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Investimentos

Ouro sobe e se torna opção durante guerra na Ucrânia. Vale investir?

Os investimentos no metal funcionam como porto seguro para o investidor durante crises nos mercados globais

Por Luíza Lanza

22/03/2022 | 10:18 Atualização: 22/03/2022 | 11:07

Com piora da incerteza nos mercados globais, o ouro se destaca como investimento de proteção. (Foto: Envato)
Com piora da incerteza nos mercados globais, o ouro se destaca como investimento de proteção. (Foto: Envato)

Em momentos de grande volatilidade nas economias globais como o vivido em 2022, investidores costumam buscar alternativas para proteger seus patrimônios das incertezas. Enquanto os mais conservadores correm para a renda fixa, há uma boa parcela de pessoas que busca um porto seguro sem sair da renda variável: os investimentos em ouro.

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Desde dezembro de 2021, quando começaram as tensões com uma ameaça de invasão russa à Ucrânia, o preço do metal se manteve em patamares altos para o nível histórico. No final de fevereiro, quando a guerra no leste europeu começou efetivamente, o ouro chegou a ultrapassar o patamar de US$ 2 mil a onça-troy. Com a pressão inflacionária agravada pelo conflito, o investimento no metal ajuda a proteger as carteiras das desvalorizações causadas pela incerteza macroeconômica.

“Quando se tem qualquer choque estrutural de mercado, que desestabiliza o sistema financeiro, existe sempre uma percepção de que a reserva de valor mais forte é o ouro. O metal acaba sendo aquele último pilar para se escorar quanto tudo está oscilando e é por isso que teve essa grande valorização nas últimas semanas”, afirma Pedro Tiezzi, analista de investimentos da SVN Investimentos.

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Apesar de funcionarem como essa proteção, o ouro é um ativo volátil e pouco recomendado para investidores conservadores. “Como investidor brasileiro, a gente tem o dólar, que acaba sendo uma opção de proteção macro, e o ouro, sendo uma proteção contra, eventualmente, o dólar. Por ser um ativo muito volátil, não é todo mundo que tolera, mas a alocação é sempre importante de se considerar, já que nunca se sabe quando vem a próxima crise”, destaca Tiezzi.

Por ser um tipo de ativo que performa bem em tempos voláteis, o ouro é muito utilizado para compor uma pequena cota da carteira de investimentos – e funciona não só como uma proteção, mas como uma forma de diversificar o patrimônio.

“O investimento em ouro é bastante complementar para as carteiras, por que tem uma dinâmica de oscilação bastante descorrelacionada desses outros ativos. É interessante para compor portfólios em que o investidor carrega, por exemplo, ações de empresas que gosta e não quer se desfazer delas frente a uma possível incerteza. Dado que ele tem ativos de renda variável que podem sofrer se a instabilidade aumentar, o ouro pode ser incluído como uma forma de contrabalancear o risco de queda que existe no portfólio de ações, por exemplo”, explica Luigi Wis, especialista em investimentos da Genial Investimentos.

Edson Magalhães, gerente operacional da BP Trading, afirma que para o investimento funcionar como uma proteção, as posições em ouro precisam ser feitas antes das crises. “É como se fosse um seguro. Não adianta fazer depois que roubarem o seu carro”, diz. Na visão do gerente, agora pode não ser o melhor momento para entrar no mercado.

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“A não ser que o investidor ache que a volatilidade vá perdurar por muito tempo. Caso contrário, o correto seria, no momento em que o mercado der uma acalmada, começar a fazer posições em ouro até o limite de 5% do portfólio, que é o recomendado. Para mim, o ponto de compra é na faixa de R$ 300 no mercado doméstico, lá fora abaixo de US$ 1.850. Quando chega nessas faixas, normalmente, é uma boa alternativa para voltar a pensar em fazer posição”, afirma Magalhães.

Na visão de Matheus Spiess, analista da Empiricus, o ouro segue com perspectiva positiva e potencial de valorização. “O ouro futuro está negociando a algo perto de US$ 1.930, mas não achamos improvável que volte a flertar com o patamar dos US$ 2 mil. De qualquer forma, ter ouro nesse momento parece apropriado já que ainda não sabemos como vão ser os desdobramentos da guerra no longo prazo.”

Como investir

Os especialistas explicam que é possível realizar os investimentos em ouro a partir de três formas principais: por meio de fundos de investimentos, operando na bolsa de valores ou comprando barras de ouro físicas. Cada uma das opções apresenta suas vantagens e desvantagens, a depender do perfil de investimento.

