- CEO da Itaúsa (ITSA4), Alfredo Setubal, tem respondido perguntas dos investidores nas redes sociais da holding
- Duas companhias não-financeiras investidas pela holding foram apontadas com potencial de crescimento
Desde que divulgou o balanço do segundo trimestre, o CEO da Itaúsa (ITSA4), Alfredo Setubal, tem respondido perguntas dos investidores nas redes sociais da holding. Na postagem mais recente, o executivo respondeu quais são as empresas não-financeiras investidas que têm o maior potencial de crescimento.
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“De imediato, acredito que é a Aegea (AEGP23)”, afirma Setubal. Segundo ele, a companhia deve se beneficiar do Marco Legal do Saneamento Básico, aprovado em 2021. “Vai trazer muita oportunidade de concessões e privatizações para que a Aegea possa participar e licitar nesses leilões que devem ocorrer nos próximos anos”, acrescenta.
Outra empresa investida pela Itaúsa que o CEO da holding vislumbra crescimento é a CCR (CCRO3). Para ele, a expertise em mobilidade da companhia também deve ser favorável diante das oportunidades previstas. “Os governos estaduais e federal devem fazer muita licitação de estradas, aeroportos e metrôs”, frisa.
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Na tabela abaixo, confira as empresas, setores e o percentual de participação da Itaúsa nessas companhias:
Lucro do Itaúsa (ITSA4) dispara no 2T24
Em relação ao desempenho da holding no 2T24, o lucro proveniente do Itaú subiu 16% em um ano, para R$ 3,668 bilhões, diante da expansão das margens e da queda do custo de crédito do banco. Entre as investidas da Itaúsa, a CCR também elevou a contribuição para o resultado da holding: o lucro reconhecido pela Itaúsa foi de R$ 43 milhões, 102% maior.
Nas outras investidas, os resultados remetidos à Itaúsa no 2T24 caíram. A maior baixa foi na Aegea , de saneamento, com queda de 53%, para R$ 9 milhões. A queda veio com as despesas financeiras, decorrentes do maior endividamento da companhia. O fator foi parcialmente compensado pelo maior lucro líquido da Águas do Rio.
O resultado recorrente da Itaúsa não inclui os ganhos provenientes da fatia que a empresa detinha na XP. A holding zerou a posição em dezembro do ano passado, após um processo de dois anos de redução de sua posição. Hoje, o único investimento da Itaúsa no setor financeiro é o do Itaú, em que a companhia é parte do bloco de controle.
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Em junho, a dívida líquida da Itaúsa era de R$ 833 milhões, uma redução de 70,1% em relação a um ano antes. De acordo com a empresa, o prazo médio da dívida era de seis anos, e o custo médio, de CDI + 1,98% ao ano. Com a emissão de debêntures feita em julho, de R$ 1,3 bilhão, e o uso dos recursos para o pré-pagamento da 3ª emissão, o custo médio da dívida cairá para CDI + 1,54% ao ano, segundo a empresa.