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- O fundo Verde, da Verde Asset Management, obteve 4,19% de rentabilidade em março, quatro vezes mais que o rendimento de 0,92% do CDI no mês
O fundo Verde, da Verde Asset Management, obteve 4,19% de rentabilidade em março, quatro vezes mais que o rendimento de 0,92% do CDI no mês. No acumulado do ano, o fundo soma 7,13% de alta.
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Em sua carta de gestão mensal, a gestora de Luis Stuhlberger afirma ter tido “ganhos expressivos” com as posições tomadas em juros nos mercados desenvolvidos e pelo portfólio de ações, incluindo opções de petróleo.
O destaque do mês, na visão da Verde, foi a “reprecificação violenta” das taxas de juros pelo mundo, uma confirmação do efeito que as pressões inflacionárias têm nas políticas monetárias nos bancos centrais globais.
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No leste europeu, a guerra entre Ucrânia e Rússia segue uma trajetória similar à de fevereiro, quando a última carta da gestora de Stuhlberger destacou como o risco geopolítico do conflito voltara com força total nas commodities.
Dado o cenário, a Verde se diz surpresa com a maneira como o mercado de ações reagiu, absorvendo bem o aumento nas taxas de desconto. Mas ainda existe cautela quanto à duração desse movimento. “O mercado brasileiro está sendo levado por forças e fluxos macro em grande medida fora de seu controle ou influência. A forte alta dos preços das commodities traz um enorme benefício para nossa balança comercial, e explica em grande medida a boa performance do Real e do Ibovespa”, diz a carta de março.
A previsão da gestora, porém, não é de que os ventos sigam favoráveis ao Ibovespa por muito tempo: a aproximação do período eleitoral tende a aumentar o ruído político e a volatilidade no mercado interno. “A (relativa) calmaria do noticiário local deve ser apenas temporária, à medida que a fase aguda do ciclo eleitoral se avizinha, e a disputa dá sinais que será mais competitiva do que o consenso imaginava até pouco tempo atrás”, pontua a Verde.
Ainda assim, a gestora mantém suas posições na bolsa brasileira: “O fundo mantém suas posições tomadas em juro nos EUA e em menor medida na Europa. Também estamos comprados em inflação implícita no Brasil, e em petróleo via opções. As alocações de bolsa estão concentradas em ações brasileiras”, finaliza.
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