• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Investimentos

Os mercados financeiros não estão sincronizados com a economia. Algo deve acontecer

As cicatrizes da crise financeira de 2007-2009 vêm sendo reabertas

Por E-Investidor

08/05/2020 | 20:37 Atualização: 19/06/2020 | 10:32

Bolsa de valores de Nova York. (Foto: Mark Lennihan/AP)
Bolsa de valores de Nova York. (Foto: Mark Lennihan/AP)

(The Economist/Tradução de Terezinha Martino) – A história do mercado de ações está repleta de dramas: o colapso de 1929; a segunda-feira negra em 1987, quando os preços das ações caíram 20% em um dia; a febre das empresas ponto.com em 1999.

Leia mais:
  • Warren Buffett dá sinais de quem será seu sucessor: Greg Abel
  • Starbucks chinesa vira o grande pesadelo do Credit Suisse
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Com tais precedentes nada deveria surpreender, mas as últimas oito semanas foram incomuns. Uma venda devastadora de ações foi acompanhada de uma delirante alta no preço dos papéis nos Estados Unidos.

Entre 19 de fevereiro e 23 de março, o Índice S&P 500 perdeu um terço do seu valor. Houve uma pequena pausa e desde então ele disparou recuperando mais da metade das suas perdas. O fator catalisador foi a notícia de que o Federal Reserve (Fed) compraria títulos corporativos para ajudar as grandes empresas com dívidas. Sem pestanejar, os investidores mudam do pânico para o otimismo.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

A visão animadora de Wall Street deveria deixá-lo inquieto, pois contrasta com todos as demais em outros lugares. As bolsas na Grã-Bretanha e na Europa continental, por exemplo, se recuperam bem mais lentamente. E este é um mundo distante da vida no universo das pequenas empresas.

Mesmo com a flexibilização do lockdown nos EUA, o impacto sobre o emprego tem sido bárbaro, com a taxa de desempregados subindo de 4% para 16%, a mais alta deste 1948. Enquanto as ações das grandes companhias disparam e elas obtêm ajuda do Fed, as pequenas empresas vêm lutando para conseguir algum dinheiro do Tio Sam.

As cicatrizes da crise financeira de 2007-2009 vêm sendo reabertas. “Esta é a segunda vez que prestamos socorro para elas se recomporem”, resmungou Joe Biden, candidato Democrata à presidência, no mês de abril. A batalha sobre quem pagará pelo ônus fiscal da pandemia só está começando. Na atual trajetória, é provável uma forte reação contra as grandes empresas.

Comecemos falando dos eventos nas bolsas. Grande parte do ânimo tem a ver com o Fed, que agiu mais radicalmente do que outros bancos centrais, comprando ativos numa escala inimaginável, e se comprometeu a comprar ainda mais dívida corporativa, incluindo títulos de alto risco com alto rendimento. O mercado para novas emissões de títulos corporativos, que ficou congelado em fevereiro, reabriu de modo espetacular. As empresas emitiram US$ 560 bilhões de títulos nas seis últimas semanas, o dobro do nível normal. Até companhias que operam com navios de cruzeiro conseguiram levantar recursos, embora a um alto preço. Uma torrente de pedidos de recuperação judicial em meio às grandes empresas é prevista. O banco central, na verdade, respaldou o fluxo de caixa da America Inc. O mercado de ações entendeu o recado e disparou.

Publicidade

O Federal Reserve tem poucas opções – uma corrida ao mercado de títulos corporativos só vai piorar uma recessão que já é profunda. Os investidores se precipitaram para comprar ações. Os rendimentos dos títulos públicos são pouco positivos nos Estados Unidos, estão negativos no Japão e em grande parte da Europa. Com certeza é perder dinheiro mantê-los até o vencimento, e se a inflação subir as perdas serão dolorosas. Assim, as ações se tornam mais atrativas. No final de março, seus preços caíram o bastante para os investidores arriscarem. E eles se sentiram encorajados com a observação de que grande parte do valor das ações está ligado aos lucros que serão contabilizados muito tempo depois da crise da covid-19 dar lugar à recuperação.

