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Músicas do É o Tchan rendem mais que a inflação. Veja como investir

Com royalties musicais, investidor recebe o valor gerado pelos direitos autorais de sucessos do axé

Músicas do É o Tchan rendem mais que a inflação. Veja como investir
Compadre Washington e Beto Jamaica, do É O Tchan. Foto: Marcelo Brammer/Estadão
O que este conteúdo fez por você?
  • O investimento em royalties de música é uma antecipação dos direitos autorais que os compositores e intérpretes têm direito de receber todas as vezes que uma música é executada
  • A projeção da empresa é que a operação gere aos investidores a inflação (corrigida pelo IPCA) somado a taxa de 15,17% ao ano

A partir de fevereiro, os investidores vão ter mais uma oportunidade para diversificar a carteira de investimento, agora apostando em uma paixão nacional: o axé. A Músicas do Brasil, braço da Hurst Capital, adquiriu os direitos aos royalties de 766 obras e 257 fonogramas de sucessos do ritmo baiano.

A projeção da empresa é que a operação gere aos investidores a inflação (corrigida pelo IPCA) somado a taxa de 15,17% ao ano.

“O investimento em royalties de música é uma antecipação dos direitos autorais que os compositores e intérpretes têm direito de receber todas as vezes que uma música é executada, publicamente ou pela internet”, explica o CEO da Hurst, Arthur Farache.

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A empresa antecipa os pagamentos de royalties para determinado artista, com base no seu histórico de reprodução e, a partir daí, é o investidor quem recebe o resultado das canções em pagamentos mensais. “O investidor antecipa o valor para o artista e vai receber ao longo de um período o que essas músicas renderem nas plataformas de streaming, na rádio, na TV, nos shows”, diz Farache.

O catálogo de axé da Hurst conta com as composições de Pierre Onassis e de Dito de Carvalho, com músicas conhecidas como “A Nova Loira do Tchan” “Dança da cordinha” (ambas sucessos do É o Tchan) e “Vai sacudir, vai abalar” (hit do grupo Cheiro de Amor).

Cerca de 20 mil obras e fonogramas, com opções para diferentes públicos e gostos musicais, estão à disposição do investidor na Hurst.

Como investir

Para investir nos royalties musicais, o investidor precisa criar uma conta na plataforma da Hurst, onde poderá depositar a quantidade de dinheiro que quiser e direcionar para o ativo que preferir. O valor mínimo para investimento é de R$ 10 mil.

O CEO da Hurst explica que 98% dos investidores da empresa são isentos da cobrança do imposto de renda, já que a quantia investida não gera um retorno que ultrapassa os R$ 35 mil necessários para tributação. Para Farache, outra vantagem é que o retorno do investimento é mais seguro, pois é calculado a partir de projeções feitas com base no histórico de reprodução dos artistas. Além disso, não depende de fatores macroeconômicos.

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“Não dá para dizer qual é o investimento mais volátil, mas dá para dizer que o nosso é muito menos correlacionado com índices de mercado. O retorno do investidor se dá pelo número de vezes que as músicas do catálogo são ouvidas. Se o juros ou a bolsa sobem ou descem, isso não impacta muito”, explica.

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