A semana vai chegando ao fim em meio ao maior apetite por risco nos mercados internacionais após a China anunciar o relaxamento de algumas restrições referentes à proliferação da Covid-19. Como resultado, os índices futuros de Nova York e as principais bolsas da Europa sobem, com exceção de Londres, onde os dados de atividade do Reino Unido sugerem que o Banco da Inglaterra (BoE, o banco central britânico) deverá manter juros mais altos por mais tempo para conter a inflação.
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Para além dos mercados acionários, o desempenho das commodities também é sustentando pelas mensagens vindas do gigante asiático, com os contratos futuros de petróleo avançando na manhã desta sexta-feira (11), enquanto durante a madrugada os preços futuros do minério de ferro fecharam em forte alta de 5,04% em Dalian, aos US$ 99,52 por tonelada.
Finalmente, no mercado global de moedas, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a outras moedas, recua por conta da menor busca por proteção.
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No Brasil, apesar das incertezas que levaram ao tombo dos ativos financeiros domésticos nos últimos dias ainda pairarem no ar, o ambiente externo mais favorável pode abrir espaço para uma tomada pontual de risco dos investidores, trazendo alívio especialmente para aqueles que oscilaram mais recentemente.
Agenda econômica
Brasil: O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga (9h) o volume de serviços prestados em setembro, cuja mediana das estimativas aponta para uma alta de 0,4%, após 0,7% em agosto. Entre os eventos, o conselho político da transição de governo se reúne no CCBB, em Brasília (10h), e o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, fala em evento (11h45).
Os diretores Diogo Guillen e Fernanda Guardado participam da terceira reunião trimestral com
economistas para preparação do RTI (10h30).
EUA: Destaque apenas para a pesquisa da Universidade de Michigan sobre o sentimento do consumidor (12h).
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