Mas o que é revelador é que essa alta recente dos preços das ações tem sido desigual. Mesmo antes da pandemia o mercado estava desequilibrado e isto se intensificou depois. As bolsas na Grã-Bretanha e na Europa Continental, com tantos setores perturbados como o automotivo, o bancário e de energia, ficaram para trás e surgem novas inquietações com relação ao euro. Nos Estados Unidos os investidores colocaram mais fé no pequeno grupo de empresas queridinhas do setor de tecnologia, Alphabet, Amazon, Apple, Facebook e Microsoft, que agora representam um quinto do índice S&P. Mas há uma menor euforia com relação a um punhado de empresas que costumam sobreviver a qualquer condição climática.

Num aspecto isto faz sentido. Os gestores de ativos têm de injetar o dinheiro para render do melhor modo que puderem. Mas há algo errado com a rapidez com que os preços das ações mudam e para onde vão. As ações americanas estão mais caras do que estavam em agosto. Isto significaria que o comércio e a economia de modo mais amplo retornaram às atividades normais. Há incontáveis ameaças a tal perspectiva, mas três se destacam.

A primeira é o risco de novos tremores. É totalmente possível que ocorra uma segunda onda de infecções. E também são reais as consequências de uma profunda recessão para sustentar o PIB (Produto Interno Bruto) americano que deve registrar uma queda de 10% no segundo trimestre em comparação com o ano anterior. Muitos patrões esperam que cortes de gastos impiedosos protegerão suas margens e ajudarão a saldar as dívidas acumuladas na fase inativa. Mas no geral essa austeridade corporativa irá debilitar a demanda. O resultado provável é que 90% da economia estará funcionando bem abaixo dos níveis normais.

Publicidade

Um segundo risco é a fraude. Booms extensos tendem a encorajar o comportamento enganoso e a expansão antes da covid-19 era a mais longa já registrada. Anos de dinheiro barato e manobras financeiras sugerem que as malandragens contábeis podem agora ficar expostas. Já surgiram dois escândalos notórios na Ásia nas últimas semanas, envolvendo a Luckin Coffee, uma candidata a Starbucks chinesa, e Hin Leong, negociante do setor de energia de Cingapura que vinha ocultando prejuízos gigantescos. Uma grande fraude ou colapso corporativo nos Estados Unidos poderá abalar a confiança dos mercados como ocorreu quando o desaparecimento da Enron acabou com os nervos dos investidores em 2001 e a falência do Lehman Brothers derrubou o mercado em 2008.

O risco mais ignorado é o de uma forte reação política. A recessão afetará pequenas empresas e deixará as grandes companhias sobreviventes numa posição mais forte, aumentando a concentração de alguns setores que já eram um problema antes da pandemia. A crise exige sacrifício e deixará uma fatura salgada. O clamor por reembolsos só aumentará se o grande negócio receber mais do que sua parte dos subsídios oferecidos. É fácil imaginar que serão criados impostos inesperados sobre os setores socorridos, ou uma forte reversão da alíquota de imposto das empresas, que caiu de uma média de mais de 30%, que prevalecia há muito tempo, para 21% com a reforma tributária aprovada pelo presidente Donald Trump. Alguns democratas querem limitar as fusões e impedir que as empresas retornem dinheiro para seus proprietários.

No momento, os investidores das bolsas julgam que o Fed está preparado para os ajudar. Mas o ânimo dos mercados pode mudar repentinamente, como alguns meses extraordinários vêm mostrando. Um mercado com tendência de queda durante um mês não foi, ao que parece, um tempo suficiente para absorver todas as possíveis más notícias da pandemia e a enorme incerteza que ela criou. O drama das bolsas ainda tem alguns episódios mais pela frente.

© 2020 The Economist Newspaper Limited. Direitos reservados. Publicado sob licença. O texto original em inglês está em www.economist.com

Publicidade

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Ações
  • Coronavírus
  • Estados Unidos
  • Federal Reserve System (Fed)
  • S&P 500
Cotações
27/11/2025 2h10 (delay 15min)
Câmbio
27/11/2025 2h10 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Banco do Brasil: relembre o pesadelo vivido pelo maior banco do País em 2025; o que esperar para o próximo ano?

