

O ELAS11, ETF da Safra Asset que replica o índice Teva Mulheres na Liderança incluindo as companhias com maior participação de mulheres em sua governança, incluiu 6 novas empresas em janeiro de 2023. A carteira agora conta com Eletrobras (ELET3 e ELET6), Americanas (AMER3), Auren Energia (AURE3), Aliansce Sonae (ALSO3), Hidrovias do Brasil (HBSA3) e Positivo Tecnologia (POSI3).
Apesar do rebalanceamento, a Teva destaca que houve pouca movimentação nos colegiados de liderança das empresas da B3 desde outubro do último ano, data da última atualização na carteira do ETF – fundo atrelado a um índice de referência – ELAS11. Na ocasião, o número de companhias com pelo menos uma mulher no Conselho de Administração havia atingido a marca inédita de 68%, como contamos nesta reportagem da época.
De lá para cá, porém, pouca coisa mudou. No agregado, as companhias listadas mantiveram o patamar de 15,5% de participação feminina nos conselhos, comitês e diretorias.
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No mesmo período, o Score Teva Mulheres da Liderança das empresas que integram o índice apresentou uma queda marginal, com o score médio saindo de 23,1 para 22,1. Patamar, este, ainda mais distante da igualdade de gênero, representada pelo score 50.
Desde seu lançamento, no dia 08 de março de 2022 até o fechamento do ano, o ELAS11 acumulou ganho de 0,7%. No mesmo período, o Ibovespa teve uma queda de 1,3%, segundo a Teva.
Em tempo: começam a valer este ano as novas regras da B3 relacionadas à diversidade e inclusão em cargos de alta liderança dentro das companhias listadas. As empresas terão que eleger ao menos uma mulher e um integrante de minorias em cargos de liderança. As companhias que não incluírem mais diversidade nos conselhos vão precisar explicar os motivos. Veja mais detalhes.