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Investimentos

O que acontece com o investidor de CDBs do Master se a compra pelo BRB não sair

Cresce a pressão para que BC não aprove o acordo; para investidor, FGC ainda serve de proteção para investimentos até R$ 250 mil

Por Luíza Lanza

01/04/2025 | 18:07 Atualização: 01/04/2025 | 18:07

Por trás da alta rentabilidade, CDBs do Master geram preocupação no mercado. (Foto: Adobe Stock)
Por trás da alta rentabilidade, CDBs do Master geram preocupação no mercado. (Foto: Adobe Stock)

A compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB), anunciada na última sexta-feira (28), é uma das maiores movimentações recentes do setor bancário brasileiro. O mercado ainda monitora a operação de perto, tentando entender qual será o desenho do negócio que adquire 58% do capital total da instituição de Daniel Vorcaro, o impacto na liquidez do sistema financeiro e a possibilidade de entrada de outros players na jogada, como o BTG Pactual. Em meio a tudo isso, cresce a pressão para que o Banco Central e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) não aprovem a operação.

Leia mais:
  • Investe em CDBs do Banco Master? 3 pontos para ter no radar antes de mexer na carteira
  • Compra do Banco Master pelo BRB muda limite de cobertura do FGC para investidores?
  • “Ninguém compra um carro pensando no seguro; tem que ser igual com investimentos”, diz FGC
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Veja: Sindicato dos Bancários de Brasília vai pedir ao BC e ao Cade que rejeitem compra do Master pelo BRB

Como mostramos aqui, o entendimento geral é de que, com a aquisição pelo BRB, os investidores de Certificados de Depósito Bancário (CDBs) do Banco Master podem se beneficiar de um maior nível de segurança. Isso porque a operação melhora o perfil de risco da instituição ao se aliar a um banco público, de estrutura mais enxuta, com custos de captação reduzidos e qualidade de carteira de crédito mais elevada. O BRB também prometeu que as taxas dos CDBs do Master serão pagas nas condições em que foram emitidas; veja aqui a declaração do presidente do BRB.

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O risco maior para o investidor seria o de outro cenário: se, depois de toda a discussão em torno dos riscos envolvendo a instituição, a compra do Master não sair.

Guilherme Almeida, economista e head de renda fixa da Suno Research, explica que, se o acordo não for aprovado, os riscos de se investir em um CDBs do Master permanecem iguais. O que não significa que sejam pequenos.

“A qualidade da carteira de crédito do Master é muito ruim: há um problema da captação, pois o banco não consegue acessar recursos no mercado via fontes alternativas e se vê forçado a ofertar taxas que destoam dos pares – e existe o problema da liquidez. No passado, a instituição fez diversas operações estruturadas, o que acabou contaminando o seu balanço com ativos que chamamos de ‘ilíquidos’, ou com baixíssima liquidez, o que gera uma preocupação em relação à sua estrutura”, pontua.

O especialista destaca que há outros players privados com a intenção de adquirir partes importantes da operação do Master, o que poderia injetar recursos para que o banco honre com esses compromissos. Uma alternativa caso o Banco Central embargue a operação com o BRB, por exemplo. “O banco hoje está gerando lucro, e acredito que não exista um problema, pelo menos no curtíssimo prazo. Mas possui sim uma fragilidade associada a diversos fatores importantes, o que no médio e longo prazo é importante que o investidor leve em consideração”, diz Almeida.

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Para Andressa Bergamo, especialista em mercado de capitais e sócia-fundadora da AVG Capital, o cenário é potencialmente desafiador dada a possibilidade de o BC não aprovar a transação, uma negativa que pode acontecer por questões regulatórias ou preocupações sobre a concentração de mercado, por exemplo. Nesse caso, quem tem CDBs do Master na carteira pode se ver exposto a riscos adicionais, para além da chance de perda financeira.

“Manter CDBs do Banco Master em carteira, caso a venda para o BRB não seja concretizada, pode envolver riscos como o de crédito, de liquidez, mudanças no cenário regulatória e até alteração do rating do banco. O risco efetivo de perda financeira existe, mas há proteção do FGC”, avalia a especialista.

