- Nathalia Arcuri, fundadora da Me Poupe, retirou o processo contra Nathália Rodrigues, a Nath Finanças, conforme mostra documento obtido pelo E-Investidor
A influenciadora de finanças Nathalia Arcuri, fundadora da Me Poupe, retirou o processo contra Nathália Rodrigues, a Nath Finanças, conforme mostra documento obtido pelo E-Investidor nesta quarta-feira (17). O pedido, feito no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), exigia o não reconhecimento da marca Nath Play.
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Segundo documento, Rodrigues protocolou dois pedidos de registro de marca para o Nath Play, ambos foram questionados pela empresa de Arcuri. Na noite de terça-feira (16), Nath Finanças fez um pronunciamento em suas redes sociais criticando a medida tomada pela Me Poupe.
Ela não citou nominalmente a concorrente, mas deixou de forma clara que falava de Nathalia Arcuri por ter nome parecido e abordar o tema de finanças. “O problema é que eu tenho a marca Nath Play registrada desde 2022 e essa pessoa entrou no dia 8 de janeiro de 2024 com o pedido de oposição sobre as outras classes que estou classificando o Nath Play”, disse a influenciadora.
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Em nota enviada ao E-Investidor, Nathalia Arcuri comentou que havia entrado com o pedido, mas que fez isso por uma questão protocolar pelo fato da empresa da concorrente possuir o nome “Nath”. “Houve uma coincidência de nomes e a devida contestação, como é de praxe”, afirmou a influencer.
Acuri também confirmou a retirada do processo. “Assim que soubemos do caso pelas redes sociais, prontamente tomamos medidas para retirar a solicitação junto ao órgão, demonstrando nosso respeito pela situação”, explicou.
O E-Investidor também entrou em contato com Nathália Rodrigues, a Nath Finanças. A influenciadora não quis comentar o assunto de forma direta, mas sua assessoria de imprensa afirmou que o posicionamento publicado nas redes sociais da influencer foi apenas uma forma de desabafo. “O setor jurídico da Nath está acompanhando de perto todo o caso”, diz a nota da assessoria.
Ontem, sem citar diretamente o nome de Arcuri, Nath Finanças disse que a empresária está tentando prejudicá-la há um bom tempo e acusou a concorrente de fazer o uso do nome Nath para atrair os seus próprios seguidores. “Não é de hoje que tenta usar o nome Nath Finanças para atrair os meus seguidores, enquanto eu continuo na minha falando de educação financeira de uma forma acessível”, reclamou Rodrigues.
Em sua defesa, Acuri disse que a medida tomada hoje evidenciou que a ação não foi dirigida especificamente a uma pessoa, mas faz parte de um procedimento padrão de proteção de sua propriedade intelectual.
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“Quero reforçar que nada do que foi mencionado tem qualquer relação com racismo ou preconceito, temas que considero extremamente importantes e que levo muito a sério em meu compromisso com a igualdade e a justiça”, disse Nathalia Arcuri.
Veja o vídeo da Nath Finanças na íntegra:
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Veja a resposta de Nathalia Arcuri na íntegra:
“Há 12 anos, iniciei a jornada de empoderar mulheres em relacionamentos abusivos, fundando a Me Poupe! para democratizar o conhecimento financeiro, impactando atualmente mais de 25 milhões de pessoas por mês. Com o passar do tempo, outros influenciadores se uniram, fomentando investimentos sólidos e gerando impacto positivo em muitas vidas. Dessa forma, cada um de nós, dentro de nossos nichos específicos, expandiu as oportunidades de educação financeira para um público ávido e carente por esse conhecimento. Sobre a questão do INPI, é importante esclarecer que existe um time especializado que faz o monitoramento e contestação de registros a tudo o que se refere ao nome Nathalia Arcuri, e ao termo “Nath”, que estão diretamente ligados ao aplicativo e à inteligência artificial de mesmo nome, Nath. São mais de 110 marcas registradas e 50 contestações em andamento. No caso específico, houve uma coincidência de nomes e a devida contestação, como é de praxe. Assim que soubemos do caso pelas redes sociais, prontamente tomamos medidas para retirar a solicitação junto ao órgão, demonstrando nosso respeito pela situação. Isso evidencia que a ação não foi dirigida especificamente a uma pessoa, mas faz parte de um procedimento padrão de proteção de nossa propriedade intelectual. Quero reforçar que nada do que foi mencionado tem qualquer relação com racismo ou preconceito, temas que considero extremamente importantes e que levo muito a sério em meu compromisso com a igualdade e a justiça.”