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LCI: 5 mitos e verdades sobre esse tipo de investimento

Conhecer mais sobre esse investimento é essencial para definir se você aplicará dinheiro nos títulos

LCI: 5 mitos e verdades sobre esse tipo de investimento
Letra de Crédito Imobiliário (LCI). Imagem: Adobe Stock

As Letras de crédito (LCs) são investimentos de renda fixa que despertam o interesse de muitos investidores, principalmente os iniciantes. As Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), por exemplo, que têm como seu objetivo financiar o segmento do mercado de imóveis, chamam a atenção pela sua praticidade.

No entanto, conhecer mais sobre esses investimentos é o método essencial para definir se você aplicará dinheiro nesses títulos. Afinal, cada investidor tem um planejamento e objetivo diferentes. Por isso, confira alguns mitos e verdades sobre as LCIs para você garantir que está fazendo a escolha certa.

1. Não existe valor mínimo para investir

Mito! O valor mínimo para a aplicação em LCI varia de acordo com as condições do título, assim como a instituição financeira que disponibiliza esse produto.

Geralmente, quanto maior o potencial de retorno, maior tende a ser o valor mínimo para investir. Mas isso não é uma regra.

2. É um investimento isento de Imposto de Renda

Verdade!Imposto de Renda (IR) exige aos contribuintes que anualmente declarem seus investimentos, além de realizar as tributações conforme a tabela regressiva. Vale lembrar que. mesmo com a isenção, a declaração do investimento ainda é necessária. Saiba como realizar a sua nesta matéria.

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No entanto, os ganhos com créditos imobiliários não sofrem tributação do IR, o que é visto como uma vantagem para muitos investidores. A única outra aplicação em renda fixa que possui esse benefício é a poupança, que tem rentabilidade menor.

3. Instituições podem emitir LCIs a qualquer momento

Mito! A emissão de uma LCA é lastreada em empréstimos de instituições financeiras feitos no mercado imobiliário. Isso significa que a instituição emissora só pode criar um título caso tenha uma “dívida” nesse setor.

Por exemplo, alguém realizou uma hipoteca de uma casa e a instituição, por sua vez, liberou o crédito. Isso significa, então, que a pessoa deverá um valor — a ser pago em um número determinado de parcelas ao longo dos anos. Porém, a instituição não quer esperar anos para ter esse dinheiro. Assim, ela emite as LCIs, buscando captar dinheiro dos investidores.

Assim, o  investidor compra essa “dívida” e, depois de determinado tempo, recebe o valor de volta acrescido dos juros, como um empréstimo. Contudo, a bolsa brasileira permite apenas um número específico dessas emissões.

4. Letras de crédito têm liquidez baixa

Verdade! Apesar de ter a possibilidade de se transformar em capital maior que a poupança, as LCIs não possuem liquidez competitiva em relação aos demais investimentos de renda fixa.

Ou seja, não é possível sacar o valor investido a qualquer momento. Além disso, em alguns títulos há o prazo de carência, em que não se pode realizar movimentações financeiras. Neles, a liquidez diária ocorre apenas depois de determinado período. Atualmente, a carência mínima para um LCIs é de 12 meses, mas o título ainda pode ser negociado no mercado secundário.

5. LCI tem garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC)

Verdade! A função do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para uma LCI é garantir que o investidor tenha seu dinheiro de volta caso a instituição emissora não consiga cumprir com o “empréstimo” no prazo devido. Vale lembrar que o FGC retorna até R$ 250 mil para os investidores.