• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Investimentos

“Kamala Harris é a melhor candidata para o mercado brasileiro”, diz Criteria Investimentos

Rafael Wurzmann faz leitura dos impactos das eleições nos EUA para o dólar, a Selic e o mercado brasileiro; confira a entrevista exclusiva

Por Jenne Andrade

05/08/2024 | 3:00 Atualização: 06/08/2024 | 14:51

Volatilidade trazida por eleições nos EUA é superficial, diz Rafael Wurzmann, da Criteria Investimentos. (Foto: Criteria Investimentos)
Volatilidade trazida por eleições nos EUA é superficial, diz Rafael Wurzmann, da Criteria Investimentos. (Foto: Criteria Investimentos)

Para Rafael Wurzmann, head de Investimentos Offshore da Criteria Investimentos, casa com R$ 11 bilhões sob gestão, essa deve ser a eleição norte-americana mais emocionante das últimas décadas. Ainda no início da corrida eleitoral, não faltaram elementos para corroborar essa visão: Donald Trump, ex-presidente dos EUA e concorrente de Joe Biden, atual presidente da potência econômica, sofreu um atentado em um comício realizado em 13 de julho. Já no fim de semana seguinte, Biden desistiu da candidatura à reeleição, após pipocarem dúvidas sobre a capacidade cognitiva dele para encarar a corrida presidencial e mais quatro anos no cargo. Agora, Kamala Harris, vice-presidente do país, é o novo nome para representar o Partido Democrata.

Leia mais:
  • Paulo Guedes: “A dominação americana do planeta acabou”
  • Os planos de Trump para fazer uma mudança histórica no dólar
  • A economia ainda pode piorar em 2024?
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

As eleições nos Estados Unidos são acompanhadas de perto por todos os mercados. A preocupação não está, exatamente, em quem vai assumir a Casa Branca, mas nos efeitos das políticas econômicas adotadas por um novo líder. Em caso de uma vitória de Trump, por exemplo, as perspectivas iniciais são de que a economia americana sofrerá mais com inflação e juros altos. Isto porque o republicano já sinalizou a intenção de cortar impostos, mas sem diminuir gastos, o que produz pressão sobre preços e a necessidade, consequentemente, de taxas mais altas para controlá-los.

  • Saiba mais: Como a eleição presidencial americana pode afetar o dólar?

“Os Estados Unidos balizam o mundo e se o juros ficam mais altos, isto acaba atraindo fluxo para o dólar e tira a flexibilidade do nosso Banco Central (BC) de efetuar cortes na Selic ao longo dos próximos anos. Olhando o cenário brasileiro, nos parece que a Kamala é uma candidata mais fácil de conduzir esse tipo de política monetária”, afirma Werzmann.

Entretanto, o especialista da Criteria responsável por estratégias que envolvem aportes em ativos estrangeiros, alerta sobre precipitações. Para ele, a volatilidade das eleições americanas é bastante superficial, já que ainda não há certezas sobre quais serão as políticas econômicas adotadas pelos candidatos. Por isso, ele evita especular sobre quais seriam as carteiras ideais para uma vitória de Donald Trump ou de Kamala Harris.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

O especialista vê as verdadeiras oportunidades em small caps (empresas de menor valor de mercado) americanas, por meio do ETF Russell 2000, e em empresas descontadas, por meio do ETF Invesco S&P 500 Equal Weight. A tese para essas recomendações não se baseia no ciclo eleitoral, mas em desconto nas companhias abertas de menor capitalização e pouco mais endividadas, que devem se beneficiar do início dos cortes de juros nos EUA.

E-Investidor – Qual a sua leitura sobre as eleições nos EUA após a entrada de Kamala Harris na disputa?

Wurzmann – Kamala Harris vem ganhando popularidade nos “Estados-pêndulo”(que não têm preferência histórica definida por republicanos ou democratas): Arizona, Georgia, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia, Michigan e Wisconsin. Hoje, o mercado interpreta ela como favorita, por mais que as pesquisas estejam dentro da margem de erro. Ou seja, que ela esteja ganhando por uma margem muito pequena. Acredito que a única certeza que temos é que será uma disputa acirrada. Lembrando que o sistema eleitoral nos Estados Unidos é diferente do Brasil. Não importa ter a maioria de votos, mas a maioria de Estados.

Quais serão os impactos no dólar e na economia americana com uma vitória de Trump ou de Harris?