A garantia do FGC

A cobertura do FGC para investimentos até R$ 250 mil é um dos principais fatores que levam muitos investidores, sobretudo as pessoas físicas, a encher as carteiras com CDBs de bancos médios e pequenos com taxas – e risco – mais elevado. Independente do futuro do negócio entre o Master e o BRB, essa proteção se mantém.

Isso significa que quem está dentro do limite de cobertura em qualquer uma das duas instituições estaria seguro. “A não aprovação da venda do Banco Master pelo Banco Central certamente traria desafios para o banco, mas os investidores que detêm CDBs dessa instituição ainda têm tempo para se preparar e avaliar os riscos envolvidos”, destaca Bergamo, da AVG Capital.

Fontes disseram que o FGC garante ter liquidez suficiente para cobrir eventuais problemas na instituição, ainda que esteja acompanhando com atenção o desenrolar da operação. O E-Investidor tem conversado com especialistas para entender os riscos – ou vantagens – da operação. Afinal, o Banco Master se tornou um dos emissores preferidos de investidores pessoa física ao oferecer Certificados de Depósito Bancário (CDBs) com taxas bem acima da média do mercado. Veja a cobertura completa:

  • OPINIÃO: Banco Master, “grande demais para quebrar”?
  • Master e BRB têm tamanho suficiente para acabar com a liquidez do FGC, diz Marília Fontes
  • FGC garante liquidez, mas vê risco para o BRB na compra do Master, segundo fontes
  • Socorro do BRB ao Master é “afronta à governança e imoral”, diz Fabio Alperowitch
  • “O BRB vai ter que arcar com as taxas dos CDBs do Banco Master”, diz Abradin

A polêmica da compra do Master

O mercado brasileiro foi surpreendido pela notícia de compra de 58% do capital total do Banco Master pelo BRB. Desde então, vem tentando entender os detalhes da operação. Em comunicado, o BRB explicou que as empresas manterão as estruturas das companhias apartadas, com compartilhamento de governança, expertise, sinergias e coordenação estratégica e operacional. A marca será apenas a do BRB.

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A operação precisa ser aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e pelo Banco Central; e o presidente do BC, Gabriel Galípolo, já começou a ter as primeiras reuniões sobre o tema. Na segunda-feira (31), o executivo recebeu em Brasília o presidente do BRB, Paulo Henrique Bezerra Rodrigues Costa, e também se reuniu com André Esteves, chairman do BTG Pactual. Como mostrou o Estadão, o BC analisa uma saída alternativa para a negociação e uma das possibilidades na mesa seria incluir o BTG Pactual na operação.

A atuação agressiva do Master já vinha chamando a atenção há tempos, mas ganhou foco especial no final de 2024, quando uma reportagem da revista piauí se debruçou sobre a estratégia de expansão dos negócios do banco comandado por Daniel Vorcaro. Como mostramos aqui, na época, o crescimento rápido da carteira de crédito arriscado da instituição levantou um burburinho no mercado. Tudo isso enquanto se tornava o emissor queridinho do investidor pessoa física ao oferecer CDBs de até 140% do CDI.

Não há nenhum problema aparente no Master, mas a preocupação de especialistas é de que, no caso de uma eventualidade, os títulos emitidos pelo banco comprometeriam cerca de 42% da liquidez total do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) – quem assume o pagamento de investimentos até R$ 250 mil para a pessoa física se uma instituição financeira quebrar ou não conseguir honrar as obrigações.

A proteção do FGC foi utilizada como “muleta” por muitas corretoras para vender CDBs de bancos pequenos e médios aos clientes. E isso vinha preocupando até o Banco Central, como mostrou esta reportagem do Estadão.

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O temor principal é de que um problema em um banco pequeno ou médio gere um risco sistêmico; ou seja, ao comprometer a liquidez do FGC, crie uma reação em cadeia que afete outras instituições. É por isso que para pessoas do mercado, o Master ficou “grande demais para quebrar”. Também por isso há quem veja a compra pelo BRB como um “socorro” por parte do banco estadual, uma medida de contenção de danos dado que uma crise de bancos custaria mais caro ao País.

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