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- O dia foi de queda nas taxas dos títulos públicos do Tesouro Direto, enquanto os investidores aguardavam a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central sobre a taxa básica de juros Selic
- No final, o colegiado decidiu por manter a Selic em 10,5% ao ano, conforme esperado pelo mercado, ressaltando o cenário “adverso” no exterior e preocupações fiscais no Brasil
- O maior recuo, de 0,09 ponto percentual, foi observado na rentabilidade do Tesouro Prefixado 2035 com juros semestrais. O rendimento do papel fechou o dia em 11,92% ao ano, contra 12,02% na véspera
O dia foi de queda nas taxas dos títulos públicos do Tesouro Direto, enquanto os investidores aguardavam a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central sobre a taxa básica de juros Selic. No final, o colegiado decidiu por manter a Selic em 10,5% ao ano, conforme esperado pelo mercado, ressaltando o cenário “adverso” no exterior e preocupações fiscais no Brasil.
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“Acredito que podemos esperar um dia de grande volatilidade na bolsa na próxima quinta (1), já que tivemos uma decisão de juros nos EUA, no qual também os juros foram mantidos”, afirma Hemelin Mendonça, especialista em mercado de capitais e sócia da AVG Capital. “Isso quer dizer que os ativos de riscos ainda não são tão interessantes, na minha visão, já que ainda temos uma taxa de juros alta.”
O maior recuo, de 0,09 ponto percentual, foi observado na rentabilidade do Tesouro Prefixado 2035 com juros semestrais. O rendimento do papel fechou o dia em 11,92% ao ano, contra 12,02% na véspera. Os Prefixados 2027 e 2031 ofereciam rendimentos de 11,88% ao ano e 12,14% ao ano, respectivamente, 0,07 e 0,09 ponto percentual abaixo da sessão da última terça-feira (30).
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Os papéis atrelados à inflação, conhecidos como IPCA+, também terminaram as negociações com quedas nas rentabilidades ofertadas. A maior foi observada no Tesouro IPCA+ 2029, que saiu de 6,36%, na véspera, para 6,31% ao ano de juro real (acima da inflação). Ainda assim, continua sendo o vencimento com os maiores prêmios.
Veja os preços e taxas do Tesouro Direto no pregão desta quarta.
Título | Rentabilidade anual | Investimento mínimo | Vencimento |
Tesouro Prefixado 2027 | 11,88% | R$ 30,52 | 01/01/2027 |
Tesouro Prefixado 2031 | 12,14% | R$ 33,71 | 01/01/2031 |
Tesouro Prefixado com juros semestrais 2035 | 11,92% | R$ 36,12 | 01/01/2035 |
Tesouro Selic 2027 | SELIC + 0,0809% | R$ 151,25 | 01/03/2027 |
Tesouro Selic 2029 | SELIC + 0,1483% | R$ 150,54 | 01/03/2029 |
Tesouro IPCA+ 2029 | IPCA + 6,31% | R$ 32,20 | 15/05/2029 |
Tesouro IPCA+ 2035 | IPCA + 6,16% | R$ 45,39 | 15/05/2035 |
Tesouro IPCA+ 2045 | IPCA + 6,32% | R$ 36,42 | 15/05/2045 |
Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2035 | IPCA + 6,19% | R$ 43,11 | 15/05/2035 |
Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2040 | IPCA + 6,12% | R$ 43,87 | 15/08/2040 |
Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2055 | IPCA + 6,22% | R$ 42,55 | 15/05/2055 |