• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Investimentos

Pacote de Haddad vai cobrar imposto sobre dividendos, mas não da maneira que você pensa. Veja exemplos

Entenda como a alíquota mínima de 10% no IR vai afetar a vida de quem tem renda acima de R$ 50 mil por mês

Por Leo Guimarães

03/12/2024 | 3:00 Atualização: 02/12/2024 | 18:00

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante coletiva para explicar o pacote de corte de gastos do governo. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante coletiva para explicar o pacote de corte de gastos do governo. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

A reforma do Imposto de Renda (IR) prevista no pacote fiscal do ministro Fernando Haddad prevê introduzir uma alíquota mínima de 10% para rendimentos anuais superiores a R$ 600 mil, o equivalente a uma renda mensal de R$ 50 mil por mês. A medida inclui todas as fontes de renda, abrangendo até mesmo investimentos tradicionalmente isentos, como dividendos, Juros sobre Capital Próprio (JCP), Letras do Crédito Imobiliário (LCIs) e do Agronegócio (LCAs) e debêntures incentivadas.

Leia mais:
  • Como o pacote fiscal do governo vai afetar os seus investimentos
  • Com pacote fiscal no radar, veja as melhores ações para investir em dezembro
  • Quais os melhores títulos de renda fixa para investir após anúncio do corte de gastos
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

  • Petrobras, Bradesco, Itaú e mais 34 empresas pagam dividendos em dezembro; veja a lista completa

Na prática, a regra prevê um complemento ao imposto devido, caso o contribuinte não atinja o mínimo de 10% sobre o total de seus rendimentos. A proposta, detalhada pelo governo na última semana, prevê uma alíquota que será aplicada de forma gradual, começando em patamares mais baixos a partir de R$ 600 mil anuais e chegando a 10% para rendas acima de R$ 1 milhão.

Um detalhe importante: quem já paga 10% ou mais sobre outras rendas não será afetado. A proposta ainda precisa ser aprovada pelo Congresso.

Para entender como a alíquota mínima de 10% pode impactar diferentes perfis de contribuintes, é importante considerar situações envolvendo rendimentos diversificados e aqueles concentrados em fontes isentas. Os exemplos foram citados por Beto Saadi, diretor de Investimentos da Nomos, e José Carlos de Souza Filho, professor da FIA Business School, a pedido do E-Investidor. Confira abaixo detalhes  apresentados pelos especialistas:

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Quem já paga mais de 10% de IR – Se um contribuinte ganha R$ 2 milhões anuais, sendo R$ 1 milhão de salário (tributado à alíquota de 27,5%) e R$ 1 milhão em dividendos, ele já paga cerca de 13% de imposto sobre sua renda total (R$ 275 mil). Nesse caso, a nova regra não afeta esse contribuinte, pois ele já contribui acima do piso mínimo de 10%.

Quem vive apenas de rendimentos isentos – Um investidor que recebe R$ 2 milhões anuais exclusivamente de dividendos, LCIs e outros investimentos isentos atualmente não paga imposto sobre sua renda. Com a nova regra, ele terá que contribuir com 10% do total, resultando em um pagamento de R$ 200 mil de imposto ao final do ano.

Quem combina salário e dividendos abaixo do limite – Uma brasileiro que recebe R$ 40 mil mensais de salário (tributado a 27,5%, ou cerca de R$ 11 mil por mês) e mais R$ 20 mil de dividendos, totalizando R$ 60 mil mensais ou R$ 720 mil anuais, não será afetada. Isso porque ela já paga aproximadamente 18% de imposto sobre sua renda total, ultrapassando o limite de 10%.

Brechas e estratégias para reduzir a base de cálculo de IR

Para contribuintes próximos ao limite de R$ 600 mil anuais, estratégias como investir até 12% da renda em um fundo Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) podem reduzir a base de cálculo. Por exemplo, alguém que ganha R$ 55 mil mensais e aplica 12% desse valor no PGBL pode diminuir sua renda tributável, evitando a incidência do novo tributo. “Essa estratégia aproveita as regras atuais de dedução para evitar o enquadramento na alíquota mínima de 10%”, identifica o diretor da Nomos.

Efeito sobre debêntures incentivadas e outros ativos isentos

Embora os ativos isentos, como LCIs e debêntures incentivadas, não sejam tributados diretamente, seus rendimentos passam a compor o cálculo da alíquota mínima do imposto sobre a alta renda proposta pelo governo. Para investidores que têm grandes volumes aplicados nesses ativos, especialmente debêntures com taxas próximas às NTN-Bs (Tesouro IPCA+), a nova regra pode tornar esses investimentos menos atrativos, principalmente para rendas acima de R$ 600 mil anuais.

Na visão de Saadi, como como o imposto de 10% afeta proporcionalmente mais quem tem altos rendimentos de produtos isentos, o retorno líquido das debêntures incentivadas pode se tornar menos atrativo. “No caso das LCIs e LCAs, o efeito tende a ser menor, pois mesmo com a inclusão de um eventual imposto de 10%, esses ativos continuam vantajosos em relação a alternativas como Certificado de Depósito Bancário (CDBs), que têm alíquotas a partir de 15%”, lembra Saadi.

Profissionais PJ

José Carlos de Souza Filho, da FIA Business School, destaca que a proposta de alíquota mínima de 10% para rendas anuais acima de R$ 600 mil pode impactar profissionais que utilizam a “pejotização” como forma de recebimento. Ao considerar a totalidade das rendas — incluindo salários, dividendos e outras fontes —, os valores transferidos de pessoas jurídicas para físicas serão contabilizados no cálculo do imposto.

  • Leia mais: 10 empresas atingem recorde histórico de dividendos

Isso significa que profissionais que recebem por meio de empresas próprias e transferem esses recursos para si mesmos estarão sujeitos à nova alíquota mínima, caso suas rendas totais ultrapassem o limite estabelecido. “Em tese, esse valor também vai ser coletado nessa arrecadação maior de R$ 600 mil para efeito de tributação.”

Publicidade

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Alíquota
  • Conteúdo E-Investidor
  • Dividendos
  • haddad
  • Imposto de Renda
  • isentos
  • JCP
  • LCI LCA
Cotações
29/12/2025 2h44 (delay 15min)
Câmbio
29/12/2025 2h44 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Geração Z bate recorde de dívida no cartão de crédito. O que mudou?

  • 2

    Aluguel em Nova York é tão caro que uma estagiária passou a ir ao trabalho de avião — e ainda economiza

  • 3

    Você sabe quantos tipos de Pix existem? Conheça Pix Agendado, Automático e Garantido

  • 4

    As empresas da B3 que mais ganharam e perderam valor de mercado em 2025

  • 5

    O que fazer com o prêmio de R$ 1 bilhão da Mega da Virada?

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o FGTS: antecipação de parcelas do saque-aniversário pode diminuir em 2026; entenda
Logo E-Investidor
FGTS: antecipação de parcelas do saque-aniversário pode diminuir em 2026; entenda
Imagem principal sobre o Veja a data do saque de até R$ 1,8 mil do FGTS de dezembro
Logo E-Investidor
Veja a data do saque de até R$ 1,8 mil do FGTS de dezembro
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: saiba onde assistir ao sorteio do prêmio de R$ 1 bilhão
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: saiba onde assistir ao sorteio do prêmio de R$ 1 bilhão
Imagem principal sobre o IPVA SP: como será a isenção para veículos duas rodas?
Logo E-Investidor
IPVA SP: como será a isenção para veículos duas rodas?
Imagem principal sobre o Quina de hoje (26): TEM NOVO HORÁRIO APÓS FERIADO DE NATAL; veja
Logo E-Investidor
Quina de hoje (26): TEM NOVO HORÁRIO APÓS FERIADO DE NATAL; veja
Imagem principal sobre o FGTS: moradores de Dolcinópolis (SP) podem solicitar saque calamidade até 2026
Logo E-Investidor
FGTS: moradores de Dolcinópolis (SP) podem solicitar saque calamidade até 2026
Imagem principal sobre o STF decide que vítimas de violência doméstica recebam benefício do INSS
Logo E-Investidor
STF decide que vítimas de violência doméstica recebam benefício do INSS
Imagem principal sobre o R$ 1 bilhão na Mega da Virada 2025: edição já sorteou prêmio bilionário antes?
Logo E-Investidor
R$ 1 bilhão na Mega da Virada 2025: edição já sorteou prêmio bilionário antes?
Últimas: Investimentos
Confira os 10 melhores fundos multimercados de 2025
Investimentos
Confira os 10 melhores fundos multimercados de 2025

Ouro, metais e inteligência artificial; ranking mostra que fundos temáticos se destacaram este ano

26/12/2025 | 19h17 | Por Luíza Lanza
Itaú Asset lança LFTI11, ETF de Tesouro Selic com prazo menor na carteira
Investimentos
Itaú Asset lança LFTI11, ETF de Tesouro Selic com prazo menor na carteira

Os ETFs de Tesouro Selic são produtos populares pela liquidez e ausência de cobrança de IOF e come-cotas

26/12/2025 | 14h00 | Por Luíza Lanza
Os campeões de 2025: FIIs batem recorde na Bolsa; veja os que mais renderam
Investimentos
Os campeões de 2025: FIIs batem recorde na Bolsa; veja os que mais renderam

IFIX termina o ano nas máximas, com valorização acumulada de 20%; ranking mostra quais fundos mais subiram e os dividend yields de cada um

26/12/2025 | 09h30 | Por Luíza Lanza
XP e Genial veem privatização da Copasa avançar; ainda vale investir em CSMG3?
Investimentos
XP e Genial veem privatização da Copasa avançar; ainda vale investir em CSMG3?

Com mudanças políticas e regulatórias, privatização da Copasa deixa de ser hipótese e divide análises de XP e Genial sobre se ainda vale investir na ação

26/12/2025 | 09h15 | Por Isabela Ortiz

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador