRE3) e Lavvi (LAVV3) também não caíram nas graças do mercado e as ações sofrem, respectivamente, desvalorização de 19,22% e 13,68% desde os IPOs.

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No caso da primeira, a abertura de capital foi feita em 4 de fevereiro, com valor total de R$ 1,024 bilhão. As ações foram precificadas em R$ 19,30, topo da faixa indicativa. Entretanto, os papéis foram se desvalorizando até chegarem aos R$ 15,59 nesta quarta-feira (16).

Já a Lavvi, sócia da Cyrella (CYRE3) estreou no dia 1º de setembro, com os papéis definidos em R$ 9,50, abaixo da faixa indicativa, que tinha como piso R$ 11. Ao fim do pregão desta quarta-feira (16), as ações estavam sendo negociadas a R$ 8,20.

“Em 2019, antes do IPO, a Mitre não tinha uma situação de endividamento muito confortável, mas com a capitalização a situação do caixa mudou”, diz Goulart. A dívida bruta da empresa ao final do segundo trimestre de 2020 era de R$64 milhões, com um caixa de R$857 milhões. Isso significa que o caixa líquido atual da Mitre é de R$793 milhões.

Para Mario Mariante, analista de investimentos da Planner, existem muitas empresas no setor imobiliário na B3, o que deixa os investidores mais seletivos na hora de escolher qual ação entrar. “A dúvida é se existe apetite para tudo isso”, diz.

D1000: 36,59% de queda em 1 mês e meio

A D1000 (DMVF3) é uma rede farmacêutica com 196 lojas físicas, que lançou IPO na Bolsa de valores em 7 de agosto. A oferta movimentou R$ 460,1 milhões e os papéis foram definidos a R$ 17, piso da faixa indicativa que ia até R$ 20,32.

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Logo no primeiro pregão, as ações já caíram 8,35%, para R$ 16,70. Até o fechamento desta quarta-feira (16), os ativos da companhia estavam sendo negociados por R$ 10,78, totalizando uma queda de 36,59% desde a primeira precificação.

Para os especialistas, a rede não tem uma marca forte, além de ser um braço de uma companhia já listada que também não vai muito bem.

“Ela é como se fosse um spin off da Profarma (PFRM3), o que pode ter provocado dúvidas no investidor”, afirma Goulart. No ano, as ações da Profarma caíram de R$ 6,60 para R$ 4,96, uma desvalorização de 24,27%.

Na visão de Mariante, o mercado está pagando caro nas empresas do setor farmacêutico e a explicação para o tombo após o IPO está mais no momento em que a oferta foi realizada do que no negócio em si.

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“Fizeram em uma época em que a Bolsa estava com pressão de venda, não é questão da qualidade do negócio”, diz. “E os investidores podem ter percebido que o segmento já estava com múltiplos caros, então as novatas acabaram pagando por isso.”

A companhia fechou o segundo trimestre de 2020 com prejuízo líquido de R$ 13 milhões, ante queda de R$ 4,6 milhões no mesmo período do ano passado. O EBITDA (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) também caiu de R$ 22,1 milhões, entre abril e junho de 2019, para R$ 14,5 milhões.

Allpark: 11,05% de queda em 4 meses

A Allpark Empreendimentos (ALPK3), dona da rede de estacionamentos Estapar, realizou o IPO ainda enquanto a Bolsa de Valores estava no ‘olho do furacão’ por conta do impacto do coronavírus. A oferta aconteceu em maio, levantou R$ 345,4 milhões e foi a primeira após o início da pandemia no Brasil. Os papéis foram precificados em R$ 10,50, piso da faixa de preço, que chegava até os R$ 13.

No total, desde o IPO, os papéis da companhia caíram 11,05% e ao fim do pregão desta quarta-feira (16) estavam cotados a R$ 9,34.

“A empresa fez a oferta na pior hora possível e possui uma relação de dívida e patrimônio líquido muito ruim, com margens que já eram negativas antes mesmo da pandemia”, afirma Goulart. “Além disso, ela atua em um segmento de estacionamentos, que foi impactado pela restrição de circulação de pessoas”, afirma.

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De acordo com a companhia, 100% dos recursos levantados no IPO seriam destinados ao pagamento da concessão onerosa do serviço de estacionamento rotativo (“zona azul”) de São Paulo. “Se a ideia dela era captar para fazer investimentos em novas áreas para estacionamentos, foi um péssimo momento, justamente quando ninguém está indo para o escritório, shoppings ou viajando”, conclui Goulart.

A Allpark registrou prejuízo atribuível aos acionistas no primeiro trimestre de 2020 de R$ 25,3 milhões – 49% maior que o divulgado no mesmo período do ano passado, de R$ 17 milhões.

Priner Serviços Industriais: 5,7% de queda em 7 meses

A Priner Serviços Industriais (PRNR3), companhia que faz pinturas, isolamento térmico e demais serviços para a indústria, lançou o IPO no dia 14 de fevereiro, pouco tempo antes da crise do coronavírus ‘estourar’ na Bolsa de Valores. As ações foram precificadas em R$ 10 e a oferta levantou o total de R$ 173,9 milhões.

Até o primeiro mês de pregão, os papéis chegaram a valorizar 20%, para R$ 12, mas logo entraram em queda com o impacto da crise do coronavírus em março e ainda não recuperaram totalmente das perdas. Desde a oferta inicial, a desvalorização é de 5,7%, para R$ 9,43, cotação desta quarta-feira (16).

“É uma empresa tecnologicamente interessante, com potencial, mas que teve um momento difícil com a pandemia”, afirma Goulart. “Temos que observar como vai se recuperar.”

A empresa teve prejuízo líquido de R$ 18,1 milhões no segundo trimestre de 2020, um resultado quase nove vezes pior que o divulgado no mesmo período de 2019, de R$ 1,9 milhões.

Entrou em um IPO e a ação caiu muito? Não se desespere

De acordo com os especialistas consultados pelo E-Investidor, mesmo que os papéis caiam após o IPO, o investidor deve analisar com cuidado a empresa antes de pensar em vender.

“Se o investidor acredita que a economia vai melhorar e que a retomada vai ser positiva para o setor, então aguarde”, afirma Goulart. “Tente se informar sobre novos contratos que a companhia eventualmente possa estar pegando e demais acontecimentos que tendem a beneficiá-la.”

Mariante concorda. “Também é recomendado analisar esse terceiro trimestre, ver como os números virão”, diz. “Uma perda hoje expressiva pode ser recuperada. Entretanto, para isso, o investidor precisa ter conhecimento ou buscar assessoria.”

*Atualização: Inicialmente, esta reportagem informou que a Mitre possuía dívida líquida maior que o patrimônio líquido. A análise do especialista, no entanto, considerou o balanço de 2019. O texto foi atualizado às 17h36 com os dados corretos, referentes ao ano de 2020.

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