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A redução da receita com aluguel das famílias para cada dia a mais que casas e apartamentos ficam desocupados no Brasil é de R$ 66,6, em média — ou seja, praticamente R$ 2 mil por mês. O dado sobre vacância de imóveis em 2025 foi retirado de estudo feito pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar), da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
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Edson Domingues, economista da UFMG e coordenador do estudo, explica que os resultados destacam a importância de estratégias para a redução do tempo de vacância dos imóveis, tanto do ponto de vista dos proprietários, que enfrentam perdas financeiras significativas, quanto do mercado imobiliário em sua totalidade.
Conforme os pesquisadores, a receita média com aluguel no Brasil é de R$ 1.996, refletindo a soma de todas as Regiões do País e faixas de renda. Caso o imóvel fique desocupado, essa é a quantia média que será perdida pela vacância do ativo. Em São Paulo, esse valor chega a R$ 2.651.
Segundo Lucas Lima, COO do QuintoAndar – empresa que encomendou o estudo divulgado nesta quarta-feira –, dados evidenciam que, quanto maior for a renda familiar, maior é a receita obtida com o aluguel. Para as famílias com faixa de renda de mais de R$ 23.850, por exemplo, a média de renda com o aluguel é de R$ 6.256,02. Veja na tabela a seguir a divisão da renda com aluguel em cada faixa de renda.
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Na visão de Lima, a pesquisa revela que mesmo com a possibilidade de perda de dinheiro com o imóvel parado, vale a pena comprar uma casa ou apartamento para alugar.
“O estudo recente da plataforma mostra que a rentabilidade total de imóveis residenciais no Brasil atingiu 19,1% ao ano, um porcentual bastante expressivo e superior ao período pré-pandemia”, diz Lima. O numero diz respeito a ganhos com locação mais valorização do bem.
No entanto, para evitar que o imóvel fique parado, o proprietário pode deixá-lo mais atrativo com pequenos reparos que cabem no orçamento. Segundo Lima, a limpeza e a pintura aparecem como intervenção eficaz, pois renova o ambiente, passa a sensação de limpeza e permite que o futuro morador se imagine no espaço.
“Existe também o reparo essencial, como verificar e consertar vazamentos, tomadas e torneiras. Garantir que todos os interruptores funcionem e ter lâmpadas que valorizam o ambiente se torna essencial para deixar o imóvel mais atrativo”, explica Lima.
Segundo ele, um imóvel bem conservado, recém-pintado, com instalações elétricas e hidráulicas em perfeito estado e bons acabamentos se destaca nas fotos, o primeiro ponto de contato do potencial inquilino com a casa ou apartamento.
“Ambientes renovados não causam somente uma boa impressão: eles justificam também um valor de aluguel mais alto e acabam por acelerar o processo de locação”, afirma o COO do QuintoAndar.
O estudo também mostra que famílias que recebem até R$ 1.908 chegam a comprometer 48,12% da renda com aluguel na média brasileira. Em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, o comprometimento equivale a 44,32% e 45,44%, respectivamente. Já na alta renda, em famílias com ganhos acima de R$ 23.850, chega a 7,63% em média no País.
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Em São Paulo, tais famílias com renda mais alta gastam em média R$ 3.748,39 com aluguel, enquanto no Rio de Janeiro, esse montante cai para R$ 2.130,88.
Os dados que fundamentam o estudo foram coletados em abril deste ano.
Aluguel mensal dividido por 30 dias resulta em perda diária de aproximadamente R$ 2 mil/mês, o equivalente a R$ 66,6/dia.
Sim, pintura neutra, limpeza profunda e reparos essenciais costumam reduzir vacância e sustentar preço melhor.
No recorte do estudo, o aluguel pesa mais entre famílias de baixa renda, que chegam a comprometer 48,12% do orçamento (média Brasil). Em SP, porcentual chega a 44,32% e no RJ, a 45,44%.
O estudo cita rentabilidade total de 19,1% a.a. no Brasil, contando ganho com aluguel e valorização do bem.
Boas fotos, iluminação, descrição objetiva (diferenciais/condomínio/infraestrutura) e preço compatível com a região aceleram a locação.
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