Magalhães, da BP Trading, reforça que, antes de investir, é preciso ponderar qual vale mais a pena. “Os fundos têm taxas de administração, a bolsa cobra taxa de custódia e o ouro físico tem uma questão de segurança. Dá para fazer uma composição dentro dessas opções. Se você precisar de mais liquidez, vale buscar uma opção de fundo ou BM&F. Já no caso de ouro físico é uma coisa mais para o longo prazo”, diz.

Os fundos de ouro

A alternativa mais simples de investimento em ouro é por meio dos fundos de investimento. Assim como nos outros tipos de fundos, o investidor compra as cotas através de uma corretora e não precisa se preocupar com a gestão dos ativos, que é feita por gestores profissionais.

Existem no mercado opções de fundos com carteiras que investem exclusivamente em ativos do metal, que podem ser alocados em reais ou em dólar. Para Luigi Wis, da Genial, a segunda opção pode ser uma alternativa mais vantajosa, já que protege ainda da desvalorização cambial. “O ouro é um ativo cotado em dólar, então uma oscilação entre a moeda americana e o real afeta o preço do ativo no Brasil. Eu pessoalmente prefiro essa modalidade, porque você também ganha se o real cair”, destaca.

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Pedro Tiezzi, da SVN, destaca o Trend Ouro como uma boa opção. “É um fundo com taxa de administração super baixa, com baixa diferença percentual do índice do ouro. É praticamente um ETF, mas é brasileiro e de baixo custo, como uma opção em reais ou em dólar”.

Também é possível investir em ouro via ETFs (Exchange Traded Funds), os fundos de índices. Para Matheus Spiess, da Empiricus, além dos ativos de fundos de ouro, os ETFs de empresas mineradoras são boas opções para aproveitar o fluxo de caixa em ouro.

Na BM&F

A Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) é o segmento da B3 onde se negociam commodities, moedas, taxas de juros e outros títulos, via contratos futuros. Os investimentos em ouro também podem ser encontrados por lá em dois ativos: o OZ1D, correspondente a 250 gramas do metal, e o OZ2D, um lote fracionário de 10 gramas.

Luigi Wis, da Genial, explica que esse tipo de investimento funciona como a compra real do ouro, sem a necessidade de solicitar a custódia do metal. Mas, se o investidor quiser, nos ativos de 250 gramas é possível converter os contratos em barras de ouro. “O OZ1D é um jeito prático, mas é um investimento que tem um mínimo de aplicação muito alto, com cotas custando cerca de R$ 78 mil”, afirma.

O OZD2 pode ser uma opção mais acessível: é possível negociar contratos de 10 gramas de ouro a partir de valores mínimos de cerca de R$ 3 mil. “Esse contrato tem um problema de spread maior, mas tem uma vantagem grande que, para o ouro ativo financeiro, compras abaixo de R$ 20 mil no mês tem isenção de Imposto de Renda sobre o lucro. Como você consegue negociar lotes menores, é possível fazer vendas abaixo desse valor e ficar isento de IR”, pontua Wis.

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Edson Magalhães, da BP Trading, destaca que o investidor pode negociar os contratos na BM&F “como se fosse uma ação no home broker”, mas com um inconveniente: a Bolsa cobra uma taxa de custódia, que pode onerar um pouco os investimentos. Tiezzi, da SVN, acrescenta ainda que esses ativos têm baixa liquidez, o que também precisa ser avaliado pelo comprador. “São poucas negociações no dia. Pensando no lado dos investimentos, isso é ruim, já que não tem pontos de saída se o investidor precisar”, diz.

Ouro físico

A última das três opções para investir no ouro é a mais tradicional e antiga: comprar barras físicas do metal. Luigi Wis explica que a dinâmica é parecida com a compra de dólar em papel moeda, inclusive nas desvantagens. “Quando você vai comprar o ouro físico, você tem uma dinâmica muito parecida com as negociações de dólar em uma casa de câmbio. Compra em um preço acima do comercial, mas se for vender, vende em um preço abaixo. Então tem um spread de compra e venda que machuca muito o rendimento”, afirma.

Para Edson Magalhães, essa é uma opção atrativa somente para quem investe em ouro pensando em longas janelas de tempo. “Geralmente, o comprador de ouro físico é o cara que vai levar o ouro para o caixão. É uma alternativa para quem não precisa de liquidez e pode esperar mais tempo”, diz.

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