Publicidade

Ambos os candidatos vão aumentar a dívida pública americana e trazem pauta de gastos que vão exceder a arrecadação no período. Com isso, a dívida pública americana projetada à frente vai aumentar. A questão do Trump é que, em 2017, ele conseguiu abaixar a alíquota de imposto corporativo de 35% para 21%. Agora, ele quer abaixar ainda mais. Se você coloca aumento de gastos com diminuição de arrecadação, tende a ser uma combinação mais explosiva para o lado fiscal. A interpretação do mercado financeiro é de que para o cenário de juros à frente o Trump acaba sendo o pior porque a economia teria que rodar com juros mais altos. Do outro lado, talvez a gente tenha uma tranquilidade um pouco em relação ao cenário de juros.

  • Veja também: “O momento sugere retomar alta dos juros no Brasil”, diz XP Asset

Tendo em vista essas expectativas, para o mercado brasileiro qual candidato seria mais benéfico?

A leitura inicial que temos é de que a Kamala Harris seria mais benéfica para o cenário brasileiro e para a nossa moeda, por conta do Trump ser um candidato mais inflacionário. Quando há mais inflação, tem que ter juros mais altos. Os EUA balizam o mundo e se o juros ficam mais altos por lá, isto acaba atraindo fluxo para o dólar e tira a flexibilidade do nosso Banco Central de efetuar cortes na Selic ao longo dos próximos anos. Olhando o cenário brasileiro, quando a gente fala do governo conseguir diminuir o juros de forma estrutural, nos parece que a Kamala é uma candidata mais fácil de estar conduzindo esse tipo de política monetária.

Se Trump vencer e levar à frente os conflitos com a China, isso pode impactar o mercado brasileiro de alguma forma?

Esse também é um ponto de atenção. O Trump quer incluir tarifas que podem ser até de 100% do preço do produto para incentivar a produção doméstica. A China, nos últimos anos, ocupou a cadeira de “fábrica” do mundo. A atividade econômica dela é muito mais sustentada por produzir bens baratos e pelo próprio consumo doméstico. Esses bens, geralmente, são exportados. A China, com restrições de exportação de bens para os Estados Unidos, pode ter uma atividade econômica mais debilitada. E isso pode comprometer as importações da China, a principal cliente do Brasil. Boa parte do nosso petróleo e minério de ferro vai para os chineses, assim como as commodities agrícolas. Uma China que cresce menos é um Brasil que cresce menos.

  • Leia também: Como a China barrou bilhões de dólares de IPOs na bolsa de NY

Já podemos esperar muita volatilidade nos mercados ao longo da corrida eleitoral?

Publicidade

Sim, mas essa volatilidade eleitoral é muito superficial. Em 19 dos últimos 23 anos eleitorais, a bolsa americana teve uma performance positiva. Na média, um retorno de 11%. Ciclos eleitorais não são negativos para a performance de ativos de risco. O que importa verdadeiramente, por isso que eu disse “volatilidade superficial”, é o cenário macroeconômico debaixo desse barulho todo, além da lucratividade das empresas. Vemos um cenário macroeconômico bastante próspero atualmente. Os Estados Unidos têm a economia que mais cresce no mundo desenvolvido. A inflação está em compasso de queda lá fora e eventualmente vai permitir o início do ciclo de afrouxamento monetário na segunda metade do ano. Querendo ou não, o maior juro real do mundo desenvolvido é dos Estados Unidos.

Por que a volatilidade trazida pelas eleições nos EUA é “superficial”, na sua visão?

Os dois partidos têm pautas econômicas diferentes. Vimos o mercado incluindo essas pautas na precificação de diferentes ativos. Por exemplo, quando o Trump sofreu o atentado e isso aumentou as chances dele ser eleito, ocorreu um rali nas small caps, empresas de pequeno porte nos Estados Unidos. Isto porque o Trump é mais protecionista, mais nacionalista. Mas tem o outro lado da moeda. O mercado interpreta Trump como um candidato mais inflacionário em função das políticas comerciais dele. Em 2017, quando ele foi eleito, começou uma guerra comercial com a China que trouxe bastante volatilidade para os mercados e aumentou a inflação do período. Também tem a questão fiscal. O Trump quer cortar imposto, um componente importante da arrecadação. Cortar imposto e aumentar gastos eventualmente elevam a dívida de forma insustentável. E isso perpetuaria um cenário de juros altos por mais tempo porque a inflação ficaria mais pegajosa. E juro alto não é positivo para as small caps. Logo, essa primeira leitura fdo mercado, ao nosso ver, quer dizer muito pouco.

  • Julho marca volta de dinheiro estrangeiro na Bolsa. O que mudou para convencer os gringos?

Onde estão as verdadeiras oportunidades de investimento no mercado americano?