  • 2

    Ibovespa hoje segue Nova York e fecha em alta, mesmo com queda do petróleo

  • 3

    Tem CDBs do Master para receber? Esses são os cuidados para reinvestir o dinheiro na renda fixa

  • 4

    “Golpes estão levando consumidores de volta ao varejo físico na Black Friday”, diz CEO do Reclame Aqui

  • 5

    Ibovespa hoje avança acima de 158 mil pontos e fecha no maior nível da história

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Resultado da Lotofácil: SORTEIO EM NOVO HORÁRIO! Veja quando saem números hoje (26)
Logo E-Investidor
Resultado da Lotofácil: SORTEIO EM NOVO HORÁRIO! Veja quando saem números hoje (26)
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: 4 meios oficiais para você apostar
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: 4 meios oficiais para você apostar
Imagem principal sobre o Gás do Povo: veja cidades onde botijões serão entregues
Logo E-Investidor
Gás do Povo: veja cidades onde botijões serão entregues
Imagem principal sobre o Gás do Povo: botijões começaram a ser entregues
Logo E-Investidor
Gás do Povo: botijões começaram a ser entregues
Imagem principal sobre o Idosos podem pagar menos na conta de luz; saiba como
Logo E-Investidor
Idosos podem pagar menos na conta de luz; saiba como
Imagem principal sobre o Resultado da Mega-Sena: HORÁRIO DIFERENTE! Veja quando saem números dos R$ 18 milhões
Logo E-Investidor
Resultado da Mega-Sena: HORÁRIO DIFERENTE! Veja quando saem números dos R$ 18 milhões
Imagem principal sobre o Programa de Alimentação do Trabalhador: valor do benefício tem encargo do FGTS? Entenda
Logo E-Investidor
Programa de Alimentação do Trabalhador: valor do benefício tem encargo do FGTS? Entenda
Imagem principal sobre o Salário mínimo pode passar de R$ 1.600 em 2026; veja valor completo
Logo E-Investidor
Salário mínimo pode passar de R$ 1.600 em 2026; veja valor completo
Últimas:
Super Sete de hoje (26): O SORTEIO FOI REALIZADO; veja números para os R$ 5,5 milhões
Loterias
Super Sete de hoje (26): O SORTEIO FOI REALIZADO; veja números para os R$ 5,5 milhões

O concurso da Super Sete foi realizado no Espaço da Sorte, com transmissão ao vivo pelo YouTube da Caixa

26/11/2025 | 21h22 | Por Jéssica Anjos
Lotomania de hoje (26): TODOS OS NÚMEROS SORTEADOS; veja dezenas dos R$ 2,5 milhão
Loterias
Lotomania de hoje (26): TODOS OS NÚMEROS SORTEADOS; veja dezenas dos R$ 2,5 milhão

O concurso foi realizado no Espaço da Sorte, em São Paulo, com transmissão ao vivo pelo YouTube da Caixa

26/11/2025 | 21h18 | Por Jéssica Anjos
Resultado da Dupla Sena: SORTEIO ACABA DE ACONTECER! Veja números de hoje (26)
Loterias
Resultado da Dupla Sena: SORTEIO ACABA DE ACONTECER! Veja números de hoje (26)

O concurso teve transmissão ao vivo pelo YouTube da Caixa e números podem ser conferidos em tempo real

26/11/2025 | 21h16 | Por Jéssica Anjos
+Milionária de hoje (26): NÚMEROS SORTEADOS; veja dezenas e trevos dos R$ 10 milhões
Loterias
+Milionária de hoje (26): NÚMEROS SORTEADOS; veja dezenas e trevos dos R$ 10 milhões

Segundo a Caixa Econômica Federal, há 1 chance em 238.360.500 para ganhar o prêmio principal com aposta simples

26/11/2025 | 21h13 | Por Jéssica Anjos

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador