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Direto da Faria Lima

Lula não é bom para a economia e afasta investimentos para o Brasil, diz gestor estrangeiro

Jean Van de Walle tem mais de 30 anos de experiência de mercado e contou a sua visão sobre o Brasil em meio às tarifas de Trump

Por Daniel Rocha

11/08/2025 | 3:00 Atualização: 12/08/2025 | 12:25

Jean Van de Walle acumula mais de 30 anos de experiência de mercados (Foto: NYU/Arte E-Investidor)
Jean Van de Walle acumula mais de 30 anos de experiência de mercados (Foto: NYU/Arte E-Investidor)

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O acordo comercial em torno das tarifas americanas de 50% sobre os produtos brasileiros parece estar longe de ser definido. A justificativa política, utilizada por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, para impor medidas duras contra o Brasil, tem motivado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a buscar outras alternativas para solucionar a tensão comercial entre os dois países.

Na quarta-feira (6), quando as tarifas entraram em vigor, o petista solicitou à Organização Mundial do Comércio (OMC) um pedido de consulta” contra os EUA. Lula também disse que pretende discutir com outros líderes do BRICs uma resposta conjunta ao tarifaço de Trump. 

Embora a posição do governo brasileiro deixe o País mais suscetível a receber alíquotas mais altas, o professor da Universidade de Nova York (NYU) e gestor de recursos, Jean Van de Walle, avalia que os efeitos desse imbróglio comercial trazem consequências secundárias: o fortalecimento da imagem política do presidente Lula e maiores chances de sua vitória nas eleições em 2026.

“As ações brasileiras estão muito baratas. Não há tanto espaço para novas quedas, mas também reduz qualquer potencial de alta que poderia a vir com uma mudança de governo”, diz Van de Walle. 

Para o especialista, o Brasil enfrenta um processo longo de desindustrialização que tornou a sua economia mais dependente de commodities e serviços nos últimos anos. A realidade reduz o interesse dos investidores estrangeiros no País. Ou seja, sem a mudança de uma gestão mais ao centro, pró-mercado e disposta a implementar reformas estruturais, ficará difícil de convencer os gringos a deixarem seus recursos no País. 

“Não sou muito otimista (com o Brasil) nem no curto nem no longo prazo. Se me dissessem que tem 100% de certeza de que o Lula vai perder a eleição, eu estaria mais otimista”, diz o professor universitário. 

Jean Van de Walle acumula mais de 30 anos de experiência de mercados e tem passagens pelo Citi, Alliance Bernstein e Abu Dhabi Investment Authority, onde era responsável por administrar os portfólios de países emergentes. Hoje, dedica o seu tempo às salas de aula e na gestão do seu dinheiro e de outros investidores no Sycamore Capital, Family Office com US$ 200 milhões sob gestão e focado em ativos estrangeiros.

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E-Investidor – Na última semana, o presidente Donald Trump impôs tarifas para mais de 60 parceiros comerciais, que já entraram em vigor. Na sua visão, qual o impacto dessas sobre mercados emergentes?

Jean Van de Walle – A maioria dos países percebeu que o melhor é chegar a algum tipo de acordo e depois anunciar que vai fazer investimentos nos EUA ou comprar mais produtos americanos. É isso que estamos vendo. Os países aceitando as tarifas, prometendo investimentos e tentando “agradar” Donald Trump. Ele anuncia o acordo e passa para outra pauta. Mas, com o Brasil, ele adotou uma estratégia diferente. Mostra ter uma motivação mais política do que comercial. E está relacionada à parceria do Brasil com Rússia e China no BRICS. Isso preocupa muito Washington porque vê a América Latina como parte da sua esfera de influência.

Lula tem relações próximas com Putin e Xi Jinping, tem histórico antiamericano e admiração por líderes autoritários. Os chineses hoje têm um papel enorme na economia brasileira, o que incomoda ainda mais os EUA. Antes, só o Brasil estava nessa posição, mas agora a Índia também entrou na lista por causa da sua aliança com a Rússia. México, Argentina e Chile agem com mais cautela para não provocar Trump.  

Como isso pode influenciar a visão de investidores estrangeiros sobre o mercado brasileiro?

Como o impacto econômico é pequeno, o mais importante para o mercado é a consequência no campo político. Politicamente, isso fortalece Lula, o que é negativo para relações diplomáticas e para a economia a médio prazo. As ações brasileiras estão baratas. Então, não há muito espaço para queda, mas também reduz qualquer potencial de alta que poderia vir com uma mudança de governo. Além disso, há um problema estrutural de fuga de capitais. Muitos brasileiros tiram dinheiro do país e isso está aumentando. E com o atual cenário global, os estrangeiros também estão tirando capital de países emergentes. Isso pode piorar a situação para o Brasil

Na sua opinião, qual é o maior problema do mercado brasileiro hoje?

As tarifas de Trump não são relevantes economicamente. O problema é político. Lula não é muito bom para a economia e não haverá muitos investimentos (em direção ao Brasil) com ele no poder. Um governo mais ao centro, pró-mercado e alinhado ao mundo capitalista poderia mudar a percepção dos investidores rapidamente, como aconteceu na Argentina com Javier Milei. O Brasil passa por um processo longo de desindustrialização. Está cada vez mais uma economia de commodities e serviços. A indústria vem perdendo relevância. Isso é resultado de décadas de políticas ruins. Reverter esse quadro vai ser muito difícil. 

O Sr. investe no Brasil?

Tenho algumas posições pequenas, mas não sou muito otimista nem no curto nem no longo prazo. Se me dissessem que tem 100% de certeza de que o Lula vai perder a eleição, eu estaria mais otimista. Agora, o único mercado que eu realmente gosto na América Latina hoje é o Chile, porque há uma eleição acontecendo lá e parece que o centro ou centro-direita vai vencer. Acho que é uma aposta bem melhor que o Brasil neste momento, além de ser um país que está fora do radar da maioria dos investidores.

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