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Abertura de Mercado: Exterior misto antes de balanços e investidores locais olham IBC-BR

Veja a agenda econômica do dia no Brasil e no mundo

Abertura de Mercado: Exterior misto antes de balanços e investidores locais olham IBC-BR
Para investidores, saber o que são debêntures é importante ao lidar com títulos de dívidas de empresas privadas. Foto: Pixabay
O que este conteúdo fez por você?
  • O humor no exterior é misto nesta terça-feira, com índices futuros das bolsas de NY em alta e bolsas europeias em baixa
  • As bolsas asiáticas fecharam em baixa generalizada, uma vez que a disseminação do Coronavírus pelo mundo, em particular nos EUA
  • No Brasil, as atenções ficam voltadas para o IBC-Br de maio, que deve mostrar que o pior momento da pandemia foi o tombo de 9,73% de abril

O humor no exterior é misto nesta terça-feira, com índices futuros das bolsas de NY em alta e bolsas europeias em baixa. As bolsas asiáticas fecharam em baixa generalizada, uma vez que a disseminação do coronavírus pelo mundo, em particular nos EUA, e atritos entre Washington e Pequim voltaram a pesar no recente apetite por risco, deixando indicadores positivos da balança comercial da China em segundo plano.

A China teve alta inesperada nas exportações e importações em junho. Entretanto, na Europa, vários números de atividade ficaram abaixo do esperado – produção industrial da Zona do Euro, índice ZEW da Alemanha, produção industrial do Reino Unido, além do PIB do Reino Unido, que cresceu 1,8% em maio, ficando bem aquém da expectativa de alta de 5%.

No entanto, o que mais pesa, é o temor com a escalada de casos de Coronavírus nos Estados Unidos. Ainda hoje, antes da abertura das bolsas americanas, os investidores devem monitorar os resultados de JP Morgan, Delta Airlines, Citigroup e Wells Fargo.

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No mercado de commodities, os contratos futuros de petróleo também operam em baixa nesta manhã, ampliando perdas de mais de 1% da sessão anterior, em meio a temores de que uma reunião amanhã da Opep+ confirme que o grupo reduzirá cortes em sua produção à partir de 1o de agosto.

No Brasil, as atenções ficam voltadas para o IBC-Br de maio, que deve mostrar que o pior momento da pandemia foi o tombo de 9,73% de abril, uma vez que a mediana das estimativas aponta para alta de 4,4%.

Em termos de juros, as apostas para Selic em agosto seguem ainda divididas entre manutenção em 2,25% ou corte de 0,25 p.p. O dólar, por sua vez, que fechou a sessão de ontem cotado a R$ 5,38, também fica no radar dos investidores.

Para o Ibovespa hoje, esperamos uma abertura sem muito folego, com os investidores no aguardo pela abertura das bolsas americanas para firmar movimento.

Agenda econômica 14/07

Brasil: O destaque local é a divulgação do índice de atividade econômica do Banco Central (IBC-BR) de maio, às 9hrs.

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EUA: São esperados índices de preços ao consumidor (CPI) de junho, às 9h30 e os dados semanais sobre estoques e derivados de petróleo, às 17h30.

 

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