A bolsa americana, em temos de múltiplos, negocia acima da sua média histórica e está cara. Entretanto, a bolsa negocia com valuations (preços) mais esticados por causa de dez empresas. São as dez maiores companhias do índice, entre elas as de tecnologia, que têm um múltiplo médio de 30 a 35 vezes o lucro – e muito merecidamente. Dito isso, se a gente exclui essas companhias do índice, a bolsa está muito próxima da sua média histórica. Entendemos que há espaço para rotação de capital, saindo desses grandes nomes que dominaram o mercado nos últimos oito meses, para companhias que ainda não tiveram o seu momento. Estamos alocando muito no que chamamos de “S&P Equal Weight”, que nada mais é do que a bolsa americana ponderada de forma igualitária. Esse ETF (fundo negociado em bolsa que segue um índice de referência) é o Invesco S&P 500 Equal Weight ETF (RSP). Toda empresa dentro do índice tem 0,2% de participação e isso tira o risco de concentração da bolsa tradicional. Desta forma, você ganha uma representatividade maior dessas companhias que têm valuations em linha ou abaixo da média histórica e que devem ter uma narrativa de retomada de lucratividade, especialmente a partir do quarto semestre deste ano e em 2025.

  • Continue lendo: A que esperar do bitcoin com a candidatura de Kamala Harris nas eleições dos EUA?

Publicidade

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Conteúdo E-Investidor
  • Donald Trump
  • Eleições EUA
Cotações
06/11/2025 21h47 (delay 15min)
Câmbio
06/11/2025 21h47 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Maiores dividendos de 2025: veja quem mais encheu o bolso do acionista no ano

  • 2

    Última chamada para dividendos: quem ainda pode surpreender os investidores antes do ano acabar?

  • 3

    O fundo imobiliário que o mercado subestima, mas já rendeu 26% no ano

  • 4

    Ibovespa bate novo recorde e tem 12º dia seguido de alta; é hora de realizar lucros?

  • 5

    Lucro líquido ajustado da Embraer tomba 76,4% no terceiro tri deste ano; veja os detalhes

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Qual é o chocolate mais caro do mundo?
Logo E-Investidor
Qual é o chocolate mais caro do mundo?
Imagem principal sobre o Quanto custa assinar o ChatGPT Business? Veja valores
Logo E-Investidor
Quanto custa assinar o ChatGPT Business? Veja valores
Imagem principal sobre o Aposentadoria: veja porque você deve investir no futuro
Logo E-Investidor
Aposentadoria: veja porque você deve investir no futuro
Imagem principal sobre o Novembro de 2025: saiba qual feriado cairá em uma quinta-feira
Logo E-Investidor
Novembro de 2025: saiba qual feriado cairá em uma quinta-feira
Imagem principal sobre o O que as pessoas mais compram na Black Friday?
Logo E-Investidor
O que as pessoas mais compram na Black Friday?
Imagem principal sobre o FGTS: saiba como simular um empréstimo pelo Caixa Tem
Logo E-Investidor
FGTS: saiba como simular um empréstimo pelo Caixa Tem
Imagem principal sobre o Vai ter feriado com emenda em novembro?
Logo E-Investidor
Vai ter feriado com emenda em novembro?
Imagem principal sobre o Gás do Povo: como fazer a recarga com o cartão de débito da Caixa
Logo E-Investidor
Gás do Povo: como fazer a recarga com o cartão de débito da Caixa
Últimas: Investimentos
IGP-M perde espaço nos aluguéis: IPCA protege melhor o investidor?
Investimentos
IGP-M perde espaço nos aluguéis: IPCA protege melhor o investidor?

Após anos de volatilidade e reajustes fora da realidade, setor imobiliário busca contratos mais previsíveis; mudança já influencia locação e FIIs

06/11/2025 | 09h33 | Por Murilo Melo
Copom mantém Selic em 15% e mercado vê tom duro em comunicado; veja análises
Investimentos
Copom mantém Selic em 15% e mercado vê tom duro em comunicado; veja análises

Para economistas, texto veio similar ao das reuniões anteriores, sem indicar flexibilizações

05/11/2025 | 20h38 | Por Beatriz Rocha
Como investir com juros de 15% ao ano e alcançar uma boa rentabilidade; confira simulações
Investimentos
Como investir com juros de 15% ao ano e alcançar uma boa rentabilidade; confira simulações

Com decisão do Copom em manter a Selic em 15%, renda fixa segue dominante, mas diversificação ajuda na virada do ciclo; confira onde investir agora para ganhar mais

05/11/2025 | 18h41 | Por Leo Guimarães
Drex: como o real digital declinou no BC de Galípolo e o que pode acontecer agora
Investimentos
Drex: como o real digital declinou no BC de Galípolo e o que pode acontecer agora

Banco Central decidiu desativar plataforma blockchain que serviria de base para o Drex nesta segunda-feira (10)

05/11/2025 | 15h30 | Por Daniel Rocha

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador