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Investimentos

Prefixados a 19% ou IPCA+ 12,5%? Por que é preciso ter cuidado com esses ativos

Debêntures são boas oportunidades, mas taxas muito elevadas escondem risco maior; especialistas recomendam cautela

Por Luíza Lanza

03/02/2025 | 3:00 Atualização: 31/01/2025 | 17:13

Debêntures são boas opções na renda fixa, mas é preciso critério para escolher. (Imagem: Adobe Stock)
Debêntures são boas opções na renda fixa, mas é preciso critério para escolher. (Imagem: Adobe Stock)

Imagine receber o seguinte e-mail do assessor de investimentos da corretora em que você tem conta: “Oportunidade na renda fixa. Temos neste mês dois títulos de uma empresa com rating AAA, extremamente segura, um prefixado a 19,30% ao ano e outro IPCA+ 12,5% ao ano, ambos para 2029”.

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O ativo em questão é uma debênture, um título de dívida emitido por uma empresa privada que, dado o risco de crédito, remunera o investidor com uma taxa maior do que a oferecida nos títulos de dívida públicos. Com a abertura da curva de juros recente, que levou o Tesouro Direto a níveis de retorno não vistos desde a crise do governo Dilma Rousseff (PT), entre 2015 e 2016, surgiram boas oportunidades de investimento também no crédito privado.

  • Leia mais: Renda fixa também oscila? Entenda o fator que pode impactar seus rendimentos

Mas especialistas defendem que é preciso tomar cuidado com a associação de taxas tão elevadas, como IPCA+12,5% e a classificação “extremamente segura” – geralmente, essas duas coisas não andam juntas.

“Esses níveis de taxa para papéis AAA não existem“, diz Gustavo Saula, analista de renda fixa do Grupo SWM. Ele explica que, desde o final de 2024, quando o mercado passou a exigir mais prêmio de risco dos ativos brasileiros por causa da incerteza com o fiscal e as contas públicas, o nível dos retornos na renda fixa subiu muito. Ainda assim, os títulos de dívidas emitidos por empresas “high grade” – aquelas de maior qualidade e que são classificadas com a melhor avaliação nas agências de rating – têm acompanhado as NTNB-s.

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“A taxa de papéis AAA está rodando até com um spread menos negativo em relação às NTN-Bs. Isso significa que papéis de alta qualidade, hoje, oferecem entre IPCA + 7,50% e 8,50%”, destaca.

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Isso não significa que investir em debêntures não seja uma boa alternativa para 2025. A orientação, no entanto, é escolher ativos mais defensivos, ainda que isso signifique abrir mão de taxas estratosféricas como “IPCA + 12,5%”.

Por que investir em debêntures

Existem dois tipos de títulos de dívida emitidos por empresas do setor privado: as debêntures e as debêntures incentivadas. A diferença é que o segundo grupo tem como objetivo captar recursos para financiar projetos de infraestrutura. Como incentivo, o investidor fica isento de Imposto de Renda (IR).

Assim, mesmo em uma ativo que ofereça uma taxa semelhante à de um título público, o retorno será maior. Nas aplicações do Tesouro Direto, o rendimento é tributado em tabela regressiva, com alíquota mínima de 15%.

“Em termos de rentabilidade, o investidor vai ganhar bem mais investindo em títulos isentos”, diz Saula. “Claro, tudo depende se o emissor vai pagar a dívida ou não. Mas dá para ser bem conservador e ainda montar uma carteira de crédito privado.”

Rafael Ohmachi, sócio e portfólio manager da RB Asset, destaca que a demanda por investimentos em renda fixa, incluindo o crédito privado, cresceu muito – o que também explica a redução do spread de crédito em relação aos títulos do Tesouro. Mas reforça que há boas oportunidades para quem tem um pouco mais de apetite por risco e quer diversificar a carteira, para além do CDI e dos títulos públicos.

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“Têm aparecido boas oportunidades de investimento a taxas elevadas; e há motivos para os títulos estarem sendo negociados nesses níveis que não víamos desde 2016”, diz.

O melhor caminho é optar justamente pelas incentivadas, pensando na isenção de IR, mas observando também outros pontos: quem é o emissor, qual a liquidez do ativo no caso de uma eventual saída antecipada, o prazo do vencimento. “É prudente estar mais conservador nesse momento de alocação”, pontua Ohmachi.

  • Saiba mais: Tesouro Direto dá prejuízo? Entenda os riscos dos títulos públicos em meio às taxas recorde

Como escolher uma boa opção em crédito privado

Apesar de verem boas oportunidades no mercado de crédito privado, os especialistas lembram que o investidor precisa analisar bem a saúde financeira do emissor do título. Isso porque as debêntures não têm cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), como os títulos bancários. Em um eventual problema na companhia, o recebimento dos valores fica comprometido.

“Ao mesmo tempo em que o nível de juro encoraja os investidores, ele é bastante punitivo para as empresas mais alavancadas e, neste ponto do ciclo econômico, sugerimos evitar nomes que estejam com endividamentos mais elevados”, destaca a Ágora Investimentos em relatório.

A orientação da corretora é priorizar empresas cujo momento financeiro seja de baixo grau de endividamento, margens elevadas e faturamento crescente. No geral, isso significa evitar empresas e setores muito ligados à economia doméstica, que sofrem mais com a piora das condições macroeconômicas, como o varejo. “Para a seleção de emissores, preferimos teses de companhias com margens e faturamento mais estáveis, típico das concessionárias elétricas, por exemplo”, diz a Ágora.

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Gustavo Saula, do Grupo SWM, também indica o setor de concessões rodoviárias como emissores de debêntures. “Como é um segmento de renda fixa com remuneração previsível, a capacidade de pagamento da dívida da empresa também é alta.”

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