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- As taxas dos títulos prefixados do Tesouro Direto aprofundaram queda nesta sexta-feira (19)
- Por volta das 13h, o Prefixado 2027 oferecia rendimentos de 11,61% ao ano, ante 11,71% na véspera
- Já as rentabilidades reais (acima da inflação) do Tesouro IPCA+ operavam em direções mistas
As taxas dos títulos prefixados do Tesouro Direto aprofundaram queda nesta sexta-feira (19). Por volta das 13h, o Prefixado 2027 oferecia rendimentos de 11,61% ao ano, ante 11,71% na véspera. Os vencimentos para 2031 e 2035 também registravam recuos de 0,04 e 0,02 ponto percentual, para 12,15% e 11,98% ao ano.
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Já as rentabilidades reais (acima da inflação) do Tesouro IPCA+ operavam em direções mistas. O título com vencimento para 2045 oferecia retornos de 6,3% ao ano, contra 6,27% na última quinta-feira (18). O IPCA+2035, por sua vez, apresentou queda nos rendimentos, que passaram de 6,16%, na sessão anterior, para os atuais 6,14% ao ano. Esses papéis pagam a variação da inflação mais uma taxa prefixada, que oscila conforme as expectativas econômicas.
Tesouro Direto versus fiscal
A notícia de que o Governo fará uma contenção de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 trouxe alívio aos juros futuros e fez com que as taxas oferecidas pelos prefixados caíssem. Isto porque, em tese, um fiscal mais “azeitado” resulta em uma inflação menor e, consequentemente, juros menores.
Vale lembrar que, quando as taxas dos títulos públicos entram em trajetória de queda, os preços desses papéis sobem. Ou seja, se valorizam para vendas antes do vencimento. O contrário também acontece, isto é, quando as taxas dos títulos sobem muito, esses papéis se desvalorizam para vendas antes do vencimento – e essa variação é conhecida como “marcação a mercado”.
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Veja os preços e rentabilidades do Tesouro Direto nesta sexta (19).